Objetivo é saber se ele realmente se matou no golpe de 1973.
Legistas chilenos e estrangeiros vão analisar o cadáver.
O corpo do ex-presidente chileno Salvador Allende foi exumado nesta segunda-feira (23), para esclarecer se ele cometeu suicídio, como afirma a versão geralmente aceita, ou foi executado no golpe de Estado que instaurou a ditadura de Augusto Pinochet em 1973.
A diligência, ordenada pelo juiz Mario Carroza, aconteceu no mausoléu da família Allende no Cemitério Geral de Santiago, como parte de uma investigação aberta em fevereiro, quando depois de quase 38 anos se buscou esclarecer as causas da morte do ex-presidente socialista em meio ao bombardeio ao palácio presidencial de La Moneda em 11 de setembro de 1973.
Depois da exumação, o corpo será submetido a perícias prévias, antes de ser levado para o Serviço Médico Legal de Santiago, onde será analisado por legistas chilenos e estrangeiros.
A ditadura de Pinochet, que prosseguiu até 1990, deixou um balanço de mais de 3.000 vítimas.
A diligência, ordenada pelo juiz Mario Carroza, aconteceu no mausoléu da família Allende no Cemitério Geral de Santiago, como parte de uma investigação aberta em fevereiro, quando depois de quase 38 anos se buscou esclarecer as causas da morte do ex-presidente socialista em meio ao bombardeio ao palácio presidencial de La Moneda em 11 de setembro de 1973.
Depois da exumação, o corpo será submetido a perícias prévias, antes de ser levado para o Serviço Médico Legal de Santiago, onde será analisado por legistas chilenos e estrangeiros.
Estátua de Salvador Allende em Santiago em 2003 (Foto: AP)
A versão mais aceita até hoje, sustentada por depoimentos de testemunhas e uma necropsia realizada pelas forças golpistas, é que Allende cometeu suicídio em um dos salões de La Monada, com um fuzil que recebeu de presente do líder cubano Fidel Castro.Mas as dúvidas retornaram em 2008, quando foi um divulgado um relatório forense baseado na primeira necropsia, que determinou que o corpo tinha dois impactos de bala diferentes, em lesões que não poderiam ser atribuídas ao suicídio.A ditadura de Pinochet, que prosseguiu até 1990, deixou um balanço de mais de 3.000 vítimas.
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