"Já estamos com o 4G em processo de contratação... (com) o desenho do plano para implantação. A gente deve estar lançando aqui em São Paulo no primeiro trimestre do ano que vem", disse Francisco Valim em coletiva de imprensa após cerimônia de inauguração do novo prédio da Oi na capital paulista.
O lançamento do serviço em São Paulo deve ocorrer mais para o fim do primeiro trimestre de 2013, segundo ele, que está finalizando as negociações com parceiros tecnológicos para disponibilizar o serviço no Estado.
O cronograma para São Paulo é pouco adiantado frente ao prazo oficial --abril de 2013-- estabelecido pelo governo no edital das radiofrequências para 4G para início da cobertura em sedes da Copa das Confederações, das quais São Paulo não faz parte.
Recentemente, o Brasil teve uma enxurrada de notícias sobre internet móvel 4G em função do leilão promovido pela Anatel de licenças para as operadoras ofertarem a tecnologia. No entanto, pouco foi falado sobre as consequências da rede 4G que será implementada no país e de como ela pode afetar o bolso dos usuários. O UOL Tecnologia preparou um guia com perguntas e respostas sobre o que é 4G e o que os brasileiros podem esperar da tecnologia que promete velocidade ultrarrápida de internet Arte UOL
A Oi não considera que será necessária a instalação de novas torres no país neste primeiro momento de implantação da capacidade 4G, a fim de atender o estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) até abril do ano que vem. "Nesse primeiro momento, a gente não está planejando novas torres", disse, ao acrescentar que o compartilhamento de capacidade de torres existentes entre operadoras pode até aumentar.
A Oi já compartilha cerca de 30 por cento de suas torres com outras operadoras, segundo ele. "Acho que o mais provável é a partir de 2014", disse ao acrescentar que, com a cobertura de novos locais, surge a necessidade de implantar novas torres."O 4G vai requerer um número gigante de torres, mas não nessa primeira etapa", disse ele, que estima que no futuro o 4G significará na instalação de cerca de mais 10 mil torres no mercado brasileiro como um todo.
A Oi tem cerca de 6 mil torres para atendimento ao serviço móvel e outras 8 mil preferencialmente para atender os serviços fixos.Valim disse que a avaliação sobre venda de alguns ativos sempre é feita, mas não tem nenhuma programação para fazê-lo. Ele ressaltou que a venda de imóveis já aprovada em reunião do conselho, mas ainda não foi efetivada.
O estado responde por 10 por cento da receita líquida total da empresa e por 20 por cento da receita no segmento móvel. A operadora tem 9 milhões de clientes no Estado.
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