Para CIA, é 'quase certo' que terroristas tentarão vingar Bin Laden

(AFP) -Os terroristas tentarão "quase com certeza" vingar a Osama Bin Laden, líder da Al-Qaeda assassinado no domingo em uma operação americana no Paquistão, advertiu o diretor da CIA, Leon Panetta.
"Os terroristas quase com certeza tentarão vingar sua morte, e nós devemos, e o faremos, nos manter vigilantes e resolutos", disse Panetta, que coordenou a operação que matou Bin Laden, em um comunicado."Mas nós desfechamos um golpe terrível no inimigo", comemorou, falando em um "momento de alegria" e em "uma vitória histórica"."O único chefe que (os terroristas) tiveram, cuja visão cheia de ódio guiou seus atos atrozes, já não existe. Aquele que era supostamente inalcançável, foi preso e morto. E não descansaremos até que o último destes terroristas seja levado à justiça".Na semana passada, Panetta foi nomeado por Obama para a secretaria da Defesa, substituindo Robert Gates a partir de julho.
Desde o anúncio da morte de Bin Laden, o presidente americano advertiu a população de que os terroristas tentarão vingar a morte de Bin Laden. O departamento de Estado, por sua vez, pediu aos americanos no exterior que tenham prudência.

Taliban no Paquistão ameaça atacar após morte de Bin Laden

DERA ISMAIL KHAN, Paquistão (Reuters) - Após a morte de Osama bin Laden no Paquistão, o Taliban no país ameaçou realizar ataques contra líderes de governo paquistanês, incluindo o presidente Asif Ali Zardari, o Exército e os Estados Unidos.
"Agora os governantes paquistaneses e o Exército serão nossos primeiros alvos. A América será nosso segundo alvo", disse à Reuters, por telefone de um local não revelado, Ehsanullah Ehsan, porta-voz do Movimento Taliban do Paquistão.

Hillary Clinton pede que talibãs afegãos deixem Al-Qaeda

WASHINGTON, 2 Mai 2011 (AFP) -A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu nesta segunda-feira aos talibãs afegãos que abandonem a rede Al-Qaeda após a morte de seu líder, Osama Bin Laden, afirmando que os insurgentes não poderão derrotar os Estados Unidos.
"Nossa mensagem aos talibãs continua sendo a mesma", disse a chefe da diplomacia americana em um discurso solene no Departamento de Estado. "Não esperem que saiamos, não poderão nos vencer, mas podem optar por abandonar a Al-Qaeda e participar de um processo político pacífico".Assim como o presidente Barack Obama, Hillary considerou que "justiça foi feita" com a morte do líder da rede islamita pelo comando americano.
Hillary destacou que os atentados da Al-Qaeda não eram somente ataques contra americanos, e sim, "ataques contra o mundo inteiro". Ela fez referência aos atentados de Bali, em 2002, Madri, em 2004, e Londres, em 2005, e lembrou que a maioria das vítimas da rede tinham sido muçulmanos.