POR PRISCILLA COSTA/ODIA
Rio - Na sinopse, eles ganham uma linha de descrição com o nome do personagem, a idade e o núcleo. Ao longo da novela, andam com as próprias pernas, caem na boca do povo e muitas vezes viram a sensação da trama.Na reta final de ‘Insensato Coração’, o promoter Roni, interpretado por Leonardo Miggiorin, melhor amigo de Natalie (Deborah Secco), reforça que mulher adora ter amigo gay. “Muitas me param na rua e falam que têm um amigo que é igual ao Roni. Outras dizem que querem ter um”, conta o ator. Foi assim também com André Arteche, em ‘Ti-ti-ti’, que vivia o Julinho, amigo inseparável de Marcela, interpretada por Isis Valverde, e a história se repete com Áureo (André Gonçalves) e Celeste (Vanessa Giácomo) na novela ‘Morde & Assopra’.
“Ele deve arrumar um namorado. Não sei se os autores estão pensando em alguém da trama ou em um novo personagem, mas ele vai ter, com certeza, uma paquera nova”, torce o ator, que não vê a possibilidade do tão discutido beijo gay. “Acho que não cabe. Me coloco à disposição, mas, sinceramente, acho que seria apenas um dado na minha carreira”, considera.Para Leonardo, o público não está preparado. “A minha empregada já rejeitou. Ela disse: ‘O Roni é um cara legal, ele não daria beijo em um homem’. Achei curioso porque é a visão dela. Apesar de aceitarem o jeito engraçado do gay, quando vem para a realidade, muita gente não gosta”, opina.
“O assunto está em voga. Por isso a novela dá ibope. Todas as produções hoje em dia têm um personagem gay”, analisa ele, que faz rir no horário nobre com tiradas como ‘cola em mim que você passa de ano’ ou ‘bicha, acorda pra vida que o high society está te esperando para brilhar’. Essa, inclusive, foi a frase do teste. “Tive medo de ficar caricato. Fiquei pouco à vontade no início”, revela ele, que garante: “Roni não vai abandonar Natalie na pobreza. Ele é e vai ser sempre o melhor amigo dela. São inseparáveis”.
REPICA, RENÉ
Ser amigo de mulher demanda paciência e sensibilidade. Uma pitada de bom humor também ajuda muito na convivência. Talvez por isso elas se identifiquem tanto com os gays.
E essa relação se repete cada vez mais. No seriado da Globo ‘Macho Man’, Nelson (Jorge Fernando) e Valéria (Marisa Orth) deram o que falar ao viverem uma relação de amizade, seguida de amor.
Para o ator Paulo Gustavo, que interpretou René em ‘Divã’, estrelado por Lilia Cabral, as mulheres se divertem mais com os gays.
“Eles têm leveza, se identificam com as mulheres e têm interesses comuns com elas”, opina Paulo, que, na pele de René, teve que bancar o namorado heterossexual de Mercedes num dos episódios do seriado. “Não importa se são gays ou héteros, amigos são para ajudar nessas horas mesmo”, diz o ator, que ficou famoso com a frase: ‘Repica Renééé, repica’”.
Foto: Divulgação
Curtindo a grande repercussão e a caminho do final da trama, Leonardo faz um balanço positivo sobre o trabalho na novela das nove. “Foi um ano divertido para mim. O Roni trouxe um frisson do público que eu não conhecia. As pessoas querem a energia dele. Às vezes, quando estou muito cansado, tento ser o mais educado possível com o público, porque, apesar de não ter a mesma energia que a dele, as pessoas esperam algo parecido”, explica o ator, que torce para um final feliz do personagem.“Ele deve arrumar um namorado. Não sei se os autores estão pensando em alguém da trama ou em um novo personagem, mas ele vai ter, com certeza, uma paquera nova”, torce o ator, que não vê a possibilidade do tão discutido beijo gay. “Acho que não cabe. Me coloco à disposição, mas, sinceramente, acho que seria apenas um dado na minha carreira”, considera.Para Leonardo, o público não está preparado. “A minha empregada já rejeitou. Ela disse: ‘O Roni é um cara legal, ele não daria beijo em um homem’. Achei curioso porque é a visão dela. Apesar de aceitarem o jeito engraçado do gay, quando vem para a realidade, muita gente não gosta”, opina.
“O assunto está em voga. Por isso a novela dá ibope. Todas as produções hoje em dia têm um personagem gay”, analisa ele, que faz rir no horário nobre com tiradas como ‘cola em mim que você passa de ano’ ou ‘bicha, acorda pra vida que o high society está te esperando para brilhar’. Essa, inclusive, foi a frase do teste. “Tive medo de ficar caricato. Fiquei pouco à vontade no início”, revela ele, que garante: “Roni não vai abandonar Natalie na pobreza. Ele é e vai ser sempre o melhor amigo dela. São inseparáveis”.
REPICA, RENÉ
Ser amigo de mulher demanda paciência e sensibilidade. Uma pitada de bom humor também ajuda muito na convivência. Talvez por isso elas se identifiquem tanto com os gays.
E essa relação se repete cada vez mais. No seriado da Globo ‘Macho Man’, Nelson (Jorge Fernando) e Valéria (Marisa Orth) deram o que falar ao viverem uma relação de amizade, seguida de amor.
Para o ator Paulo Gustavo, que interpretou René em ‘Divã’, estrelado por Lilia Cabral, as mulheres se divertem mais com os gays.
“Eles têm leveza, se identificam com as mulheres e têm interesses comuns com elas”, opina Paulo, que, na pele de René, teve que bancar o namorado heterossexual de Mercedes num dos episódios do seriado. “Não importa se são gays ou héteros, amigos são para ajudar nessas horas mesmo”, diz o ator, que ficou famoso com a frase: ‘Repica Renééé, repica’”.
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