Exclusão de perfis de integrantes do grupo Anonymous no Google resultou em criação de rede social "sem censura"
Foto: Reprodução
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O grupo hacker Anonymous, responsável por inúmeros ataques a sites de grandes empresas e autoridades, lançou a sua própria rede social, em anúncio feito em post no Twitter. Um dos alegados motivos para a criação da rede é um protesto à exclusão de perfis de integrantes do grupo no Google+. Por isso, a nova rede foi batizada de Anon+.O site ainda está em desenvolvimento, mas explica os objetivos da criação da rede e algumas ideias do grupo Anonymous. "A rede social é essencialmente o painel dos ativistas", diz uma frase na página de apresentação da rede (anonplus.infiniteserve.com).
De acordo com o Anonymous, o Anon+ permitirá "um intercâmbio através de moeda alternativa, sem alimentar aquelas empresas que desejam estrangular o salário do cidadão comum, sem uma consciência". A promessa do grupo é desenvolver um "sistema de trocas" por meio do site, onde as pessoas poderiam gerar sua própria renda via energia eólica, solar e geotérmica, sem revelar especificamente como funcionará o sistema. No entanto, a moeda referida é a BitCoin (unidade monetária exclusivamente da internet sem mediação de Banco Central ou outra autoridade). O site do projeto protesta generalizadamente contra os governos e redes sociais convencionais como o Google+. Também promete promover uma alternativa com a rede social, citando mais de uma vez que o ambiente é livre de custo e de censura. "É um ambiente formatado para 'ciberanarquia' onde as pessoas manterão a paz por meio do entendimento, e não pela força ou ameaça", afirma.
A rede social teria sido criada em apenas 13 dias e elaborada a partir das casas dos hackers. Ela terá fórum de discussão, plataforma para chats, mecanismo para compartilhamento de documentos e veiculação de informações e notícias sobre hackers. O Anonymous diz que não tem necessariamente uma "estrutura", mas se defende razoavelmente bem de ataques por conta do conhecimento de seus membros. O grupo ainda promete que a rede social atualizará as pessoas técnicamente sobre tecnologia. "Nós não estamos tentando voltar atrás com nada, mas criar nosso pedacinho na internet", afirmam os hackers.
LulzSec e Anonymous lançam campanha de apoio a hacker Topiary
De acordo com o Anonymous, o Anon+ permitirá "um intercâmbio através de moeda alternativa, sem alimentar aquelas empresas que desejam estrangular o salário do cidadão comum, sem uma consciência". A promessa do grupo é desenvolver um "sistema de trocas" por meio do site, onde as pessoas poderiam gerar sua própria renda via energia eólica, solar e geotérmica, sem revelar especificamente como funcionará o sistema. No entanto, a moeda referida é a BitCoin (unidade monetária exclusivamente da internet sem mediação de Banco Central ou outra autoridade). O site do projeto protesta generalizadamente contra os governos e redes sociais convencionais como o Google+. Também promete promover uma alternativa com a rede social, citando mais de uma vez que o ambiente é livre de custo e de censura. "É um ambiente formatado para 'ciberanarquia' onde as pessoas manterão a paz por meio do entendimento, e não pela força ou ameaça", afirma.
A rede social teria sido criada em apenas 13 dias e elaborada a partir das casas dos hackers. Ela terá fórum de discussão, plataforma para chats, mecanismo para compartilhamento de documentos e veiculação de informações e notícias sobre hackers. O Anonymous diz que não tem necessariamente uma "estrutura", mas se defende razoavelmente bem de ataques por conta do conhecimento de seus membros. O grupo ainda promete que a rede social atualizará as pessoas técnicamente sobre tecnologia. "Nós não estamos tentando voltar atrás com nada, mas criar nosso pedacinho na internet", afirmam os hackers.
LulzSec e Anonymous lançam campanha de apoio a hacker Topiary
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Foto: AP
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A prisão do jovem de 18 anos Jake Davis, acusado de ser o hacker Topiary, porta-voz do LulzSec, mobilizou não só o próprio grupo, como também os hackers do Anonymous, que lançaram a campanha #FreeTopiary no Twitter. O objetivo da ação é lhe dar proteção jurídica segundo o jornal espanhol El País. A campanha afirma que Davis é um prisioneiro político e adverte que não se pode enclausurar uma ideia.Na segunda-feira, Jake Davis foi posto em liberdade condicional sob fiança. Em troca, ele deverá morar com sua mãe, sem acesso direto ou por terceiros à internet, e com um bracelete eletrônico para que os policiais possam monitorar se o jovem cumpre a ordem de não sair durante a noite. Em 30 de agosto, Davis volta ao tribunal do Reino Unido para rever sua situação. Na comunidade hacker, alguns duvidam de que Davis seja de fato Topiary e apontam para outro jovem, um sueco de 23 anos chamado Daniel Ackerman Sandberg. Recentemente, o The Guardian, citado pelo El País, publicou um artigo sobre a estrutura do grupo LulzSec, o qual seria controlado por "Sabu" e cujo núcleo seria composto por seis a oito membros. "Kayla" seria encarregado de administrar o botnet que utilizam nos ataques enquanto "Topiary" responde pela imagem pública do grupo no Twitter, onde têm mais 260 mil seguidores.
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