quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Família de Michael Jackson perde ação contra empresa de shows

Chegou ao fim nesta quarta-feira (2) o processo que Katherine Jackson, mãe do cantor Michael Jackson, movia contra a empresa AEG Live, responsável pela série de shows que o cantor faria em 2009, quando veio a falecer. Os jurados chegaram ao veredicto de que a empresa não foi responsável pela morte do cantor. "Não poderíamos estar mais satisfeitos com a decisão do júri", disse Marvin S. Putnam, advogado da AEG. Em setembro, ele já havia declarado no tribunal que Jackson era totalmente responsável por suas escolhas: "Eles fez algumas escolhas ruins que terminaram em uma horrível tragédia", argumentou. Katherine alegava que a empresa foi negligente ao contratar Conrad Murray para ser médico pessoal de seu filho. A matriarca, que também representava os filhos do astro pop, chegou a pedir uma indenização no valor US$ 40 bilhões.

No entanto, se ganhasse a ação, o valor chegaria no máximo a US$ 1 bilhão. Depois do veredicto, Katherine disse a jornalistas que estava bem. Michael Jackson morreu no dia 25 de junho de 2009 devido a uma overdose de remédios, entre eles o anestésico Propofol, que foi administrado por Murray. Testemunhas do caso contaram que o astro viu na turnê de "This is It" uma forma de "redenção", após ele ter sido absolvido no caso envolvendo abuso de menores. Com a proximidade dos shows, Jackson teria revelado uma faceta insegura e começou a ter problemas para dormir. Ele teria encontrado em Murray a pessoa disposta a medicá-lo com anestésicos. O julgamento revelou ainda que o cantor sabia dos riscos que corria. Em seu argumento final, Putnam disse que a AEG nunca teria deixado Jackson continuar com o uso de medicamento caso soubesse do fato. Ainda no julgamento, foi revelado que Murray recebia US$ 150 mil por mês para administrar a medicação no cantor. O "contrato" teria ajudado o médico que estava afundado em dívidas. Os advogados da AEG corroboraram que a decisão final sempre fora do artista. Em 2011, Murray foi condenado à pena de quatro anos de prisão por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Em outubro deste ano ele poderá ganhar liberdade, após ter cumprido dois anos de prisão.

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