Nesta terça-feira (19/4) Roberto Carlos completa 70 anos. Para comemorar o aniversário do Rei, o Cineclick relembra os três sucessos de bilheteria protagonizados pelo astro da Jovem Guarda.
O primeiro deles, Roberto Carlos em Ritmo de Aventura (1967), tem roteiro inspirado em Os Reis do Iê Iê Iê (1964) e Help (1965), os filmes de Richard Lester com os Beatles. O segundo, Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa (1968), leva o herói ao Japão junto com seus parceiros Erasmo Carlos e Wanderlea. Lá eles descobrem uma estatueta antiga numa loja de bugigangas e se veem envolvidos numa trama que inclui samurais e gângsteres. No último, Roberto Carlos a 300 km por Hora (1971), o cantor não interpreta ele mesmo, e sim o humilde mecânico Lalo, que toma do seu patrão o posto de piloto de corridas e a namorada.
Uma Aposta Que Deu Certo
Em 1967, quando Roberto Faria revelou que iria dirigir um filme estrelado pelo Rei da Jovem Guarda, muitos do meio cinematográfico se surpreenderam. Afinal, apesar de suas origens na chanchada, em 1962 Faria já havia realizado um dos mais premiados filmes policiais da história do cinema brasileiro: Assalto ao Trem Pagador.Mas se os maiores ídolos da juventude dos anos anos 60, Os Beatles, se transformaram em astros de cinema, por que não fazer do capixaba Roberto Costa Braga, então com apenas 21 anos, um astro das telas? Faria encarou o desafio e dirigiu os três filmes estrelados por Roberto Carlos. A receita era simples: reunir o cantor e amigos igualmente populares num filme recheado de mulheres bonitas, ação e músicas do Rei.Roberto Carlos em Ritmo de Aventura foi o primeiro da série. O vilão da história foi o saudoso José Lewgoy, ator que desde os anos 50 caracteriza-se por este tipo de personagens. Reginaldo Faria, irmão de Roberto – um jovem galã na época – também compôs o elenco. Para o grande público, no entanto, a atração mesmo era Roberto Carlos.A decisão de fazer o filme não poderia ter sido mais acertada. Sucesso de público, poucos meses depois todos estavam reunidos para filmar Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa. Desta vez, o roteiro de Roberto Farias partia de uma lenda sobre a existência de um tesouro deixado pelos fenícios - que antes de Colombo já haviam estado na América - num morro do Rio de Janeiro. No elenco, além de José Lewgoy novamente como vilão, e Paulo Porto, somavam-se os dois maiores amigos e parceiros do Rei: a Ternurinha Wanderlea e Tremendão Erasmo Carlos.
Roberto, Erasmo e Wanderlea em cena de O Diamante Cor de Rosa
O terceiro filme, Roberto Carlos A 300 km por Hora, só chegou às telas três anos depois, em 1971. Também com roteiro de Faria, desta vez o filme aproveitava a imagem do cantor associada ao automobilismo e se passava no ambiente das corridas. Embora mantendo Roberto e Erasmo Carlos como intérpretes, o elenco foi reforçado com grandes atores como Raul Cortez, Mário Benvenuti, Flávio Migliaccio, Otelo Zeloni, Reginaldo Farias e Walter Forster. Os filmes estão disponíveis em DVD, pela Sony Vídeo, para os fãs mais jovens do cantor e para aqueles que viveram a época áurea de Roberto Carlos, esse capixaba de Cachoeiro do Itapemirim que faz parte da história da música brasileira e também do cinema deste país. Parabéns, Roberto.
O primeiro deles, Roberto Carlos em Ritmo de Aventura (1967), tem roteiro inspirado em Os Reis do Iê Iê Iê (1964) e Help (1965), os filmes de Richard Lester com os Beatles. O segundo, Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa (1968), leva o herói ao Japão junto com seus parceiros Erasmo Carlos e Wanderlea. Lá eles descobrem uma estatueta antiga numa loja de bugigangas e se veem envolvidos numa trama que inclui samurais e gângsteres. No último, Roberto Carlos a 300 km por Hora (1971), o cantor não interpreta ele mesmo, e sim o humilde mecânico Lalo, que toma do seu patrão o posto de piloto de corridas e a namorada.
Uma Aposta Que Deu Certo
Em 1967, quando Roberto Faria revelou que iria dirigir um filme estrelado pelo Rei da Jovem Guarda, muitos do meio cinematográfico se surpreenderam. Afinal, apesar de suas origens na chanchada, em 1962 Faria já havia realizado um dos mais premiados filmes policiais da história do cinema brasileiro: Assalto ao Trem Pagador.Mas se os maiores ídolos da juventude dos anos anos 60, Os Beatles, se transformaram em astros de cinema, por que não fazer do capixaba Roberto Costa Braga, então com apenas 21 anos, um astro das telas? Faria encarou o desafio e dirigiu os três filmes estrelados por Roberto Carlos. A receita era simples: reunir o cantor e amigos igualmente populares num filme recheado de mulheres bonitas, ação e músicas do Rei.Roberto Carlos em Ritmo de Aventura foi o primeiro da série. O vilão da história foi o saudoso José Lewgoy, ator que desde os anos 50 caracteriza-se por este tipo de personagens. Reginaldo Faria, irmão de Roberto – um jovem galã na época – também compôs o elenco. Para o grande público, no entanto, a atração mesmo era Roberto Carlos.A decisão de fazer o filme não poderia ter sido mais acertada. Sucesso de público, poucos meses depois todos estavam reunidos para filmar Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa. Desta vez, o roteiro de Roberto Farias partia de uma lenda sobre a existência de um tesouro deixado pelos fenícios - que antes de Colombo já haviam estado na América - num morro do Rio de Janeiro. No elenco, além de José Lewgoy novamente como vilão, e Paulo Porto, somavam-se os dois maiores amigos e parceiros do Rei: a Ternurinha Wanderlea e Tremendão Erasmo Carlos.

Roberto, Erasmo e Wanderlea em cena de O Diamante Cor de Rosa
O terceiro filme, Roberto Carlos A 300 km por Hora, só chegou às telas três anos depois, em 1971. Também com roteiro de Faria, desta vez o filme aproveitava a imagem do cantor associada ao automobilismo e se passava no ambiente das corridas. Embora mantendo Roberto e Erasmo Carlos como intérpretes, o elenco foi reforçado com grandes atores como Raul Cortez, Mário Benvenuti, Flávio Migliaccio, Otelo Zeloni, Reginaldo Farias e Walter Forster. Os filmes estão disponíveis em DVD, pela Sony Vídeo, para os fãs mais jovens do cantor e para aqueles que viveram a época áurea de Roberto Carlos, esse capixaba de Cachoeiro do Itapemirim que faz parte da história da música brasileira e também do cinema deste país. Parabéns, Roberto.
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