(EFE).- A relíquia de João Paulo II que será exposta à veneração dos fiéis no dia 1º de maio por ocasião de sua beatificação será uma pequena ampola com sangue do papa, colocada em um relicário fabricado para a data, informou o Vaticano nesta terça-feira.
Como é habitual nas beatificações, após a proclamação se leva ao altar maior uma relíquia do novo beato e o Vaticano quis explicar "com precisão", por meio de um comunicado, a origem da relíquia que será exposta.Nos últimos dias da doença de João Paulo II, os médicos que o tratavam extraíram seu sangue, que foi enviado ao Centro de Hemotransfusão do Hospital Bambino Gesù, propriedade do Vaticano, para o caso de precisar de transfusões.Como o procedimento não foi necessário, o sangue extraído permaneceu conservado em quatro ampolas.Dois deles foram entregues ao seu secretário particular, o atual cardeal da Cracóvia (Polônia), Stanislaw Dziwisz, e os outros dois permaneceram no hospital, "devotamente cuidados pelas freiras do hospital", acrescentou o Vaticano.Por ocasião da beatificação, as duas ampolas foram colocadas em relicários fabricados pelo Escritório das Celebrações Litúrgicas do papa Bento XVI.
Uma delas será apresentada à veneração dos fiéis no dia 1º de maio e depois ficará conservada no Vaticano. A outra será devolvida ao Hospital Bambino Gesù, onde será novamente custodiada pelas freiras.
O Vaticano assinalou que o sangue de João Paulo II se encontra em estado líquido devido à substância anticoagulante presente nas ampolas no momento no qual foi extraído.
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