A cantora Madonna em show no Hyde Park, em Londres |
A sentença de dois anos dada às três mulheres na sexta-feira provocou indignação fora da Rússia, mas no país pesquisas mostraram que poucos russos solidarizaram-se com elas.
A juíza Marina Syrova disse ao tribunal de Moscou na sexta-feira que "as ações das garotas foram sacrílegas, blasfemas e infringiram as regras da igreja". Ela rejeitou o argumento de que as garotas não tinham a intenção de ofender os fiéis ortodoxos russos.
Madonna já havia expressado seu apoio à banda depois que suas integrantes foram presas.
Em seu último comunicado, a cantora norte-americana disse que a sentença de dois anos era "dura demais e, na verdade, desumana".
"Elas já passaram tempo suficiente na cadeia. Peço a toda Rússia que deixe a Pussy Riot livre", ela disse.
Na sexta-feira, a chefe da política externa da União Europeia, Catherine Ashton, disse que as sentenças dadas às mulheres eram "desproporcionais" ao crime e nações europeias e os Estados Unidos expressaram críticas similares.
O mesmo fez o roqueiro canadense Bryan Adams, o ator Adrian Grenier e o baterista do Black Keys, Patrick Carney, que prometeu não tocar na Rússia devido ao que ele descreveu como prática do país de "prender músicos inocentes por se expressarem pacificamente". Os cantores britânicos Sting e Paul McCartney também mostraram apoio à banda.
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