O padre Luís Miguel Campos Mendes (foto), 37, vice-reitor do Seminário do Fundão, em Portugal, está sendo acusado por internos e seus familiares de abuso sexual. À noite, de acordo com as acusações, ele se deitava com as crianças, sob o lençol, e as masturbava. “E fazia algumas coisas mais”, disse um interno que testemunhou alguns assédios. Pelo menos cinco crianças confirmaram que sofreram abuso.
Preso em domicílio, o padre negou que vinha molestando as crianças, mas admitiu que dormia com algumas delas, para “confortá-las” por estarem longe da família ou doente. Disse que tocava no rosto das crianças e fazia cócegas para que rissem e que cuidava delas como se fosse seu pai e mãe.
Um adolescente de 15 anos contou que à noite, no dormitório, a turma escolhia um garoto para ficar acordado, de modo a avisar quando o padre chegasse. “"Fazíamos vigias para nos protegermos, para fugir do padre.”
O padre Mendes disse a um juiz que sofre de depressão há cerca de cinco anos por causa de excesso de trabalho.
Uma mãe de uma vítima não fazer sentido a alegação do padre, porque, ela como enfermeira, nunca soube que a pedofilia sirva de cura para a depressão.
A polícia teve de acalmar um pai que queria invadir o seminário ou a casa do padre para matá-lo.
O consumia pornografia e gostava de se vestir de mulher. A polícia descobriu em seu computador havia uma foto onde ele e um ex-aluno estavam vestidos de mulher.
Também havia fotos de seminaristas com pênis excitado e parte do corpo coberto com espuma de barbear.
O padre vai ser julgado por 18 crimes de abuso sexual.
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