segunda-feira, 16 de maio de 2011

SC: chuva destrói salas de faculdade e deixa 1,4 mil sem aulas

Salas de aula e setores administrativos da Esag, localizada em Florianópolis, foram destruídos pela chuva . Foto: Fabrício Escandiuzzi/Especial para Terra
Salas de aula e setores administrativos da Esag foram destruídos pela chuva
Foto: Fabrício Escandiuzzi/Especial para Terra

Fabrício Escandiuzzi /TERRA/Direto de Florianópolis
 
O prédio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas -Esag, ligado à Universidade Estadual de Santa Catarina, foi interditado pela Defesa Civil nesta segunda-feira devido aos estragos causados pela chuva do fim de semana. Salas de aula e setores administrativos da faculdade, localizada em Florianópolis, foram destruídos pela água e 1,4 mil estudantes tiveram as aulas suspensas nesta semana.As instalações do prédio sofreram danos calculados em aproximadamente R$ 300 mil. O local passava por uma reforma e o telhado não foi coberto pela empreiteira no fim de semana. Com as chuvas dos últimos dias, 12 salas de aula foram inundadas. Setores da administação e um auditório reformado há seis meses também sofreram danos. Além dos alagamentos, o teto cedeu em vários locais e computadores foram destruídos. A direção da entidade terá que contratar serviços emergenciais para a limpeza das salas afetadas.
Na manhã desta segunda-feira, alguns buracos foram feitos nas paredes para que a água escoasse. Técnicos do Instituto Geral de Perícia de Santa Catarina devem realizar um laudo no local e existe a possibilidade da empreiteira ser responsabilizada pelos danos. O diretor da faculdade, Mário César Barreto Morais, disse que o local foi interditado por motivo de segurança dos alunos. "A água danificou todo o forro e parte do telhado ainda apresenta risco de cair", disse. "Temos 1.480 estudantes diretamente afetados por esse problema".Segundo a instituição, as aulas devem ser retomadas na próxima segunda-feira. A entidade busca uma saída emergencial para atender os alunos no decorrer da semana. "Estamos contando com o apoio do governo para reverter essa situação", disse o diretor. "Sete das 12 salas atingidas foram praticamente destruídas. Outros centros de ensino devem nos auxiliar para que o semestre não seja prejudicado".

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