Declarações de Anders Behring Breivik chocaram parentes de vítimas.
Ele é julgado em tribunal de Oslo por ataques cometidos em julho de 2011.
O ultradireitista Anders Behring Breivik, que está sendo julgado pela morte de 77 pessoas no ano passado na Noruega,
provocou o espanto do público presente nesta quarta-feira (20) na sala
de audiências do tribunal, ao traçar um paralelo entre o sofrimento
infringido às famílias de suas vítimas e seus próprios traumas.Depois de ter ouvido dois psicólogos descrevendo os efeitos
devastadores dos ataques de 22 de julho de 2011 para as famílias das
vítimas, Breivik lamentou que eles "não tenham falado do trauma de ver
confiscadas nossa cultura étnica e nossa religião, sem poder fazer
nada".
"É traumatizante ver nossas irmãs serem violadas por muçulmanos e nossos irmãos vencidos", afirmou Breivik depois de receber autorização para fazer uso da palavra.
"Este caso diz respeito ao futuro da Noruega e da Europa. É traumatizante ser tachado de extremista de direita e ser demonizado", acrescentou, ignorando as objeções da juíza.
As declarações de Breivik provocaram um murmurinho de desaprovação entre o público, e, inclusive, alguns dos familiares das vítimas se retiraram da sala.
Lutando para não chorar, Tor Oestboe, cuja esposa morreu no ataque com bomba que Breivik realizou ante a sede do governo, afirmou esperar que "esse assassino arda lentamente no inferno".
"É traumatizante ver nossas irmãs serem violadas por muçulmanos e nossos irmãos vencidos", afirmou Breivik depois de receber autorização para fazer uso da palavra.
"Este caso diz respeito ao futuro da Noruega e da Europa. É traumatizante ser tachado de extremista de direita e ser demonizado", acrescentou, ignorando as objeções da juíza.
O
extremista de direita Anders Behring Breivik ri durante testemunho do
psiquiatra Agnar Aspaas no tribunal de Oslo, na Noruega, na terça-feira
(19) (Foto: AFP)
As declarações de Breivik provocaram um murmurinho de desaprovação entre o público, e, inclusive, alguns dos familiares das vítimas se retiraram da sala.
Lutando para não chorar, Tor Oestboe, cuja esposa morreu no ataque com bomba que Breivik realizou ante a sede do governo, afirmou esperar que "esse assassino arda lentamente no inferno".
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