Do UOL, no Rio
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Divulgação/TV GloboGlória Perez (de óculos) com as pesquisadoras Sandra Regina, Júlia Laks, Malga di Paula e Berna Ayat (6/6/2012)
“É necessário que seja feito um registro histórico para explicar ao público o que aconteceu, inclusive porque o resto do Brasil não acompanhou com a determinação que os cariocas acompanharam o que foi a ocupação. É preciso que fique muito claro qual é o universo da protagonista, qual é o universo do protagonista, por que aquelas coisas aconteceram daquela maneira”, explicou.
É necessário que seja feito um registro histórico para explicar ao público o que aconteceu, inclusive porque o resto do Brasil não acompanhou com a determinação que os cariocas acompanharam o que foi a ocupação. É preciso que fique muito claro qual é o universo da protagonista, qual é o universo do protagonista. Se você não puser em um contexto, a força da história se perde.
Glória Perez, autora de "Salve Jorge"
A autora falou sobre seu fascínio pelo Oriente e afirmou que o que mais a atrai é a maneira como as pessoas de lá veem o mundo. “Sempre tive uma curiosidade muito grande sobre as outras pessoas e as outras formas de olhar o mundo. Acho que meu amor pelo Oriente vem daí”, disse.
Glória contou que aprendeu muito com a cultura de Marrocos, da Índia e agora da Turquia. Segundo a autora, o maior aprendizado foi que não há só uma maneira de enxergar o mundo. “Você aprende que o seu umbigo não é o centro dele. Acho que essa é a grande lição sempre”, argumentou.
Essa é a terceira novela que trata de uma cultura estrangeira. Porque fiz ‘América’ e tudo, mas a mocinha de ‘América’ ia para os Estados Unidos, mas eu não mostrava a cultura de lá. Sempre tive uma curiosidade muito grande sobre as outras pessoas e as outras formas de olhar o mundo. Acho que meu amor pelo Oriente vem daí.
Idem, falando que "Salve Jorge" faz parte de uma trilogia
Conhecida por escrever suas novelas sozinha – sem colaboradores –, Glória contou o porquê de tal metodologia. “Eu acho muito difícil escrever com um grupo. Eu não consigo. Eu sempre escrevi só”, explicou. Ela disse, contudo, que conta com a ajuda de pesquisadoras. “Tenho um grupo de quatro pesquisadoras, a turca Berna Ayat; a Malga Di Paula, que cobre a parte da Turquia; a Júlia Laks, que cobre a parte do Alemão; e a Sandra Regina, que cobre a parte do exército”.
Apesar de a trama só estrear em outubro, a autora contou que já tem quatro capítulos escritos. Agora ela está se dedicando aos adendos, que são as cenas que alguns atores gravarão na Turquia. “Tem cenas do princípio, do meio e do final da novela. Isso que é o mais difícil: escrever as cenas antecipadas”, contou.
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