O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse que uma das prioridades do início de seu mandato será combater a distribuição de um kit elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) para orientar alunos das escolas públicas sobre o preconceito contra homossexuais. Segundo o deputado, o kit apresenta material audiovisual com conteúdo impróprio para crianças e adolescentes, pois "estimula o homossexualismo, e nenhum pai quer ter um filho gay". Bolsonaro disse que pretende convocar o ministro da Educação para dar explicações sobre o kit. O deputado também disse que vai continuar votando com independência em temas como controle da natalidade, redução da maioridade penal e não demarcação de terras indígenas.
Perfil
Militar e professor de Educação Física, Jair Bolsonaro está em seu sexto mandato de deputado federal. Na Câmara, o parlamentar já atuou nas comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania; de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Direitos Humanos e Minorias; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Trabalho, Administração e Serviço Público. Bolsonaro é autor de diversas declarações polêmicas. Em 2010, por exemplo, o deputado disse ser a favor de surras em crianças e adolescentes para não se tornarem homossexuais. Em 2000, ele defendeu a utilização da tortura em casos de tráfico de droga e sequestro e a execução sumária em casos de crime premeditado.
Olá,
ResponderExcluirEsse cara é um bossal!
Ainda bem que não tem a menor chance de ganhar.
Um abração.
Olá!
ResponderExcluirJá li sôbre isto num debate feito entre amigos.Não posso opinar sôbre o Kit a ser distribuído nas escolas porque não vi do que é composto, contudo, penso que deve ter recebido orientação e opinião de pedagogos e psicólogos, antes desta decisão ter sido tomada, pois, se não fosse assim, seria uma atitude irresponsável e que correria o risco de tornar-se inapropriada.Corre-se o risco também de, por exagero,virar moda entre os jovens. Então,muitos adotariam a escolha do parceiro sexual do mesmo sexo, só para seguir a "turma", sem que haja necessidade(como os casos de problemas físicos) ou mesmo chance de que esta escolha seja baseada na responsabilidade e num desejo íntimo verdadeiro. Eu tive um amigo que sofria pois tinha a alma de uma mulher, num corpo de homem.É bom que se lute pela diminuição dos preconceitos que prejudicam qualquer ser humano, mas será necessário também apoiar os jovens que "serão levados" a experimentar, apenas incentivados pela banalização de tudo o que faz parte de "padrões tidos como estabelecidos". Nem todos os padrões devem cair por terra, e nem todos os gays devem ser respeitados, mais do que os que estão ao seu lado e não fizeram esta escolha.
O respeito se conquista, na minha opinião, por um conjunto de atitudes e não pela escolha sexual, que não nos cabe valorizar tanto.
Este assunto é polêmico demais, pois nem todos "os pais" dizem realmente o que pensam, querendo ser aceitos e não julgados peças de museu, e assim,acabam mentindo sôbre seus desejos. Compreendo que "nenhum pai gostaria de ter um filho gay", no sentido de que, como o ser humano não é hermafrodita, é de sua natureza juntar-se a outro ser humano do sexo oposto para procriar e mesmo criar um vínculo amoroso e sexual. Além disto, pais sabem que os filhos sofrerão, toda vez que, por algum motivo , escolherem pessoas do mesmo sexo para se relacionar amorosa e sexualmente.Aliás, filhos sofrem quando são diferentes da maioria, mesmo que isto signifique que seu filho é o melhor aluno da classe porque deseja alcançar objetivos que outros não tem!
Quando meus filhos eram mais jovens,não tive de me preocupar com isto,e talvez gostasse de não ter de enfrentar este problema, mas não seria este o fato que me poria contra eles e sim,seu carater e as consequências de suas ações.
Nenhum exagero é bom, mas nenhuma atitude que pretende manter os padrões devia ser rigidamente fixada em certezas, sem que sejamos flexíveis a analisar circunstâncias, num mundo que está sempre em movimento.
Contudo, basicamente,todo pai quer ver seu filho feliz, realizado e seguindo padrões éticos onde caibam a bondade, honestidade, humanidade. Pelo menos pra mim é assim. Se eu tivesse um filho gay, o que ia me preocupar realmente era o seu caráter e que ele pudesse ser feliz, com as escolhas que fez. Quem me conhece de fato, sabe que eu conversaria muito para compreendê-lo e respeitar sua escolha;e se eu achasse justificada,tentaria me adaptar a isto. Mas não gostaria que ele fosse um gay escachado, sensacionalista,cujas atitudes não inspirassem respeito. Assim como não gostaria de que um dos meus 3 filhos fossem daquele tipo de machão que sai se vangloriando por ai, das "vagabas que comeu", ou que ficassem desrespeitando as mulheres que passam na rua ou em suas vidas, como muitos fazem, só para afirmar sua masculinidade.etc...Há músicas que chamam as meninas de "vagabas" e as tratam como lixo! Cabe aos pais darem aos filhos discernimento para fazerem suas escolhas, priorizando respeito e carater.
Humanidade, respeito e bom senso de ambas as partes é muito apropriado, se quisermos desenvolvimento e paz.
Abraço, Vera.