Movimento fundamentalista islâmico acha 'prematuro' comentar o assunto.
EUA afirmaram ter matado o terrorista em operação militar no Paquistão.
O Talibã do Afeganistão disse nesta terça-feira (3) não ter visto provas suficientes para convencer seus integrantes de que o líder da rede terrorista da al-Qaeda, Osama bin Laden, esteja morto.
Foi o primeiro comentário do grupo desde que autoridades norte-americanas declararam que o mentor dos ataques de 11 de setembro de 2001 foi assassinado em uma operação militar no Paquistão.
"Como os americanos não ofereceram qualquer prova aceitável para apoiar sua alegação, e como outros assessores próximos de Osama bin Laden não confirmaram ou negaram sua morte... então o Emirado Islâmico considera qualquer afirmação prematura", disse um comunicado do porta-voz do Talibã Zabihullah Mujahid enviado por e-mail para a mídia.Na véspera, o braço paquistanês do movimento havia ameaçado atacar alvos paquistaneses e americanos.

"Como os americanos não ofereceram qualquer prova aceitável para apoiar sua alegação, e como outros assessores próximos de Osama bin Laden não confirmaram ou negaram sua morte... então o Emirado Islâmico considera qualquer afirmação prematura", disse um comunicado do porta-voz do Talibã Zabihullah Mujahid enviado por e-mail para a mídia.Na véspera, o braço paquistanês do movimento havia ameaçado atacar alvos paquistaneses e americanos.
Infográfico: a morte de Bin Laden
Líder da al-Qaeda foi morto em ação militar dos EUA no Paquistão.Bin Laden vivia escondido em casa de três andares em Abbottabad.

EUA temiam que Paquistão avisasse Bin Laden sobre o ataque, diz CIA
Diretor da agência disse que aviso prévio poderia colocar a missão em risco.Americanos mataram o líder da al-Qaeda em ação militar na véspera.
Os Estados Unidos não informaram previamente o Paquistão da operação contra o terrorista Osama bin Laden porque acreditar que este país poderia alertar o líder da al-Qeada sobre o ataque iminente, afirmou nesta terça-feira (3) o diretor da CIA, Leon Panetta, em uma entrevista à revista "Time".Panetta disse ainda que foi decidido "que qualquer esforço por trabalhar com os paquistaneses poderia colocar em risco a missão: eles poderiam alertar aos objetivos".
Cresce pressão para que EUA divulguem fotos de Bin Laden
Governo teme que imagens inflamem seguidores de líder da Al-Qaeda.
Dois dias depois de ter anunciado que os Estados Unidos mataram Osama Bin Laden, o presidente americano Barack Obama enfrenta crescente pressão para divulgar imagens que provem que o líder da rede extremista Al-Qaeda está realmente morto.O governo americano teme que a divulgação das imagens possa inflamar ainda mais os partidários de Bin Laden no Paquistão e em outros locais, que já prometeram lançar novos ataques contra os Estados Unidos.Até o final da manhã desta terça-feira, o governo ainda não havia decidido se liberaria ou não imagens do corpo de Bin Laden.Segundo o governo americano, o líder da Al-Qaeda reagiu à captura e foi morto com um tiro na cabeça, sendo depois lançado ao mar - menos de 24 horas depois de sua morte, seguindo a tradição religiosa islâmica. Antes disso, exames de DNA e técnicas de reconhecimento facial teriam confirmado sua identidade.Na segunda-feira, o principal assessor do governo para assuntos de segurança nacional e contraterrorismo, John Brennan, disse que a Casa Branca faria 'todo o possível para garantir que ninguém tenha qualquer base para negar' que os Estados Unidos capturaram Bin Laden.

Partido religioso paquistanês faz funeral simbólico de Bin Laden
Partidários do Jamatut Dawa rezaram pelo líder terrorista em Karachi.Chefe da al-Qaeda foi morto em ação militar dos EUA no Paquistão.

Integrantes do partido religioso paquistanês Jamatut Dawa realizaram um funeral simbólico com rezas para Bin Laden em Karachi, no Paquistão. O líder terrorista, apontado como autor dos ataques em 11 de Setembro nos Estados Unidos, foi morto em uma operação miltiar norte-americana no Paquistão (Foto: Shakil Adil/AP)
"Os Estados Unidos já estão tirando proveito das informações descobertas", disse o assessor de segurança contra o terrorismo, John Brennan, ao canal ABC."Vamos estudar as informações com muito cuidado, cada dado pode levar a outros líderes da Al-Qaeda e descobrir como era a sua rede de apoio no Paquistão", disse Brennan.Ele se referia a documentos e equipamentos de computador que estão em posse dos EUA depois que as forças especiais invadiram a fortaleza do homem mais procurado do mundo. Bin Laden foi morto e o corpo, levado por oficiais americanos que dizem tê-lo jogado no mar."É muito cedo para dizer que tipo de suporte Bin Laden possuía", diz Brennan à ABC, um dia depois de afirmar que a ideia de que Bin Laden não tinha um rede de apoio no Paquistão era inconcebível.O Paquistão iniciou, por conta própria, uma investigação interna para saber como Bin Laden conseguiu viver sem ser perturbado praticamente ao lado de um retiro popular de generais paquistaneses.
"Eles estão tentando descobrir se há individuos dentro dos serviços de inteligência do Paquistão, ou militares que sabiam sobre a residência de Bin Laden, e se deram ou não apoio ao líder da Al-Qaeda", afirma Brennan."Certamente há algum tipo de rede de apoio que dava assistência e facilitava as de Bin Laden", Afirmou Brennan numa entrevista exclusiva ao canal ABC."Se havia ou não pessoas do governo ajudando, ainda não sabemos", explicou Brennan que defende a complicada aliança entre os EUA e Paquistão no meio das quentes discussões do Congresso americano sobre restringir as ajudas ao Paquistão ou cortá-las completamente. "Sei que as autoridades paquistanesas querem chegar ao fundo desta questão e estamos trabalhando de perto para ajudá-los na investigação", explicou Brennan."Nossos cooperação antiterrorista com o Paquistão é forte", ele disse."Sim, há diferenças no ponto de vista. Sim, há momentos que queremos ser mais agressivos. Levamos em conta as considerações paquistanesas. O Paquistão é um forte parceiro contra o terrorismo", explicou.
"Precisamos ter certeza de que vamos manter a pressão sobre a Al-Qaeda e outras organizações militares que estão no Paquistão, e não vamos descansar até que a Al-Qaeda seja destruída assim como outros grupos, concluiu Brennan.O pronunciamento foi feito depois que congressistas de ambos os partidos expressaram profunda irritação e suspeta quanto ao Paquistão, alegando ser impossível que um aliado dos EUA não tivesse conhecimento sobre a localização da casa de Bin Laden em Abbottabad.O Senador Republicano John Cornyn acusou o Paquistão de acobertar o mentor do 11 de setembro e disse à AFP que era hora de rever os bilhões de dólares anuais que os EUA enviam de ajuda."Certamente nós precisamos examinar com cuidado e ter a certeza de que nossos dólares que vão para o estrangeiro sejam para promover os interesses americanos, não o de outros", disse Cornyn.
"Devemos abrir nossos olhos (...) Não acho que nenhum de nós tinha a ilusão de que o Paquistão estava inteiramente comprometido com os EUA", concluiu Cornyn.O representante Republicano Allen West, que está próximo do partido ultraconservador, disse ao canal Fox News, no fim da segunda-feira, que era o momento de "reavaliar a relação com o Paquistão"."Precisamos ter algumas conversas muito sérias com o Paquistão, e reter o financiamento até que algumas questões sejam respondidas", explicou West.
EUA vasculham segredos de Bin Laden no Paquistão
WASHINGTON, 3 Mai 2011 (AFP) -Agentes americanos vasculharam e descobriram possíveis segredos escondidos na casa de Osama Bin Laden atrás de evidências sobre ações da Al-Qaeda, anunciou a Casa Branca nesta terça-feira."Os Estados Unidos já estão tirando proveito das informações descobertas", disse o assessor de segurança contra o terrorismo, John Brennan, ao canal ABC."Vamos estudar as informações com muito cuidado, cada dado pode levar a outros líderes da Al-Qaeda e descobrir como era a sua rede de apoio no Paquistão", disse Brennan.Ele se referia a documentos e equipamentos de computador que estão em posse dos EUA depois que as forças especiais invadiram a fortaleza do homem mais procurado do mundo. Bin Laden foi morto e o corpo, levado por oficiais americanos que dizem tê-lo jogado no mar."É muito cedo para dizer que tipo de suporte Bin Laden possuía", diz Brennan à ABC, um dia depois de afirmar que a ideia de que Bin Laden não tinha um rede de apoio no Paquistão era inconcebível.O Paquistão iniciou, por conta própria, uma investigação interna para saber como Bin Laden conseguiu viver sem ser perturbado praticamente ao lado de um retiro popular de generais paquistaneses.
"Eles estão tentando descobrir se há individuos dentro dos serviços de inteligência do Paquistão, ou militares que sabiam sobre a residência de Bin Laden, e se deram ou não apoio ao líder da Al-Qaeda", afirma Brennan."Certamente há algum tipo de rede de apoio que dava assistência e facilitava as de Bin Laden", Afirmou Brennan numa entrevista exclusiva ao canal ABC."Se havia ou não pessoas do governo ajudando, ainda não sabemos", explicou Brennan que defende a complicada aliança entre os EUA e Paquistão no meio das quentes discussões do Congresso americano sobre restringir as ajudas ao Paquistão ou cortá-las completamente. "Sei que as autoridades paquistanesas querem chegar ao fundo desta questão e estamos trabalhando de perto para ajudá-los na investigação", explicou Brennan."Nossos cooperação antiterrorista com o Paquistão é forte", ele disse."Sim, há diferenças no ponto de vista. Sim, há momentos que queremos ser mais agressivos. Levamos em conta as considerações paquistanesas. O Paquistão é um forte parceiro contra o terrorismo", explicou.
"Precisamos ter certeza de que vamos manter a pressão sobre a Al-Qaeda e outras organizações militares que estão no Paquistão, e não vamos descansar até que a Al-Qaeda seja destruída assim como outros grupos, concluiu Brennan.O pronunciamento foi feito depois que congressistas de ambos os partidos expressaram profunda irritação e suspeta quanto ao Paquistão, alegando ser impossível que um aliado dos EUA não tivesse conhecimento sobre a localização da casa de Bin Laden em Abbottabad.O Senador Republicano John Cornyn acusou o Paquistão de acobertar o mentor do 11 de setembro e disse à AFP que era hora de rever os bilhões de dólares anuais que os EUA enviam de ajuda."Certamente nós precisamos examinar com cuidado e ter a certeza de que nossos dólares que vão para o estrangeiro sejam para promover os interesses americanos, não o de outros", disse Cornyn.
"Devemos abrir nossos olhos (...) Não acho que nenhum de nós tinha a ilusão de que o Paquistão estava inteiramente comprometido com os EUA", concluiu Cornyn.O representante Republicano Allen West, que está próximo do partido ultraconservador, disse ao canal Fox News, no fim da segunda-feira, que era o momento de "reavaliar a relação com o Paquistão"."Precisamos ter algumas conversas muito sérias com o Paquistão, e reter o financiamento até que algumas questões sejam respondidas", explicou West.

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