Crime aconteceu na sexta (14), em Almada, segundo 'Correio da manhã'.
Família diz que ela não aceitava o divórcio e ele voltaria para o Brasil.
O brasileiro Leomagno Aparecido, morto em Portugal na sexta (14) (Foto: Arquivo pessoal)
O brasileiro Léomagno Aparecido, de 23 anos, foi morto na sexta-feira (14), em Almada, em Portugal, onde vivia. O jornal português "Correio da manhã" divulgou o caso na sexta-feira. A esposa, também brasileira, Léia Oliveira, 33 anos, matou o marido com um tiro de espingarda, segundo o jornal. O crime teria ocorrido em uma praça em frente à casa de Registo Civil de Almada, cidade da província de Setúbal. A esposa, de acordo com o "Correio da manhã", se entregou à polícia logo depois do crime e está detida.A família de Léomagno disse ao G1 neste sábado (15) que a esposa cometeu o crime por não aceitar o divórcio pedido pelo marido.
Léomagno é natural de Gonzaga (MG), mesma cidade onde nasceu Jean Charles de Menezes, morto em 2005 em Londres, pela polícia inglesa. Léia, segundo a família, é de Belo Horizonte. Os dois teriam se conhecido em Portugal, onde ele trabalhava como operário da construção civil.
O local do crime indicado pelo "Correio da manhã" condiz com a versão da família. O marido teria sido morto pela esposa após longa discussão sobre a assinatura do divórcio. "Eles já não viviam como casados, mas ela não aceitava a separação", diz a prima de Léomagno, Vânia Almeida, que vive em Belo Horizonte.
"Ele já tinha passagem comprada para o Brasil para as 9:15h do sábado. Tínhamos uma festa de recepção já preparada na casa da avó dele, em Gonzaga", lamenta Vânia.
Filha de dois anos
O casal tinha uma filha de dois anos. O marido pretendia deixar a guarda da criança com a esposa em Portugal, de acordo com a família dele. Após o crime, a criança está com uma irmã de Léia, diz Vânia. Mas a família de Léomagno diz que agora pretende brigar pela guarda da criança no Brasil.
Segundo Vânia, a esposa agia com violência desde que Léomagno anunciou a intenção do divórcio. "Ele já se relacionava com outra pessoa daqui do Brasil pela internet e a Léia mandava mensagens falando que mataria a moça", diz a prima.
A família busca ajuda para trazer o corpo para o Brasil. A assessoria de imprensa do Itamary informou na tarde deste sábado ao G1 que já estava em contato com a família para auxiliar com as informações sobre o transporte.
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