segunda-feira, 16 de março de 2015

Morte no primeiro capítulo entrelaça vida das protagonistas de "Babilônia"

As vidas da batalhadora Regina (Camila Pitanga), da invejosa Inês (Adriana Esteves) e da inescrupulosa Beatriz (Gloria Pires) são entrelaçadas logo no primeiro capítulo de "Babilônia" graças a um crime. Embora os telespectadores saibam, de cara, que a responsável pela morte de Cristóvão (Val Perré) é Beatriz, o autor do assassinato permanecerá um mistério para a maioria dos personagens durante boa parte da nova novela das 21h, que estreia nesta segunda-feira (16). Pai de Regina, o motorista do milionário Evandro (Cássio Gabus Mendes) é a ponte que Beatriz precisava para chegar ao coração do ricaço e, consequentemente, a um posto privilegiado na construtora Souza Rangel, comandada por ele. É a oportunidade perfeita para refazer sua carreira e recuperar o dinheiro perdido com um escândalo que a deixou falida. Morando em Portugal, a arquiteta projeta um edifício que desaba - e destrói sua reputação.

Viúva e de volta ao Brasil, ela tem um plano: casar-se com Evandro. O momento cai como uma luva, já que Marta, mulher do dono da construtora, enfrenta uma doença grave, em estágio terminal. E é aí que entra Cristóvão: dono de informações privilegiadas sobre a rotina dos patrões, o chofer fornece elementos para Beatriz se passar por amiga de Marta. É graças a ele que a vilã, por exemplo, vai visitar a paciente, já sedada, pouco antes de o empresário chegar ao hospital. Com a cara mais lavada do mundo, ela afirma que as duas sempre foram próximas, e que a doença uniu ainda mais a dupla. Assim que Marta morre, Beatriz começa a seduzir o empresário, e os dois passam o Ano Novo juntos em Paris, onde o empreiteiro vai jogar as cinzas da mulher. Enquanto consegue o cobiçado anel de noivado, a arquiteta usa todo seu poder de sedução para tornar o empregado seu aliado e amante. "Cristóvão ama a esposa, é responsável com a família. Mas não é perfeito. Ele já teve outras amantes, e gosta do sexo com a Beatriz", conta Perré. No entanto, a relação entre os dois começa a se deteriorar quando o motorista resolve pedir ajuda à amante.

Quando descobre que a mulher, Dora (Virgínia Rosa), precisa de um transplante do coração com urgência, ele exige dinheiro. "Com isso, ele acredita que vai conseguir furar a fila de espera e conseguir a cirurgia", explica o ator. A tensão entre os dois cresce a partir daí, e a presença de Inês atrapalha ainda mais a dinâmica dos dois. Após ser humilhada no reencontro com a amiga de infância, numa festa luxuosa, a advogada flagra Beatriz e o motorista aos beijos e decide segui-los para filmar tudo. Com o material em mãos, ela decide chantagear a noiva de Evandro e passa a seguir Cristóvão, para conseguir mais informações sobre a (agora) rival. Num determinado momento, ela o confronta, e a arquiteta observa a dupla. Daí, deduz que está sendo vítima de um golpe e decide se livrar de vez do chofer. Beatriz atrai o amante para uma armadilha e atira nele. Em seguida, põe em prática seu plano para culpar Inês pelo crime: ela liga para a advogada, que ainda não sabe do assassinato, e marca um encontro. A arquiteta, então, coloca a arma do crime numa pasta e inventa uma desculpa para que a advogada deixe suas impressões digitais no revólver. Só no dia seguinte, Inês fica sabendo da morte. Apenas as duas vão saber o que realmente aconteceu, e agora cada uma guarda uma prova contra a outra, dando início a uma relação tensa entre elas. Enquanto isso, Regina nem desconfia de quem seja o responsável pela morte do pai, que vai afetar a vida de todos em sua família. "A novela inteira vai haver esse suspense: será que vão descobrir quem matou? A gente viu, mas os personagens não sabem. E a Regina vai atrás de justiça, ela sempre quer justiça", adianta o autor Gilberto Braga, que escreve a novela com Ricardo Linhares e João Ximenes Braga.

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