Soldado detido em SP diz que função do policial é combater o crime.'Não matei nenhum inocente e fiz tudo em sã consciência', afirma.
“Eu matava porque todo o ser humano tem, de certa forma, medo de morrer. Não posso dizer por todo mundo, mas eu digo por mim. Eu tenho medo de morrer. Então, eu não queria morrer na mão de um vagabundo”. Esta é a explicação dada por um soldado detido no Presídio Militar Romão Gomes em São Paulo para os assassinatos que cometeu. Ele diz ter sido apontado como suspeito da autoria de18 mortes na Zona Norte de São Paulo entre os anos de 2000 e 2004.Do total, ele foi denunciado oficialmente por oito mortes, sendo condenado por cinco e inocentado em dois casos. Ainda deverá enfrentar um júri pela frente. Quando usa seu nome, o soldado refere-se a si mesmo na terceira pessoa. É uma estratégia que revela usar para não confessar crimes quando conta sua história nas palestras que profere em escolas da Polícia Militar para iniciantes na carreira.Ele diz que sabe que há algo errado no que fez, mas justifica os assassinatos como uma "ajuda para o bem da sociedade". “Infelizmente, há pessoas que procuram o caminho do mal e chegam ao mundo com a finalidade de incomodar e perturbar as pessoas. A única coisa que eu queria é o que eu busco até hoje: viver a minha vida em paz. E lá fora, eu estava tentando fazer isso e não estava conseguindo”, afirma o PM.
O soldado diz que nunca confessou os crimes durante os julgamentos. "Não, em todos foi negativa de autoria. Não fui pego em flagrante em momento algum e estava tudo nos bastidores. Só que alguém se incomodou e falou 'vem, sabemos que é você'. Aquela história que a senhora acompanha em filme."
'Combater a criminalidade'
O soldado diz que só matava porque os suspeitos que prendia eram libertados logo em seguida devido a pagamento de propina e que eles o ameaçavam depois de soltos.
“Eu entrei na PM para ser policial militar. Deus permitiu que isso acontecesse. E a função do policial é combater a criminalidade. Eu fiz um juramento e naquele dia eu disse: 'com o sacrifício da minha própria vida'. E era isso que eu fazia [quando matava]”, conta. “Se foi certo ou errado o que eu fiz, eu hoje não sei dizer. Eu sei que naquele momento eu fiz o que tinha que fazer. E não fui perguntar para ninguém se tinha que fazer aquilo. Na minha cabeça era a coisa certa e eu fiz”, acredita.O soldado diz que avisava os familiares das vítimas, antes do assassinato, que a pessoa estava cometendo algo que considerava errado.“O que fiz, não me arrependo, porque foi tudo em sã consciência. Procurei familiares de algumas dessas pessoas [que matei] antes do ocorrido. Avisei sobre o que estava acontecendo, sobre o envolvimento deles em crimes. Todo pai, toda mãe busca ajuda e solução. Só que todo bandido, quando pega um policial, ele não pensa na família, nas consequências, na tragédia que ele vai causar. Ele mata por prazer. E o policial militar não pensa diferente. É aquilo que eu dou como exemplo de gato e rato. É atrito um com o outro vinte e quatro horas”, acredita o soldado.Ele diz não saber ao certo qual o tempo da sua pena, mas já cumpriu sete anos de prisão. Para os assassinatos, usava sempre um revólver calibre 38 e disparava na cabeça. “Não matei nenhum inocente e fiz tudo em sã consciência”, diz.
O soldado diz que nunca confessou os crimes durante os julgamentos. "Não, em todos foi negativa de autoria. Não fui pego em flagrante em momento algum e estava tudo nos bastidores. Só que alguém se incomodou e falou 'vem, sabemos que é você'. Aquela história que a senhora acompanha em filme."
'Combater a criminalidade'
O soldado diz que só matava porque os suspeitos que prendia eram libertados logo em seguida devido a pagamento de propina e que eles o ameaçavam depois de soltos.
“Eu entrei na PM para ser policial militar. Deus permitiu que isso acontecesse. E a função do policial é combater a criminalidade. Eu fiz um juramento e naquele dia eu disse: 'com o sacrifício da minha própria vida'. E era isso que eu fazia [quando matava]”, conta. “Se foi certo ou errado o que eu fiz, eu hoje não sei dizer. Eu sei que naquele momento eu fiz o que tinha que fazer. E não fui perguntar para ninguém se tinha que fazer aquilo. Na minha cabeça era a coisa certa e eu fiz”, acredita.O soldado diz que avisava os familiares das vítimas, antes do assassinato, que a pessoa estava cometendo algo que considerava errado.“O que fiz, não me arrependo, porque foi tudo em sã consciência. Procurei familiares de algumas dessas pessoas [que matei] antes do ocorrido. Avisei sobre o que estava acontecendo, sobre o envolvimento deles em crimes. Todo pai, toda mãe busca ajuda e solução. Só que todo bandido, quando pega um policial, ele não pensa na família, nas consequências, na tragédia que ele vai causar. Ele mata por prazer. E o policial militar não pensa diferente. É aquilo que eu dou como exemplo de gato e rato. É atrito um com o outro vinte e quatro horas”, acredita o soldado.Ele diz não saber ao certo qual o tempo da sua pena, mas já cumpriu sete anos de prisão. Para os assassinatos, usava sempre um revólver calibre 38 e disparava na cabeça. “Não matei nenhum inocente e fiz tudo em sã consciência”, diz.
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