Falando à BBC, membros de milícia islâmica e de redes extremistas prometem ataques contra forças dos EUA e do Paquistão.
Militantes da Al-Qaeda e do Talebã prometeram vingança contra as forças paquistanesas e americanas pela morte de Osama Bin Laden no domingo.
Bin Laden foi morto com um tiro na cabeça após resistir à prisão em uma operação conduzida por uma unidade de elite do Exército americano na cidade de Abbottabad, a 100 quilômetros de Islamabad, no Paquistão.Representantes do Talebã ouvidos pela BBC admitiram que a morte de Bin Laden, visto como um herói pela milícia islâmica, abalou os militantes - mas eles negam que sua morte tenha afetado a sua 'guerra santa' no Afeganistão.Um porta-voz do Talebã para a região do Waziristão, no Paquistão, disse à BBC que militantes realizarão ataques contra forças de segurança paquistanesas devido ao seu envolvimento na morte de Bin Laden.Além disso, um porta-voz da rede Haqqani - grupo insurgente que opera no Afeganistão e no Paquistão e é aliado do Talebã - enalteceu o 'martírio' de Bin Laden e afirmou que seus militantes redobrarão seus esforços na luta contra os Estados Unidos no Afeganistão.O correspondente da BBC em Islamabad, Shoaib Hasan, disse que autoridades do setor de segurança no Paquistão estão se preparando para ataques de militantes em represália contra a morte de Bin Laden.Os Estados Unidos fecharam ao público suas embaixadas e consulados no Paquistão.
'Como um pai'
A BBC conseguiu contato com militantes de várias partes do Paquistão, entre eles o jovem Mohammad Younus, que é membro do Talebã e lutou por quatro anos nas regiões de Helmand e Kandahar, no Afeganistão.Falando à BBC no sul do Paquistão, horas depois da confirmação da morte de Bin Laden, o militante disse que 'Osama Bin Laden era como meu pai'.Para o combatente do Talebã, a morte do líder da Al-Qaeda não afetará a luta de seu grupo, pois ela 'não depende de um homem'.Younus acrescentou que ele e seus companheiros vão continuar na luta contra os Estados Unidos e que vão se vingar pela morte de Bin Laden, em ações contra as forças americanas nos Estados Unidos, Afeganistão e Paquistão.
'Como um pai'
A BBC conseguiu contato com militantes de várias partes do Paquistão, entre eles o jovem Mohammad Younus, que é membro do Talebã e lutou por quatro anos nas regiões de Helmand e Kandahar, no Afeganistão.Falando à BBC no sul do Paquistão, horas depois da confirmação da morte de Bin Laden, o militante disse que 'Osama Bin Laden era como meu pai'.Para o combatente do Talebã, a morte do líder da Al-Qaeda não afetará a luta de seu grupo, pois ela 'não depende de um homem'.Younus acrescentou que ele e seus companheiros vão continuar na luta contra os Estados Unidos e que vão se vingar pela morte de Bin Laden, em ações contra as forças americanas nos Estados Unidos, Afeganistão e Paquistão.
EUA podem divulgar fotos do sepultamento de Bin Laden no mar
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos podem divulgar nesta terça-feira fotos do sepultamento de Osama bin Laden no mar, mas a decisão final sobre o assunto ainda não foi tomada, disse uma autoridade norte-americana à Reuters, falando sob condição de anonimato.O corpo do líder da Al Qaeda foi retirado do Paquistão, levado a um porta-aviões norte-americano, e sepultado em algum lugar no norte do Mar da Arábia, na segunda-feira.
Mensageiro que levou à descoberta de Bin Laden era kuaitiano, diz CNN
Autoridades americanas chegaram ao nome de Abu Ahmad em 2007.Ele teria sido citado por presos de Guantánamo, segundo o WikiLeaks.
O mensageiro de Osama bin Laden que foi rastreado e acabou levando os americanos a localizarem e matarem o terrorista seria um cidadão do Kuait chamado Abu Ahmad, segundo a rede americana CNN, que cita uma fonte diplomática não nomeada.
A identidade dele teria sido estabelecida em 2007 e levou à descoberta do complexo em que Bin Laden se abrigava em Abbotabad, próximo à capital paquistanesa, Islamabad.O nome de Abu Ahmad teria sido citado por presos mantidos na prisão da base americana de Guantánamo, em Cuba, onde ficam suspeitos de terrorismo, segundo documentos vazados pelo WikiLeaks.Ele seria próximo a Khalid Sheikh Mohammed, também kuaitiano, sempre segundo a CNN.O mensageiro seria um protegido de Mohammed e de Abu Faraj al Libi, um líbio, outro membro importante da rede terrorista, preso em maio de 2005.
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