Imagem confirma identidade do terrorista morto, segundo a republicana.Ela disse que o líder da al-Qaeda recebeu um tiro no rosto.
A senadora americana Kelly Ayotte disse nesta quarta-feira (4) que viu uma das fotos do corpo do terrorista Osama bin Laden. Segundo ela, a imagem confirma a identidade do terrorista.
Conversando com repórteres no Capitólio, Ayotte disse que a imagem foi mostrada a ela por outro senador. Ela disse que Bin Laden recebeu um tiro no rosto.A Casa Branca reluta em publicar imagens que comprovariam a morte do terrorista, em uma ação militar no Paquistão.Muitos militantes duvidam que Bin Laden tenha sido realmente morto.Pressionado, o governo dos EUA disse que as imagens são chocantes e que poderiam provocar "efeitos explosivos".A senadora disse que acredita que as fotos devem ser divulgadas para acabar com possíveis teorias conspiratórias.
Conversando com repórteres no Capitólio, Ayotte disse que a imagem foi mostrada a ela por outro senador. Ela disse que Bin Laden recebeu um tiro no rosto.A Casa Branca reluta em publicar imagens que comprovariam a morte do terrorista, em uma ação militar no Paquistão.Muitos militantes duvidam que Bin Laden tenha sido realmente morto.Pressionado, o governo dos EUA disse que as imagens são chocantes e que poderiam provocar "efeitos explosivos".A senadora disse que acredita que as fotos devem ser divulgadas para acabar com possíveis teorias conspiratórias.
Bin Laden: o nome de código "Geronimo" ofende os índios da América
WASHINGTON, 4 Mai 2011 (AFP) -O emprego do nome do chefe apache Geronimo, como código da operação militar americana, durante a qual foi eliminado Osama bin Laden, vem sendo motivo de protestos de vários representantes de comunidades indígenas nos Estados Unidos.
"O emprego impróprio de ícones da cultura indígena é muito comum em nossa sociedade. Suas consequências sobre o espírito das crianças indígenas e não indígenas é devastadora", lamentou a assessora-chefe do Comitê de Assuntos Indígenas do Senado, Loretta Tuell.Foi com o código "Geronimo-E KIA", uma contração de "Geronimo Enemy Killed in Action" (Inimigo morto em Ação), que a Casa Branca recebeu o comunicado da missão do comando das forças especiais da Marinha americana.O Comitê vai denunciar na quinta-feira, durante uma audiência no Congresso, "a associação entre o nome de Geronimo, considerado um grande herói ameríndio, e o mais odiado dos inimigos dos Estados Unidos", afirmou Loretta Tuell, em declaração transmitida nesta quarta-feira à AFP.O Congresso Nacional dos Índios Americanos (NCAI), a maior organização representativa, levantou-se, também, contra o uso do nome do célebre chefe apache para anunciar a eliminação do líder da Al-Qaeda.
"Associar um guerreiro índio a Bin Laden não é uma atitude justa para com a história, além de minimizar o sacrifício dos ameríndios engajados em nossas tropas", protestou em comunicado Jefferson Keel, presidente do NCAI. Ele lembrou que 77 ameríndios morreram em combate e 400 sofrem ferimentos no Iraque e no Afeganistão, desde 2001.Chefe legendário da rebelião apache do século 19, Geronimo (1829-1909), era considerado um estrategista excepcional de guerrilha e permaneceu detido como prisioneiro de guerra durante 20 anos.Seus restos são conservados por uma sociedade secreta da Universidade Yale, denominada Ordem dos Crânios e dos Ossos.Em 2009, seus descendentes pediram que o corpo fosse devolvido a eles, entrando com uma ação na justiça que, no entanto, considerou a demanda irrevogável, em 2010.
"O emprego impróprio de ícones da cultura indígena é muito comum em nossa sociedade. Suas consequências sobre o espírito das crianças indígenas e não indígenas é devastadora", lamentou a assessora-chefe do Comitê de Assuntos Indígenas do Senado, Loretta Tuell.Foi com o código "Geronimo-E KIA", uma contração de "Geronimo Enemy Killed in Action" (Inimigo morto em Ação), que a Casa Branca recebeu o comunicado da missão do comando das forças especiais da Marinha americana.O Comitê vai denunciar na quinta-feira, durante uma audiência no Congresso, "a associação entre o nome de Geronimo, considerado um grande herói ameríndio, e o mais odiado dos inimigos dos Estados Unidos", afirmou Loretta Tuell, em declaração transmitida nesta quarta-feira à AFP.O Congresso Nacional dos Índios Americanos (NCAI), a maior organização representativa, levantou-se, também, contra o uso do nome do célebre chefe apache para anunciar a eliminação do líder da Al-Qaeda.
"Associar um guerreiro índio a Bin Laden não é uma atitude justa para com a história, além de minimizar o sacrifício dos ameríndios engajados em nossas tropas", protestou em comunicado Jefferson Keel, presidente do NCAI. Ele lembrou que 77 ameríndios morreram em combate e 400 sofrem ferimentos no Iraque e no Afeganistão, desde 2001.Chefe legendário da rebelião apache do século 19, Geronimo (1829-1909), era considerado um estrategista excepcional de guerrilha e permaneceu detido como prisioneiro de guerra durante 20 anos.Seus restos são conservados por uma sociedade secreta da Universidade Yale, denominada Ordem dos Crânios e dos Ossos.Em 2009, seus descendentes pediram que o corpo fosse devolvido a eles, entrando com uma ação na justiça que, no entanto, considerou a demanda irrevogável, em 2010.
Bin Laden ficou tempo demais imóvel em Abbottabad, segundo especialistas
PARIS, 4 Mai 2011 (AFP) -Osama bin Laden acabou sendo atingido pelas balas americanas porque, acima de tudo, ignorou uma regra básica da clandestinidade: mover-se sem parar, explicam especialistas.
Ao mencionar a casa de Abbottabad em que o fundador da Al-Qaeda foi abatido, a presidente da Comissão de Inteligência do Senado americano, Dianne Feinstein, afirmou: "Sabemos que Bin Laden viveu lá durante pelo menos os seis últimos anos". "Uma das regras absolutas da vida clandestina é se deslocar permanentemente", lembrou à AFP Alain Rodier, ex-oficial superior dos serviços franceses de inteligência. "Bin Laden deve tê-la seguido no início de sua fuga, mas, quando sentiu-se seguro, não se moveu mais.""Seis anos no mesmo local... No lugar dele, eu estaria muito preocupado", acrescentou Rodier, diretor de pesquisas do Centro Francês de Pesquisas sobre Inteligência (CF2R). "Eu teria pensado: 'Eles vão me achar'. Mas acho que estava cansado de anos de fuga. Ele vivia em insegurança desde sua saída do Sudão (em 1996). A clandestinidade por um período tão longo é exaustiva."
Uma antiga autoridade de um serviço de informação, que pediu para não ser identificada, confirmou que para escapar de uma caçada "é preciso mover-se regularmente".
"Mas não muito. Se você mudar de esconderijo com muita frequência, vai fazer deixar rastros e será seguido. O ideia é se mudar discretamente de três a seis meses."
Além dos 25 milhões de dólares de recompensa, a campanha de bombardeios executada por drones armados com mísseis, lançada pelos Estados Unidos nas zonas tribais paquistanesas e que se intensificaram durante os últimos meses, também desempenhou um papel na escolha de Bin Laden de manter-se escondido no mesmo local, consideram os dois especialistas. "Não havia mais muitas opções, não havia lugares para onde ir" assegura a mesma autoridade. "É incrível tudo o que um drone, um avião sem piloto, pode mostrar, em tempo real. Bin Laden entendeu depois de muito tempo que não poderia estar em segurança nas zonas tribais." Para esses dois antigos membros dos serviços de informação, o fato de o líder da Al-Qaeda se sentir mais seguro em Abbottabad mostra que devia ter apoio e proteção.
"É a prova que ele estava protegido por pelo menos parte do aparato paquistanês", assegura Alain Rodier.
Um ponto de vista compartilhado por Alain Chouet, ex-chefe do serviço de inteligência da DGSE.
"No início de sua fuga, ele deve ter se deslocado regularmente", disse à AFP. "Depois, um dia os paquistaneses disseram que precisava ficar lá. Ele certamente pensou que estava protegido". "Não se pode generalizar, o aparato de segurança paquistanês é extremamente complexo, com clãs, subclãs, homens da reserva que se mantêm influentes. Mas havia, com certeza, no interior de seus serviços muitos elementos que garantiam sua proteção", acrescentou. "O trato sem dúvida era: 'Afastamos os curiosos e você não chama muita atenção'", disse Alain Chouet. "Isso explica por que ele estava apenas com dois ou três pessoas e não com vários seguranças." De fato, enquanto que testemunhos de antigos jihadistas indicam dezenas de homens armados em torno do "xeque Osama" antes de 11 de setembro de 2001, eles eram apenas dois a protegê-lo no domingo quando os Navy Seals invadiram a casa. "Isso significa que sua rede de proteção foi desvendada após anos" concluiu Chouet. "Ele manteve com ele apenas os últimos fiéis".
Dois pequenos coelhos foram o presente de Bin Laden para um garoto paquistânes durante a estada do terrorista em Abbottabad, no Paquistão.
O menino de 12 anos, segundo informações do jornal Daily Mail nesta terça-feira (03/05), disse visitar o líder da Al Qaeda na casa em que ele morava com duas esposas e filhos. Os animais continuam com o garoto Zarar Ahmed, segundo a reportagem.Após a morte de Osama Bin Laden pelo exército americano, veio à tona a discussão sobre como o homem mais procurado do mundo conseguiu viver numa casa em Abbottabad durante quase seis anos, sem ser descoberto.
Ao mencionar a casa de Abbottabad em que o fundador da Al-Qaeda foi abatido, a presidente da Comissão de Inteligência do Senado americano, Dianne Feinstein, afirmou: "Sabemos que Bin Laden viveu lá durante pelo menos os seis últimos anos". "Uma das regras absolutas da vida clandestina é se deslocar permanentemente", lembrou à AFP Alain Rodier, ex-oficial superior dos serviços franceses de inteligência. "Bin Laden deve tê-la seguido no início de sua fuga, mas, quando sentiu-se seguro, não se moveu mais.""Seis anos no mesmo local... No lugar dele, eu estaria muito preocupado", acrescentou Rodier, diretor de pesquisas do Centro Francês de Pesquisas sobre Inteligência (CF2R). "Eu teria pensado: 'Eles vão me achar'. Mas acho que estava cansado de anos de fuga. Ele vivia em insegurança desde sua saída do Sudão (em 1996). A clandestinidade por um período tão longo é exaustiva."
Uma antiga autoridade de um serviço de informação, que pediu para não ser identificada, confirmou que para escapar de uma caçada "é preciso mover-se regularmente".
"Mas não muito. Se você mudar de esconderijo com muita frequência, vai fazer deixar rastros e será seguido. O ideia é se mudar discretamente de três a seis meses."
Além dos 25 milhões de dólares de recompensa, a campanha de bombardeios executada por drones armados com mísseis, lançada pelos Estados Unidos nas zonas tribais paquistanesas e que se intensificaram durante os últimos meses, também desempenhou um papel na escolha de Bin Laden de manter-se escondido no mesmo local, consideram os dois especialistas. "Não havia mais muitas opções, não havia lugares para onde ir" assegura a mesma autoridade. "É incrível tudo o que um drone, um avião sem piloto, pode mostrar, em tempo real. Bin Laden entendeu depois de muito tempo que não poderia estar em segurança nas zonas tribais." Para esses dois antigos membros dos serviços de informação, o fato de o líder da Al-Qaeda se sentir mais seguro em Abbottabad mostra que devia ter apoio e proteção.
"É a prova que ele estava protegido por pelo menos parte do aparato paquistanês", assegura Alain Rodier.
Um ponto de vista compartilhado por Alain Chouet, ex-chefe do serviço de inteligência da DGSE.
"No início de sua fuga, ele deve ter se deslocado regularmente", disse à AFP. "Depois, um dia os paquistaneses disseram que precisava ficar lá. Ele certamente pensou que estava protegido". "Não se pode generalizar, o aparato de segurança paquistanês é extremamente complexo, com clãs, subclãs, homens da reserva que se mantêm influentes. Mas havia, com certeza, no interior de seus serviços muitos elementos que garantiam sua proteção", acrescentou. "O trato sem dúvida era: 'Afastamos os curiosos e você não chama muita atenção'", disse Alain Chouet. "Isso explica por que ele estava apenas com dois ou três pessoas e não com vários seguranças." De fato, enquanto que testemunhos de antigos jihadistas indicam dezenas de homens armados em torno do "xeque Osama" antes de 11 de setembro de 2001, eles eram apenas dois a protegê-lo no domingo quando os Navy Seals invadiram a casa. "Isso significa que sua rede de proteção foi desvendada após anos" concluiu Chouet. "Ele manteve com ele apenas os últimos fiéis".
Dois pequenos coelhos foram o presente de Bin Laden para um garoto paquistânes durante a estada do terrorista em Abbottabad, no Paquistão.
O menino de 12 anos, segundo informações do jornal Daily Mail nesta terça-feira (03/05), disse visitar o líder da Al Qaeda na casa em que ele morava com duas esposas e filhos. Os animais continuam com o garoto Zarar Ahmed, segundo a reportagem.Após a morte de Osama Bin Laden pelo exército americano, veio à tona a discussão sobre como o homem mais procurado do mundo conseguiu viver numa casa em Abbottabad durante quase seis anos, sem ser descoberto.
Obama decidiu não divulgar fotos de Bin Laden morto, diz Casa Branca
Divulgação seria risco à segurança nacional, avalia presidente dos EUA.Democrata disse ter certeza de que o morto na operação era Bin Laden.
O presidente dos EUA, Barack Obama, decidiu não publicar as fotos do corpo do terrorista Osama bin Laden, morto em uma operação militar americana no Paquistão dois dias atrás, confirmou nesta quarta-feira (4) a Casa Branca.A CBS havia publicado em seu site a informação sobre a decisão de Obama, logo depois de uma entrevista concedida pelo presidente ao programa "60 Minutos", que deve ir ao ar no domingo.
Em seu briefing diário, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, confirmou que Obama disse, na entrevista, que decidiu não divulgar as fotos, por acreditar que elas são um risco à segurança nacional.
Membros do grupo Frente de Defesa do Islã fazem
orações durante ato em memória de Bin Laden em Jacarta, na Indonésia (Foto: Irwin Fedriansyah / AP)Segundo Obama, as imagens poderiam incitar à violência e ser usadas como ferramentas de propaganda pela rede terrorista da al-Qaeda, que Bin Laden liderava.
Obama disse que viu as fotos e que, baseado nelas, tem certeza de que o homem morto se tratava de Bin Laden."Não há dúvida de que matamos Osama bin Laden", disse Obama, segundo o porta-voz. "Vocês não vão mais ver mais Bin Laden andando sobre este planeta.A Casa Branca relutava em publicar imagens que comprovariam a morte do terrorista - muitos militantes duvidam que Bin Laden tenha sido realmente morto.
Pressionado, o governo dos EUA havia dito que as imagens eram chocantes e que poderiam provocar "efeitos explosivos".
Em seu briefing diário, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, confirmou que Obama disse, na entrevista, que decidiu não divulgar as fotos, por acreditar que elas são um risco à segurança nacional.

orações durante ato em memória de Bin Laden em Jacarta, na Indonésia (Foto: Irwin Fedriansyah / AP)
Obama disse que viu as fotos e que, baseado nelas, tem certeza de que o homem morto se tratava de Bin Laden."Não há dúvida de que matamos Osama bin Laden", disse Obama, segundo o porta-voz. "Vocês não vão mais ver mais Bin Laden andando sobre este planeta.A Casa Branca relutava em publicar imagens que comprovariam a morte do terrorista - muitos militantes duvidam que Bin Laden tenha sido realmente morto.
Pressionado, o governo dos EUA havia dito que as imagens eram chocantes e que poderiam provocar "efeitos explosivos".
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