quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Mulher com alergia ao marido gasta R$ 180 mil para ter filhos

Enquanto muitas pessoas têm reações a certas comidas, a britânica Rachael Sadler pode dizer que tem alergia ao marido. Há cerca de nove anos ela descobriu que é alérgica ao esperma de seu marido, o que os impedia de ter filhos. Após gastarem mais de R$ 180 mil em tratamentos, eles conseguiram ter gêmeos, informou o jornal britânico Daily Mail.
Rachael conheceu seu marido, Mark, em 1997 e se casaram cinco anos depois. Imediatamente começaram a tentar aumentar a família, após seis meses de tentativas frustradas, o casal resolveu procurar um médico.
Inicialmente os médicos não encontraram nada de errado, outros especilistas fizeram Rachael passar por diversos tratamentos de fertilidade mas o problema não foi solucionado. Em 2006 o casal realizou fertilização in vitro, mas em todas as tentativas ela perdia o bebê. Após uma série de exames foi descoberto que o corpo de Rachael tinha um alto nível de células matadoras que impediam a gravidez. Mas além disso, os médicos contastaram que o corpo de Rachael atacava os bebês pois considerava as células de DNA de seu marido como um ser estranho. Depois de passar por uma longa jornada e por dois tratamento para diminuir o nível das células matadoras em seu corpo, Rachel conseguiu engravidar. O casal hoje tem gêmeos. "Nunca aceitei que não poderia ser mãe. Estava determinada a fazer o que fosse preciso para ter um bebê. Agora que consegui minhas lindas filha eu me sinto completa", disse Rachel.

Alergia a esperma é mais comum do que se imagina

Especialistas norte-americanos descobriram que a hipersensibilidade ao sêmen pode causar urticária, inchaço e diarreia

Renata Losso

Foto: Getty Images
A hipersensibilidade ao esperma é mais comum do que se imagina, mas pode ser tratada
Não, não é uma desculpa mais criativa para substituir a repentina dor de cabeça na hora do sexo, mas sim uma realidade para muitas mulheres. Por mais estranho que pareça, cerca de 30 mil mulheres só nos Estados Unidos sofrem de reações alérgicas ao esperma de seus maridos.A declaração é do dr. Andrew Goldstein, do Centro Médico da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, ao site Abcnews.com.A hipersensibilidade ao sêmen não é tão rara quanto parece e, segundo o diretor da divisão de alergia do Hospital Presbiteriano de Nova Iorque, Dr. David Resnick, ao jornal NY Daily News, pode dar as caras em diferentes fases da vida da mulher, da primeira relação sexual até mesmo após um período de abstinência – como uma gravidez ou um pós-parto.De acordo com Resnick, em aproximadamente uma hora após o ato sexual uma mulher alérgica pode desenvolver urticária, inchaço nos olhos, diarreia e mesmo dificuldades para respirar. “O corpo reconhece o sêmen como uma proteína estranha assim como reconheceria uma alergia a amendoim ou pólen. Você pode ter coceiras ou inflamação de terminações nervosas, entre outros”, explicou Goldstein.
Apesar desta hipersensibilidade trazer maiores implicações para mulheres que querem engravidar, a alergia pode ser tratada – embora muitas vezes seja confundida com alguma outra condição vaginal ou até mesmo com alguma DST. No entanto, segundo Resnick, o diagnóstico é fácil: “Se você sentir ardor e inchaço com relações sexuais sem preservativos, você pode ser alérgica ao sêmen de seu marido”, afirma. Neste caso, o melhor é consultar seu ginecologista.

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