quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Médico preso pela morte de Michael Jackson está doente

De acordo com TMZ, Conrad Murray alega sofrer de coágulos nas pernas.
Após consulta, ele foi levado de volta à sua cela; 'era doloroso', teria dito.

Do G1, em São Paulo

Conrad Murray, médico de Jackson, ouve sua sentença nesta terça-feira (29) (Foto: Reuters)Conrad Murray (Foto: Reuters)
O médico Conrad Murray, preso pela morte de Michael Jackson – que completou três anos em junho passado – foi passou por uma consulta após se queixar de ter coágulos nas pernas. A informação foi publicada nesta quarta-feira (10) pelo TMZ. O site afirma ter tido acesso a gravações de uma conversa em que Murray fala do problema a um amigo. De acordo com o TMZ, o diagnóstico foi descartado pelos médicos, e Murray foi levado de volta à cadeia.
Num dos trechos da gravação, ele teria dito que "era doloroso", ao se referir à parte de cima de seu pé. "Coágulos sanguíneos são de risco relativo", descreveu. "Especialmente se eles migram das pernas para os pulmões e causam embolia pulmonar, o que pode resultar em danos permanentes ou mesmo em morte."
Os médicos que examinaram Murray, contudo, descartaram essa possibilidade. De volta à cela, Murray prosseguiu com a descrição de seu estado.
"Tenho de ficar deitado na cama durante a maior parte do dia, pois não há como levantar meus pés. Uma das recomendações dos médicos é que eu mantenha minhas pernas elevadas para aumentar minha atividade, o que é impossível numa cela de 5x7." Ele, possivelmente, fez a conta usando pés como unidade medida: um pé equivale a aproximadamente 30,5 centímetros.
Ainda segundo o TMZ, durante a conversa Murray afirmou que seus pés estão inchados a ponto de ele "jamais poder calçar uma bota de novo".
Ele foi condenado por homicídio culposo pela Corte Superior do condado de Los Angeles em 7 de novembro. O júri considerou que Murray, que sempre defendeu sua inocência, foi o responsável pela overdose de anestésicos que matou Michael Jackson em 25 de junho de 2009.
O ex-médico, que teve sua licença para exercer a medicina cassada, recebeu a máxima sentença possível pelo delito e começou a cumprir a pena de quatro anos já no dia de sua condenação.

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