quinta-feira, 9 de junho de 2011

Acusado de pedofilia, prefeito é afastado em SP

O prefeito do município de Lorena, no interior de São Paulo, Paulo Neme (PTB), foi afastado sob suspeita de pedofilia e crimes administrativos. Na segunda-feira, os vereadores aprovaram por unanimidade a criação de comissão sobre o caso e, na quarta-feira, o advogado de Neme, José Roberto de Moura, protocolou um pedido de liminar na Justiça local para suspender a decisão dos vereadores. Há duas semanas, foi chamado na tribuna de "malandro, pilantra e vagabundo" pelo presidente da comissão, o senador Magno Malta (PR-ES), que leu um documento com depoimentos de crianças de 10 anos supostamente abusadas sexualmente por Neme. Segundo o documento, policiais flagraram a atividade diária na casa do prefeito, que pagaria R$ 10 às vítimas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A intenção da defesa é que Neme volte ao cargo, assumido na quarta-feira pelo vice-prefeito, Marcelo Bustamante (PTB), que prometeu "enxugar a máquina". A comissão processante, formada pelo presidente do Legislativo, Elcio Vieira Junior (PV), e pelos vereadores José Carlos da Silva (PDT) e Roberto Bastos de Oliveira Junior (PTB), deve apurar denúncias de suposta prática de pedofilia contra o prefeito, além da acusação de que ele teria emprestado, em maio, um carro oficial para um homem sem habilitação e deixado de responder aos requerimentos da Casa há mais de um ano. O prazo de apuração é de 90 dias, mas Vieira quer apressar o processo. Neme é investigado desde 2008 pela CPI da Pedofilia, no Senado.

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