quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Mia Farrow diz que Frank Sinatra pode ser pai de um de seus filhos

A atriz Mia Farrow afirmou que existe a possibilidade de que o cantor Frank Sinatra seja o pai de um de seus filho, ao invés do cineasta Woody Allen. Em entrevista à revista "Vanity Fair", Farrow disse que seu filho biológico com Allen, Ronan Farrow, 25, "possivelmente" poderia ser filho de Sinatra. "Nós nunca nos separamos de verdade", acrescentou a atriz, dizendo que nunca foi feito um teste de DNA para confirmar a paternidade do jovem. Contatada pela publicação, Nancy Sinatra, filha do cantor, falou que Ronan é tratado como membro da família.

"Ele é uma grande parte de nós e nós somos abençoados de tê-lo em nossas vidas", disse. O rapaz se pronunciou sobre o caso nesta quarta-feira (2) fazendo uma piada no Twitter. "Ouçam, nós todos somos 'possivelmente' filhos de Frank Sinatra", escreveu. A mensagem foi retuitada por sua mãe, que tem um total de 14 filhos, tanto adotados quanto biológicos. Farrow e Sinatra se casaram em 1966, em Las Vegas. Na época, ela tinha 21 anos e ele, 50. O casamento chegou ao fim 18 meses depois, após a atriz se recusar a abandonar o papel do clássico "O Bebê de Rosemary" para atuar em um filme do marido. O cantor morreu em maio de 1998. Em 1980, Farrow deu início a seu relacionamento com Allen e estrelou 13 filmes do diretor. O relacionamento terminou em 1992, quando a artista descobriu que o cineasta estava tendo um caso com sua filha adotiva Soon-Yi Previn, então com 22 anos. Ronan Ronan, apesar do drama familiar, foi uma criança prodígio. Ele entrou na faculdade aos 11 anos, na Bard College, e se formou aos 15, se tornando o mais jovem a se graduar na instituição. Depois, ele foi estudar direito na famosa Yale Law School, de onde saiu aos 21 anos. Após concluir os estudos, Ronan trabalhou como conselheiro especial do Departamento de Estado norte-americano, ao lado de Hillary Clinton. Ele também já foi porta voz da Unicef, entre 2001 e 2009. Ronan chegou a criticar publicamente Allen em 2011 por conta do relacionamento com Soon-Yi, de acordo com o jornal "Daily Mail": "Ele é meu pai e é casado com minha irmã. Isso me faz o filho e o cunhado dele. Isso é uma enorme transgressão moral. Não posso vê-lo. Não posso ter uma boa relação com meu pai e ser moralmente consistente. Dizer que Soon-Yi não é minha irmã é um insulto para todas as crianças adotadas". Acusações de abuso sexual Além do polêmico relacionamento com Soon Yi, ainda pairam sobre Woody Allen acusações de abuso sexual contra Dylan, filha adotiva dele com Farrow que hoje está casada e trocou seu nome para Malone. Na época da separação de Allen e Farrow, os dois se envolveram em uma batalha legal pela custódia dos três filhos – Dylan, Ronan e o também adotado Moshe – e a atriz acusou o cineasta de abusar da menina.

O juiz, porém, não levou o caso adiante por considerar que não havia provas suficientes. Dylan falou sobre o abuso para a "Vanity Fair", durante uma entrevista na qual recusou-se a mencionar o nome de Allen e disse que ainda sente medo dele. "Tenho medo dele, da imagem dele", confessou, acrescentando que gostaria de ter testemunhado na época das acusações. "Nunca me pediram para testemunhar. Se eu pudesse falar com a Dylan de sete anos, eu diria para ela ser corajosa e testemunhar". Ela revelou que ainda se lembra de momentos do abuso. "Há muitas coisas que não lembro, mas lembro do que aconteceu no sótão. Eu lembro o que eu vestia e o que não vestia. As coisas que me deixavam desconfortável me faziam pensar que eu era uma criança má, porque eu não queria fazer o que ele mandava. Eu tinha sete anos. Estava fazendo aquilo porque estava assustada. Eu queria que aquilo parasse". Dylan ainda contou que Allen tentou fazer contato com ela enquanto ela estava na faculdade. Ele enviou à filha um envelope, usando o nome falso de Lehman, com uma carta e várias fotos dos dois juntos. Na mensagem, ele escreveu "ainda penso em você como minha filha e minhas filhas pensam em você como uma irmã". Procurado pela revista, o advogado de Allen negou as acusações e disse que não comentaria a respeito da carta. Em uma entrevista de 2005, também para a "Vanity Fair", Allen disse que não tinha mais contato com os filhos de seu relacionamento com Farrow. "Eu me sinto terrível quanto a isso. Gastei milhões de dólares e lutei por anos na corte, mas não consegui reverter a situação", declarou ele.

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