Emílio e Bola, do "Pânico", dizem sentir falta da amizade de Sabrina Sato

Após sete meses do rompimento de contrato entre Sabrina Sato e o programa "Pânico", no qual a apresentadora esteve por cerca de onze anos, os líderes do humorístico, Bola (Marcos Chiesa) e Emílio Surita conversaram com o UOL e afirmaram sentir falta da relação pessoal que tinham com a artista. Com a ida de Sabrina para Record, eles não se falaram mais e a amizade ficou abalada. Emílio assumiu ter saudade da amizade com Sabrina, mas como um ex-namorado após o término de uma longa relação, fez questão de dar uma cutucada ao dizer que ela não faz falta no "Pânico". "Sinto mais falta da Sabrina amiga do que da profissional. Sinto falta da Sabrina que ia às reuniões [de pauta]. Foram onze anos juntos, éramos amigos. Todo mundo gostava muito dela. No quesito profissional é natural cada um seguir seu caminho e vir outra pessoa [apesar de o lugar da japa não ter sido preenchido]. Mas não fez diferença nenhuma para gente ['Pânico'] em relação à audiência, faturamento, está tudo igual", declarou Surita. Amo o Emílio! Sinto muita saudade dele como amigo. Ele me ensinou tudo de televisão e rádio. Sempre foi um irmão mais velho para mim. O Emílio é um gênio da comunicação Sabrina Sato retribui o carinho de Emílio Questionado se iria ao "Programa da Sabrina", da Record, caso fosse convidado, Emílio respondeu com tom de dúvida. "Acho que ela ia querer, não tenho o perfil [risos]".

Apesar de expressar seu carinho à amiga, Bola deixou claro que não concordou com a saída de Sabrina do programa. "Qualquer um que sai do 'Pânico' faz falta, mas não é aquela coisa 'Nossa, a Sabrina saiu e vamos morrer, o programa vai acabar'. Ela está tocando a vida dela e nós estamos tocando a nossa, a audiência está bem. Mas foi um negócio chato, não queríamos que a japa saísse. Conheço a japa há 10 anos, desde que ela chegou na rádio [Jovem Pan], ela é minha irmãzona. Não tenho nenhuma bronca, nenhuma raiva, mas confesso que não gostei de como as coisas foram feitas. Quero que ela seja feliz, toque a vida dela e a gente toca a nossa", declarou Bola, que não conversou mais com a apresentadora. Sinto mais falta da Sabrina amiga do que da profissional. Sinto falta da Sabrina que ia às reuniões [pauta]. Foram onze anos juntos, éramos amigos. Todo mundo gostava muito dela. No quesito profissional é natural cada um seguir seu caminho afirma Emílio Surita sobre Sabrina Sato Sabrina e Emílio tinham uma relação muito próxima, se falavam diariamente, e a apresentadora ligava, inclusive, para lamentar fim de namoro com o amigo. A apresentadora conversou com a reportagem e retribuiu o carinho dos ex-companheiros. "Amo o Emílio! Sinto muita saudade dele como amigo. Ele me ensinou tudo de televisão e rádio. Sempre foi um irmão mais velho para mim. O Emílio é um gênio da comunicação. E o mais importante é que ele é generoso. Foram mais de 10 anos, passávamos o dia inteiro conversando. O Bola mora no meu coração também". Como já disse em outras entrevistas, Sabrina justificou suas escolhas que a levaram à saída do "Pânico". "Sofri muito, muito para me despedir. Foi difícil, porque amo eles. Mas precisava ir atrás dos meus sonhos, cuidar da minha vida. Foi igual quando saí de casa para morar em São Paulo". Depois de assinar contrato com a emissora de Edir Macedo em dezembro de 2013, Sabrina estreou em abril seu programa solo, exibido aos sábados e tem mantido a vice-liderança do horário, com uma média de oito pontos no Ibope. A direção da Band não ficou confortável com decisão da apresentadora. Segundo nota publicada pelo colunista do UOL, Flávio Ricco, existiram queixas, inclusive, sobre a maneira como tudo aconteceu. Alega-se que a direção da Bandeirantes nunca foi informada das conversas que ela vinha mantendo, há quase dois meses, com a concorrente e sem ter ao menos a possibilidade de negociar a sua permanência. Um dos criadores do "Pânico", Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como Tutinha, alfinetou Sabrina durante participação no programa "Morning Show", da rádio Jovem Pan. Questionado sobre o que desejava para Sabrina, que se despediu do humorístico na madrugada desta segunda, Tutinha foi direto. "Nós desejamos que ela se dane", disse aos risos. Em tom debochado, ele ainda comparou a saída da apresentadora com uma traição amorosa: "Tomamos um corno na cabeça. É triste tomar uns cornos da namorada de dez anos". O empresário, dono da Jovem Pan, ainda criticou Sabrina por ter falado, em sua carta de despedida, que a saída do programa "dói demais". "Lágrimas de crocodilo. Como uma pessoa que fala que dói vai lá e dá um tiro na nuca de todo mundo? Então não dói tanto, né?"