sexta-feira, 11 de março de 2011

Atualizado-Terremoto devasta Japão

"O que vimos era apavorante", diz brasileiro; leia relatos sobre tremor
DE SÃO PAULO

Brasileiros que estavam no Japão enviaram seus relatos à Folha sobre como sentiram os tremores e estão vendo os desdobramentos do terremoto de magnitude 8,9, que ocorreu às 14h46 da hora local (2h46 em Brasília) desta sexta-feira. O fenômeno teve o epicentro no Oceano Pacífico, a 130 quilômetros da península de Ojika, e a uma profundidade de 24,4 quilômetros, de acordo com o USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos). O tremor está sendo considerado o pior a atingir o país desde que começaram a ser feitos registros, no final do século 19, segundo o USGS. Segundo a agência de notícias japonesa Kyodo, a polícia reduziu o balanço confirmado de mortos de 137 para 131. Outros cerca de 200 ou 300 corpos foram encontrados na cidade costeira de Sendai, a mais próxima do epicentro. A polícia disse ainda que ao menos 627 pessoas ficaram feridas.
Editoria de Arte/Folhapress

O publicitário brasileiro Hiro Fukumoto, 34, conta que o terremoto foi o pior que já sentiu nos oito anos que mora na província de Kanagawa, no Japão.
"Logo que o tremor começou a aumentar, saímos correndo do edifício e a imagem que vimos era apavorante. Prédios de cinco andares se moviam para um lado e do outro cerca de 10 a 20 centímetros", relatou ele.
A brasileira Marcia Tardelli, 38, disse que teve a sensação de que o chão iria se abrir sob seus pés após os tremores.
GELÉIA
"Foi o maior tremor que já senti. De 15 a 30 segundos. Apavorante. Estava no trabalho, uma garota começou a berrar, olhei para trás e não entendi. Quando olhei para o teto, tudo chacoalhava, foi aí que senti minhas pernas vibrando. E [os tremores] não paravam. Fiquei imóvel, estático, sem saber o que fazer", descreve Milton Miranda, que trabalha em uma fábrica em Sugyama. "Em resumo, é como se imaginássemos uma geléia gigante, vibrando, com pessoas, carros, casas e prédios em cima dela geléia. Na região onde moro (cidade de Okasaki, em Toyota) não temos notícias de mortos, e até agora não ouvi nada sobre a morte de brasileiros". Mas a vida segue o ritmo prático, relata. "Hoje meu chefe me pediu para trabalhar amanhã [sábado], fazer horas extras. A vida segue como se nada tivesse acontecido. Eu nunca me acostumo com isso."
COMIDA
A modelo brasileira Alessandra Albrecht, 19 anos, disse que já falta água e comida nos supermercados e lojas de conveniência de Tóquio. Ela disse que as autoridades locais orientaram os moradores a montar kits de sobrevivência para enfrentarem novos terremotos. "Não tem mais água nas lojas de conveniência nem comida. As prateleiras estão vazias." A modelo brasileira Alessandra Albrecht mora em Tóquio com o namorado, Washington Ohogusiku
Na hora do tremor, ela estava num shopping center. "Começou como um terremoto normal, começamos a estranhar quando os tremores não passavam. Saímos para a rua antes do maior tremor começar. E aí vimos um dos maiores prédios do bairro balançar muito. Todos estavam reunidos na rua. Mesmo os japoneses estavam assustados." Ela disse que há muitas pessoas nas ruas, pois não há transporte para voltar para casa. "Não tem metrô, trem nem ônibus. Consegui chegar em casa depois de duas horas andando", conta ela que precisou andar duas horas para chegar em casa. Nathália Ikuma, que vive em Chiba relata que os supermercados 24 horas fecharam logo após o terremoto. "Pessoas que iam para o mercado para estocar comida e água se deparavam com o mercado de portas fechadas e cartaz anunciando que estava fechado por período não determinado". Segundo ela, nas loja de conveniência as pessoas encontravam prateleiras quase vazias.
Editoria de Arte/Folhapress

Apresentador americano deixa ilha após terremoto no Japão
O apresentador da televisão americana Jimmy Kimmel deu um susto em seus fãs na madrugada desta sexta-feira. Após o terremoto no Japão, que foi seguido de um tsunami, Kimmel escreveu em seu Twitter que "não era mais relaxante relaxar em uma ilha no Sul do Pacífico".
Quando alguém perguntou o quão amedrontado ele estava, de 1 a 10, Kimmel respondeu: "Um bom 7. [Estou] numa ilha pequena, sem nenhum local alto".
"Estamos deixando a ilha. Seja o que Deus quiser", escreveu o apresentador.
Chris Pizzello/AP
Jimmy Kimmel teve que deixar ilha no Sul do Pacífico após terremoto no Japão
Jimmy Kimmel teve que deixar ilha no Sul do Pacífico após terremoto no Japão
Atletas usam Twitter para tranquilizar família sobre terremoto
Os jogadores brasileiros que atuam no futebol japonês utilizaram suas contas no Twitter para tranquilizar os familiares sobre o terremoto de magnitude de 8,9 graus na escala Richter que atingiu o leste do Japão nesta sexta-feira e que causou centenas de mortes.
"Antes do treinamento, no vestiário, sentimos o terremoto, cerca de 20seg balançando quando acabou o treinamento", escreveu o atacante Rodrigo Pimpão em sua conta no microblog.
"Jogadores da equipe preocupados com seus familiares vieram correndo para o vestiário buscar informações para saber se tudo esta bem", completou o jogador do Cerezo Osaka. O lateral esquerdo Jorge Wagner, ex-São Paulo e Kashiwa Reysol, também postou sobre o terremoto. "Estamos aqui ainda na estacao Shin-Yokohama. Muita correria da população", escreveu. "O prédio aqui não para de balançar", acrescentou. Os atacantes Marquinhos, do Vegalta Sendai, e Edmilson, ex-Palmeiras e atualmente no Urawa Reds, além do treinador Oswaldo de Oliveira, ex-São Paulo e Corinthians e atualmente no Kashima Antlers, estão incomunicáveis segundo a assessoria de imprensa que atende os profissionais.
TREMOR
O forte terremoto de magnitude 8,9, seguido por um tsunami com ondas de até dez metros de altura, atingiu a costa nordeste do país nesta sexta-feira. Trata-se do pior tremor a atingir o país desde que começaram a ser feitos registros, no final do século 19, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). O tremor desta sexta foi seguido por ao menos 19 réplicas, algumas delas de magnitude 6,3. Cidades e vilarejos ao longo dos 2.100 quilômetros da costa leste do país foram afetadas por violentos tremores que atingiram até a capital, Tóquio, localizada a 373 quilômetros de distância do epicentro.
O terremoto ocorreu às 14h46 da hora local (2h46 em Brasília) e teve seu epicentro no Oceano Pacífico, a 130 quilômetros da península de Ojika, e a uma profundidade de 24,4 quilômetros, de acordo com o USGS.
Editoria de Arte/Folhapress

Governo japonês adverte para número "extremamente alto" de vítimas

Tóquio, 11 mar (EFE).- O Governo do Japão advertiu que o terremoto que atingiu o país nesta sexta-feira causou um número "extremamente alto" de vítimas e pediu à população que esteja preparada para novas réplicas de grande intensidade.
A última apuração oficial eleva a pelo menos 137 o número de mortos por conta do terremoto de 8,9 graus Richter, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), enquanto o tsunami registrado em seguida teria causado pelo menos outras 200 mortes na cidade de Sendai, segundo as autoridades locais.O porta-voz do Governo, Yukio Edano, pediu aos cidadãos que se mantenham em alerta para possíveis réplicas, que, segundo disse, poderiam alcançar a mesma intensidade do terremoto original.
O tremor destruiu edifícios e paralisou o transporte no nordeste do Japão, enquanto o tsunami arrastou centenas de casas e veículos e, por isso, espera-se que o número de vítimas fatais se eleve com o passar das horas.O Ministério da Defesa informou que foi criada uma força conjunta com os militares dos EUA desdobrados no país para realizar os trabalhos de resgate.Neste sentido, Edano detalhou que as forças americanas estão avaliando a possibilidade de enviar um porta-aviões com helicópteros para participar das operações, enquanto o Ministério da Defesa conta com 300 aviões e 40 navios para executar os trabalhos de assistência.As buscas estão especialmente intensas nas províncias de Miyagi e Iwate, duas das mais afetadas pelo terremoto, que teve seu epicentro a 130 quilômetros do litoral e a 20 quilômetros de profundidade.

EUA parecem ter escapado de grande tsunami, diz Casa Branca

WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos parecem estar fora de perigo de um tsunami provocado pelo terremoto que ocorreu perto do Japão, disse nesta sexta-feira o chefe de gabinete da Casa Branca, Bill Daley.
"O tsunami passou pelo Havaí e não parece que teve um impacto muito grande, o que é extremamente encorajador", disse Daley em uma reunião com o conselho consultivo do presidente.
Ainda existe algum risco para a costa oeste dos Estados Unidos, "mas eu acho que as grandes preocupações que tivemos algumas horas atrás... foram bastante diminuídas, o que é um alívio para todos nós", afirmou.

Telefonia é prejudicada por tremor no Japão e famílias ficam sem notícias-O Jornal Hoje entrevistou parentes e amigos de brasileiros que vivem no Japão. Muitos estão preocupados porque ainda não conseguiram informações.

Veruska Donato São Paulo, SP
No bairro da Liberdade, reduto tradicional de imigrantes e descendentes japoneses, só no meio da manhã as pessoas perceberam o que aconteceu no Japão. Uma loja colocou um jornal em língua japonesa com fotos do desastre. Só aí muitas pessoas começaram a se dar conta do tamanho da tragédia.
Em uma associação cultural, a TV japonesa atualiza o número de mortos e desaparecidos. Hiroaki Chida vai ficando apreensivo. Desde as seis da manhã, ele tenta falar com amigos e parentes e não consegue.
Alex Santos joga futebol em Nagoya. Na hora do terremoto, estava indo pra Sendai, a região mais atingida. Os pais, que moram em Maringá, conseguiram se comunicar com o filho por e-mail, mas a preocupação não acabou. “Estou com medo, meus netos estão em outro lugar, minha nora, minha família e os amigos dele”, afirma Wilson Santos, pai do jogador.Priscila Yokoyana, funcionária pública de Jundiaí, no interior de São Saulo, tem 30 parentes que moram na região onde aconteceu o terremoto. Ela não conseguiu falar com ninguém. “Tenho uma irmã, sobrinho, tios. A gente está aqui e se sente impotente”, diz.Segundo a embaixada brasileira no Japão, 254 mil brasileiros vivem no país. Poucos estão na região nordeste, a que foi atingida. A maioria vive ao sul de Tóquio, onde ficam as montadoras de veículos.
A rede de telefonia do Japão foi afetada pelo terremoto e a comunicação, mesmo pela internet, está prejudicada.

Tremor no Japão foi 1,5 mil vezes mais intenso que o da Nova Zelândia-Cada ponto de magnitude representa liberação de energia 32 vezes maior que o anterior

BBC
Casas são devastadas por tsunami na cidade japonesa de Iwaki
O terremoto de magnitude 8,9 ocorrido nesta sexta-feira no Japão foi cerca de 1,5 mil vezes maior do que o tremor que atingiu a cidade neozelandesa de Christchurch no mês passado, matando 160 pessoas.
Este cálculo pode ser feito considerando que um aumento de um ponto na escala de magnitude utilizada pelos geólogos, que mede a energia liberada por um evento geológico, representa uma liberação de energia 32 vezes maior que o anterior.
Da mesma forma, o tremor no Japão foi quase 900 vezes mais intenso que o terremoto de magnitude 7,0 que atingiu o Haiti em janeiro de 2010, deixando 230 mil mortos e cerca de 1,5 milhão de desabrigados.
'A quantidade de energia liberada depende do deslocamento que houve no plano de falha', disse à BBC Brasil o geólogo Rualdo Menegat, professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).'Quanto maior a magnitude, maior a área do plano de falha que se deslocou', afirma o especialista.Ele diz que a magnitude não progride de forma linear, e sim em escala logarítmica, o que explica a grande diferença na intensidade com o aumento de apenas um ponto.A medição da magnitude é feita por meio de sismógrafos, aparelhos que calculam a intensidade dos eventos geológicos por meio da vibração decorrente das ondas de energia que eles produzem.Menegat afirma que, embora não exista um máximo para a escala de magnitude, a dinâmica dos deslocamentos das placas tectônicas faz com que seja praticamente impossível ocorrer um terremoto que supere os 10 pontos.'Um evento de magnitude 14, por exemplo, racharia o planeta ao meio, e só poderia ser causado por coisas como o choque de meteoro na Terra', afirma o professor da UFRGS.
Outras escalas
Menegat afirma que, além da magnitude, outra maneira de medir os terremotos é por meio da escala de Mercalli, que avalia os tremores em relação à destruição causada em edificações e ao número de mortes decorrentes deles.Esta medição, baseada na avaliação humana dos danos, geralmente é realizada por equipes de Defesa Civil.Um tremor de grande magnitude pode ter baixa classificação na escala de Mercalli, caso ocorra em um lugar desabitado, por exemplo. Já um abalo de baixa magnitude pode causar muitas mortes em áreas mal preparadas para desastres, tendo assim uma pontuação maior.No entanto, diz o professor da UFRGS, a escala de Mercalli caiu em desuso devido ao avanço tecnológico dos sismógrafos, que são capazes de medir com precisão informações absolutas sobre a intensidade dos terremotos.
Outra medição que caiu em desuso, segundo Menegat, é a escala Richter, que foi largamente utilizada pelos geólogos até os anos 1970. O professor afirma que esta medição foi modificada anos atrás, pois continha erros quanto à maneira como se pensava a propagação da onda em sólidos.

Ondas do tsunami viajam a 800 quilômetros por hora

Terremoto no Japão comprova o que os cientistas dizem: esses fenômenos podem ser monitorados, vigiados, mas são difíceis de prever.

Gioconda Brasil Brasília, DF
Ondas ameaçadoras no mar, quando chegam a terra, arrastam tudo que encontram pela frente. São imagens das tsunamis que, nesta sexta-feira (11), arrasaram parte do litoral japonês.
O que provocam essas ondas gigantes? A origem é quase sempre, um terremoto no fundo mar, provocado pela movimentação de placas imensas de rocha. Quando elas se movimentam, liberam uma energia enorme.
O tremor de hoje, de 8,9 graus, foi ainda mais forte porque aconteceu a apenas 24 quilômetros de profundidade. “É considerado raso o abalo sísmico, a energia gerada pelo rompimento da placa chega com grande intensidade à superfície. A partir de 50 quilômetros, não se sente muito o efeito sobre a superfície”, diz Moacyr Duarte, professor da UFRJ.O professor explica que a força da onda também depende do tipo de movimentação das placas. “Quando há um encavalamento, forma-se um degrau. Isso é transmitido pra superfície e é origem da onda do tsunami”, completa.Quando isso ocorre, em alto mar, surge uma onda baixa, mas muito veloz: viaja com a velocidade de um jato comercial, a 800 quilômetros por hora. Ao se aproximar da costa, a velocidade diminui, mas a altura cresce, à medida que o fundo do mar fica mais raso. As ondas de hoje chegaram a dez metros.O terremoto no Japão comprova o que os cientistas dizem: esses fenômenos podem ser monitorados, vigiados, mas são difíceis de prever. Como a natureza não pode ser controlada, cabe ao homem aprender a se proteger quando ela resolve mostrar toda a sua força.
“A gente tem que se preparar com construções civis adequadas, preparar com treinamento. O Japão mostra mais ou menos isso quando acontece um terremoto dessa magnitude. O número de mortos é muito pequeno comparado ao de outros países, porque eles estão preparados”, afirma o sismólogo George Sand, da UnB.

Terremoto no Japão: provavelmente mais de 1.000 mortos (agência Kyodo)

France Presse
TÓQUIO, 11 Mar 2011 (AFP) -O violento terremoto seguido de tsunami nesta sexta-feira, no nordeste do Japão, pode ter causado, provavelmente, mais de 1.000 mortos, segundo a agência de notícias Kyodo.
O número de vítimas aumenta de minuto em minuto.Segundo cifras anteriores da polícia, haveria pelo menos 337 mortos, 531 desaparecidos e 627 feridos, dez horas após o abalo violento, de magnitude 8,9, ocorrido às 14h46, hora local (02h46, hora de Brasília).
Itamaraty divulga telefones para informações sobre brasileiros


11 de março - Ruas ficam inundadas após um tsunami e terremoto na cidade Yamamoto, em Miyagi. Foto: Reuters Ruas ficam inundadas após um tsunami e terremoto na cidade Yamamoto, em Miyagi
Foto: Reuters

Laryssa Borges /Terra/Direto de Brasília


O Ministério de Relações Exteriores divulgou nesta sexta-feira uma lista de telefones e e-mails para que familiares possam ter informações sobre brasileiros que vivem no Japão. Nesta madrugada, horário de Brasília, um tremor de 8,9 graus na escala Richter provocou um forte tsumani, que varreu a costa japonesa. A Embaixada do Brasil no Japão e os Consulados Gerais em Tóquio, Nagoia e Hamamatsu até o momento não têm notícia de brasileiros entre os mortos ou feridos pelo desastre natural.
A Embaixada do Brasil em Tóquio está trabalhando em regime de plantão 24 horas e disponibilizou o endereço eletrônico comunidade@brasemb.org.jp para pedidos de informações sobre brasileiros na região.
O Núcleo de Atendimento a Brasileiros (NAB), por sua vez, ofertou os números telefônicos (61) 3411 6752/6753/8804 (de 8h às 20h) e (61) 3411 6456 (de 20h às 8h e finais de semana) para informações em geral. O e-mail dac@itamaraty.gov.br também pode ser utilizado para consultas."O governo brasileiro acompanha, com preocupação, os desdobramentos após o terremoto e o consequente tsunami que atingiu a costa do Japão às 14h46 (horário japonês) na tarde do dia 11 de março. O governo e o povo brasileiro manifestam sua solidariedade e mais sinceras condolências pelas perdas humanas causadas pelo abalo sísmico de mais de 8 pontos na escala Richter, um dos maiores tremores já registrados na história do Japão", disse o Itamaraty.Atualmente, conforme o Ministério de Relações Exteriores, a comunidade brasileira no Japão é de 254 mil habitantes. Pelo menos 288 pessoas morreram e 349 estão desaparecidas em consequência do terremoto de 8,9 graus, seguido por um tsunami, que atingiu o Japão nesta sexta-feira, segundo novo balanço a polícia.

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