terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Cidade do Samba, no Rio, volta a ter novos focos de incêndio

FELIPE CARUSO
DO RIO

Os barracões atingidos por um incêndio ontem (7) na Cidade do Samba, na região portuária do Rio, voltaram a ter focos de fogo nesta terça-feira, devido ao material inflamável que ainda há no local e pelo forte calor que é registrado no Rio.
Um foco de incêndio ocorreu por volta das 11h30 no barracão da escola Grande Rio. Os bombeiros, que permanecem no local para o trabalho de rescaldo, controlaram as chamas rapidamente. Homens da corporação devem permanecer no local por tempo indeterminado.
Apesar de não poderem entrar na Cidade do Samba, integrantes das escolas de samba Grande Rio e União da Ilha permanecem do lado de fora e tentam definir as estratégias de retirada dos objetos que permanecem no local e de reconstrução do barracão. Além dos barracões das duas escolas, também foi atingido pelo incêndio de ontem o barracão da Portela e da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro). Por conta dos estragos foi definida uma mudança na ordem dos desfiles. Como as três escolas atingidas desfilariam na segunda-feira (7 de março), os presidentes decidiram que a Portela passará para o domingo, sendo substituída na segunda-feira pela Mocidade Independente de Padre Miguel.
Editoria de Arte/Folhapress

O folião que não estiver satisfeito com a mudança nos desfiles vai poder pedir o dinheiro de volta. Segundo o coordenador de vendas da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), Eron Schneider, não será possível fazer trocas porque os ingressos estão esgotados.
"De qualquer forma, teremos uma lista de espera para quem quiser aguardar possíveis casos de devolução de ingressos esgotados. Todos os foliões -- de dentro e fora da cidade-- devem visitar o nosso site ou telefonar para central de vendas de ingressos (0/xx/21/2233-8151) para se informar sobre o processo de devolução do dinheiro", disse à Folha Schneider.
DEMOLIÇÃO
Uma vistoria preliminar feita pela Defesa Civil, após o incêndio, detectou a necessidade de demolição do segundo pavimento dos galpões das escolas de samba.
Segundo a assessoria do órgão, o andar superior foi comprometido e a demolição precisa ser iniciada o mais rápido possível. Após a retirada dos escombros, a Defesa Civil fará uma nova vistoria para verificar se o térreo foi afetado. Segundo o diretor de Carnaval da Liesa, Elmo José dos Santos, as escolas vão dividir funções para ajudar as que foram prejudicadas pelo fogo. "Cada um vai dizer o que pode fazer para ajudar", disse ele. A ideia, de acordo com Santos, é que as nove escolas que não foram atingidas emprestem pessoal, material e espaço em seus barracões para ajudar na recuperação.
Felipe Dana/AP
Incêndio destrói barracão de escolas na Cidade do Samba, na região portuária do Rio de Janeiro

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