Reunidos nesta sexta-feira em assembleia no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo), professores da rede estadual de São Paulo decidiram votar contra a proposta de greve em maio. A categoria preferiu marcar nova assembleia para o dia 15 de junho.
A assembleia transcorreu de forma pacífica e a Polícia Militar se limitou a impedir que os professores ocupassem a avenida Paulista, uma das principais da cidade.
"A greve foi descartada. Acho que tem que ter essa maturidade. O governo ainda tem a justificativa de que a data-base [dos professores] é julho e qualquer coisa que se fizer antes disso pode antecipar um entendimento da sociedade de que o sindicato não está respeitando a própria legislação que trata da composição salarial", disse a presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Maria Izabel Azevedo Noronha.A categoria decidiu investir em um calendário de mobilização por reajuste salarial e para que sejam garantidas a atividades extraclasse 14 das 40 horas da jornada semanal dos professores. O sindicato quer fazer uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir a situação dos professores da rede pública.
A Secretaria de Educação do Estado não se manifestou sobre os temas discutidos na assembleia.
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