O "Conecte", quadro de serviço e tecnologia do "Jornal da Globo", aderiu à moda de apagar marcas de empresas em suas reportagens. Na semana passada, o quadro abordava carros que traziam novidades integradas, como acesso à internet. No vídeo, é possível ver que a produção cobriu de forma um tanto tosca o logotipo da Toyota ao volante. Aparentemente, com esparadrapo ou algo parecido. Veja o vídeo cinco notinhas abaixo...
Curiosamente...
Na mesma matéria em que retirou a marca japonesa, a Globo incluiu o nome da empresa na qual trabalhava o entrevistado: "Rafael Giorgi, especialista em produtos da Kenwood".
Outro lado
Esta coluna ouviu a Globo sobre a incongruência e perguntou se a Globo estava apagando as marcas porque queria vendê-las como uma espécie de "merchandising". Eis a resposta da Central Globo de Comunicação:
"O quadro 'Conecte' não é comercializável. Mesmo que as marcas se interessem, elas não podem comprar esse espaço."
Réplica
A coluna então questionou sobre o porquê de se esconder o logo da Toyota, já que ela nem poderia comprar o 'merchan. A resposta da CGCom:
"O conceito do quadro é mostrar as novidades tecnológicas. Só mencionamos marcas quando essa citação é entendida como uma informação relevante e útil aos telespectadores. O cuidado é simplesmente para que não pareçam propaganda."
Bah...
A coluna até ponderou em perguntar em seguida o porquê, então, de o nome da Kenwood estar tão destacado, mas lembrou que a CGCom poderia dizer que era informação relevante, então deixa pra lá.
Histórico do apagador global
A prática de eliminar logotipos e marcas de reportagens têm sido frequente nos últimos anos. Vejam dois exemplos:
Globo 'apaga' hotel em reportagem no Rio
Globo apaga nome de banco no "JN"
Assista ao vídeo do "Jornal da Globo"


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