TATHIANA BARBAR/FOLHA
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciará na segunda-feira (31) quimioterapia para tratar um tumor de laringe diagnosticado hoje, informou sua assessoria.
Ele passou por exames ontem e hoje no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após se queixar de dores na garganta e rouquidão. "O paciente encontra-se bem e deverá realizar o tratamento em caráter ambulatorial", diz nota do hospital. Segundo o oncologista Artur Katz, que está na equipe médica que atende o ex-presidente, o estado de Lula é "muito bom". "Ele está em ótimo estado geral."
Katz disse que o tumor "não muito grande" foi descoberto na manhã de hoje. "Deseja-se que ele possa levar uma vida normal em quantidade e qualidade, após o tratamento", disse o médico. A equipe preferiu a quimioterapia à cirurgia, "para preservar as funções da laringe". Segundo o médico, uma das causas importantes para o câncer na laringe é o fumo. Mas também existem causas virais e não é possível ainda dizer o que levou ao desenvolvimento do tumor de Lula.
"As chances de cura são excelentes", completou. Lula é ex-fumante e tinha o hábito de fumar cigarrilhas.
Na quinta-feira (27), Lula comemorou seu aniversário de 66 anos no instituto que leva seu nome. Em uma pequena cerimônia com funcionários, na sede da organização, em São Paulo, o ex-presidente ganhou um bolo.
Ricardo Stuckert - 27.out.2011/Divulgação | ||
O ex-presidente comemorou seu aniversário no Instituto Lula |
Mais tarde, recebeu amigos em seu apartamento, em São Bernardo do Campo. Quatro ministros do governo Dilma Rousseff participam da festa: Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), Miriam Belchior (Planejamento), Guido Mantega (Fazenda) e Fernando Haddad (Educação). Foi o primeiro aniversário que ele comemorou após exercer o cargo de presidente nos últimos oito anos.
Dilma, que estava gripada, cancelou a viagem a São Paulo e enviou dois livros de presente.
No mesmo dia, Lula também gravou um vídeo em que agradece as mensagens de parabéns recebidas pela internet. "Mais da metade desses 66 anos eu dediquei a luta pela conquista da democracia desse país", disse no vídeo.
Por Jeferson Ribeiro
(Reuters) - A presidente Dilma Rousseff mostrou-se "muito preocupada" com a doença do ex-presidente Lula, diagnosticado com um câncer na laringe neste sábado, enquanto líderes políticos do Brasil afirmaram acreditar em uma recuperação rápida do petista.
O ex-presidente da República foi diagnosticado com um tumor maligno localizado de laringe, informou neste sábado o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência e ex-chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, disse que foi avisado pela própria presidente Dilma sobre o diagnóstico.
Segundo Carvalho, Dilma disse estar "muito preocupada".
"Estamos todos muito preocupados, mas temos esperança da capacidade dele de superar obstáculos. Conhecemos sua energia e sua saúde. E se Deus quiser vai superar mais esse obstáculo", afirmou Carvalho à Reuters.
Em 2009, a própria Dilma passou, com sucesso, por um tratamento contra um câncer no sistema linfático, detectado em estágio inicial.
Carvalho disse que Dilma visitará o ex-presidente Lula na próxima segunda-feira, quando ele deverá iniciar o tratamento quimioterápico, segundo nota do Instituto Cidadania, organização ligada ao ex-presidente.
"(Os médicos) estão dizendo que em três meses têm como se curar com a quimioterapia", acrescentou o ministro.Lula, de 66 anos, que se recupera dos exames realizados no hospital, deve deixar o local nas próximas horas.O vice-presidente Michel Temer também demonstrou esperanças de que Lula terá pronta recuperação.
"Eu, como todos os brasileiros, torcemos para a pronta recuperação do ex-presidente Lula. Afinal, ele é um homem acostumado a superar desafios e limites. Com certeza vai superar mais este", disse Temer, que comanda a delegação brasileira na Cúpula Ibero-americana e na Unasul, em Assunção, no Paraguai.
Temer e Lula estreitaram muito sua relação em 2010, quando construíram uma aliança política formal entre PT e PMDB para eleger a presidente Dilma Rousseff.
O presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, disse que lamentava o diagnóstico e que agora é "hora de torcer e rezar por Lula".
(Reuters) - A presidente Dilma Rousseff mostrou-se "muito preocupada" com a doença do ex-presidente Lula, diagnosticado com um câncer na laringe neste sábado, enquanto líderes políticos do Brasil afirmaram acreditar em uma recuperação rápida do petista.
O ex-presidente da República foi diagnosticado com um tumor maligno localizado de laringe, informou neste sábado o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência e ex-chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, disse que foi avisado pela própria presidente Dilma sobre o diagnóstico.
Segundo Carvalho, Dilma disse estar "muito preocupada".
"Estamos todos muito preocupados, mas temos esperança da capacidade dele de superar obstáculos. Conhecemos sua energia e sua saúde. E se Deus quiser vai superar mais esse obstáculo", afirmou Carvalho à Reuters.
Em 2009, a própria Dilma passou, com sucesso, por um tratamento contra um câncer no sistema linfático, detectado em estágio inicial.
Carvalho disse que Dilma visitará o ex-presidente Lula na próxima segunda-feira, quando ele deverá iniciar o tratamento quimioterápico, segundo nota do Instituto Cidadania, organização ligada ao ex-presidente.
"(Os médicos) estão dizendo que em três meses têm como se curar com a quimioterapia", acrescentou o ministro.Lula, de 66 anos, que se recupera dos exames realizados no hospital, deve deixar o local nas próximas horas.O vice-presidente Michel Temer também demonstrou esperanças de que Lula terá pronta recuperação.
"Eu, como todos os brasileiros, torcemos para a pronta recuperação do ex-presidente Lula. Afinal, ele é um homem acostumado a superar desafios e limites. Com certeza vai superar mais este", disse Temer, que comanda a delegação brasileira na Cúpula Ibero-americana e na Unasul, em Assunção, no Paraguai.
Temer e Lula estreitaram muito sua relação em 2010, quando construíram uma aliança política formal entre PT e PMDB para eleger a presidente Dilma Rousseff.
O presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, disse que lamentava o diagnóstico e que agora é "hora de torcer e rezar por Lula".
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