quarta-feira, 8 de junho de 2011

EDUCAÇÃO FALIDA-SP: alunos da rede estadual terão plantão de dúvidas em matemática

Um projeto-piloto, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), professores da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadores da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), irá oferecer um plantão para ajudar os estudantes com dificuldade na disciplina de matemática.
O projeto, chamado "Tem + Matemática", começa a funcinar a partir de agosto para alunos do 7º e 9º anos do Ensino Fundamental da rede estadual durante o contraturno das aulas regulares. A iniciativa terá estudantes de cursos de licenciatura da disciplina à frente da monitoria.
A Secretaria já definiu uma lista das 432 escolas, sendo 127 do interior e 305 da capital e Grande São Paulo, que já podem fazer a pré-inscrição até o dia 8 de junho, no site da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores (http://www.educacao.sp.gov.br), no link "+ Matemática".
As unidades pré-inscritas participarão de um sorteio, que definirá as escolas contempladas. Na primeira etapa, serão beneficiadas 100 escolas e cerca de 3.600 alunos. Cada uma das unidades poderá formar até seis grupos de monitoria, com, no máximo, seis alunos. As sessões acontecerão na própria escola, duas vezes por semana, durante 90 minutos. O monitor auxiliará os estudantes em relação ao conteúdo ensinado pelo professor de matemática em sala de aula. De acordo com o secretário de Estado da Educação, professor Herman Voorwald, o universitário não vai substituir o docente, mas complementar seu trabalho ao dar um tratamento individualizado aos alunos com maior dificuldade. "O reforço ainda vai facilitar a prática didática do professor em sala de aula, o que pode até ajudar de forma positiva o desempenho dos demais estudantes", complementa o secretário. Os monitores serão contratados pelo BID e supervisionados pela Secretaria. Para o desempenho da função, receberão bolsa-auxílio no valor de R$ 400, para 12 horas semanais, ou R$ 200, para seis horas semanais.
Sindicato anuncia greve dos professores estaduais no RJ

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) informou que, em assembleia na tarde desta terça-feira, os educadores decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. De acordo com o Sepe, a falta de disposição do governo estadual em negociar e atender as reivindicações dos professores e funcionários das escolas foi o principal motivo para a decisão.
Outra razão apontada pelo sindicato foi a revolta gerada na categoria com o "tratamento repressivo dispensado pelo governo estadual contra a mobilização dos bombeiros". Na quinta-feira, os profissionais de educação devem se unir aos bombeiros em um ato nas escadarias da Assembleia Legislativa, a partir das 16h, para pressionar os deputados estaduais a intercederem junto ao governo do Estado, com objetivo de reabrir as negociações em torno das reivindicações das duas categorias.
O sindicato informou que cerca de 2 mil professores participaram da reunião. A próxima assembleia da rede estadual será realizada no dia 14 de julho, no Clube Municipal na Tijuca, a partir das 14h. Neste encontro, a categoria irá decidir os rumos da greve. Segundo o sindicato, os professores cobram do governo um reajuste emergencial de 26%, a incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015) e o descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos da educação estadual, entre outras reivindicações. O sindicato havia anunciado para esta terça-feira uma paralisação nas atividades, com a participação de pelo menos 70% dos servidores. Nesta tarde, a secretaria estadual de Educação afirmou em comunicado que apenas 294 educadores paralisaram as atividades nos dois primeiros turnos de hoje. "Isso representa 0,5% dos 51 mil docentes que atuam nas salas de aula da rede estadual de ensino". A secretaria disse ainda que está em permanente contato com as Secretarias de Fazenda e de Planejamento para analisar mais melhorias para a categoria. A rede estadual de ensino conta com 1.457 unidades escolares, 1,1 milhão de alunos e 75 mil professores. Ainda não se sabe quantos profissionais devem aderir ao movimento grevista.

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