O HPV (Papiloma Vírus Humano) é conhecido mundialmente pelos malefícios que pode causar à saúde. É causador de quase 100% dos casos de câncer de colo de útero e de metade dos casos de câncer de pênis. A infecção, na maioria das vezes, não apresenta sintomas visíveis e, em alguns casos, a doença pode desaparecer naturalmente. Geralmente, o contágio se dá através das relações sexuais, mas o vírus já está tão adaptado à espécie humana que pode ser transmitido de outras maneiras, inclusive pelo simples contato. “Diferentemente de outras DSTs, o HPV não precisa de fluidos ou secreções orgânicas. A transmissão pode ser pele a pele. Existe também transmissão não-sexual e a mais importante é a da mãe para o recém-nascido, que se chama transmissão vertical. A mãe com infecção na genitália pode transmitir para o filho no canal do parto", explica Edson Duarte, pesquisador da Fiocruz Bahia.
As lesões causadas pelo HPV podem aparecer em diferentes partes do corpo humano, como colo do útero, vagina ou vulva em mulheres, ou no ânus, pênis ou orofaringe em homens. Como aconteceu com o HIV, durante muito tempo tentou-se classificar grupos de risco para o HPV. Contudo, pesquisadores afirmam que essa classificação não é possível, uma vez que homens e mulheres sexualmente ativos, de todas as idades têm chance de contrair o HPV.
Estima-se que 75% dos adultos têm ou terão alguma forma de HPV. Os pesquisadores ressaltam que até 85% das mulheres sexualmente ativas serão contaminadas por HPV em algum momento de suas vidas; por ano, existe meio milhão de casos de câncer de colo de útero; 30 milhões de casos de verruga genital; 300 milhões de infecções novas por HPV.
Fonte: Diário da Saúde
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