Do UOL, no Rio de Janeiro
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Michele Gomes/UOLOs atores Jared Padalecki e Misha Collins participam do evento Roadhouse Brazil Convention, um encontro entre fãs e o elenco da série "Supernatural" (5/5/12)
"Oi! Estou sem voz, mas amo vocês e amo o Brasil", disse pouco antes de começar a sessão de autógrafos.
Brasil e a sétima temporada
Bem humorados, os atores ficaram surpresos com a recepção do público
brasileiro: "Os fãs daqui são os mais apaixonados do mundo inteiro. Eu
nunca imaginei ver pessoas dormindo na porta do meu hotel sendo que o
máximo que elas podem receber é um aceno com a mão", disse Misha
Collins, que vive o anjo Castiel na série. O ator aproveitou o tempo na
cidade para conhecer o Cristo Redentor: "Esse lugar é maravilhoso. Ontem
corri na Lagoa e em Copacabana. Suei muito. Aqui faz muito calor. Mas
eu quero ter tempo para subir o Corcovado a pé".
Mark Sheppard, que interpreta o demônio Crowley, foi o que mais
entrou no clima dos cariocas: "Cheguei ontem e aproveitei para ir à
praia e conversar sobre futebol, que é a minha maior paixão. Hoje
acordei, naturalmente, cantando 'Garota de Ipanema', porque o clima
pede", brincou.
Os atores também deram um pequeno panorama sobre a série, que entra
na sétima temporada (exibida no Brasil pela Warner). As expectativas são
de que tudo pode acontecer: "A sétima temporada é uma volta ao início
da série. Estou curioso para saber o que eles vão fazer neste novo ano",
afirmou Richard Speight Jr, que atua na série como arcanjo Gabriel.O produtor executivo da série, Jim Michaels, diz que o importante é
que "Supernatural" se mantenha fiel ao gosto de seus fãs: "Às vezes o
personagem morre, mas os fãs gostam tanto deles, que os roteiristas
decidem trazê-lo de volta. Em Supernatural, a opinião dos fãs importa
muito para quem produz. Não temos tanta audiência quanto 'Grey´s
Anatomy', por exemplo, mas temos fãs fiéis".
Falta de organização
Organizado pela MK Eventos, a convenção contava com um reduzido número
de pessoas trabalhando, o que prejudicou inúmeros fãs. Adolescentes e
jovens percorriam os corredores do hotel em busca de informação, mas
ninguém sabia responder as dúvidas. Quem comprou o pacote VIP, que
custava R$ 1000, reclamou que havia pessoas do pacote bronze (R$ 200)
nas fileiras da frente. O ator Misha Collins ainda reclamou de ter
ficado 40 minutos esperando o transporte que o levaria à convenção. E o
produtor de Jared Padalecki falou que o ator estava aflito de não
conseguir atender todos os fãs por causa dos atrasos da produção.“O evento está pecando na falta de organização. Não tem gente
suficiente para dar informações. Eles não encontram as fichas de
pagamentos que fizemos. A produção brasileira está péssima. Os horários
do cronograma não estão sendo respeitados, está tudo atrasado e teve
gente perdendo coisa que comprou porque não podia esperar tantas horas
depois”, reclamou Jéssica Hollander, de 14 anos, que veio de São Paulo
para o encontro.
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