Em sua primeira grande entrevista desde a morte da cantora, em julho, Mitch Winehouse disse ao jornalista norte-americano Anderson Cooper que nenhuma droga ilícita teve participação no repentino falecimento dela. Winehouse disse que a única droga no organismo dela era o medicamento Librium, usado para ajudar pessoas em síndrome de abstinência pelo álcool. "Ela estava limpa (de drogas) há cerca de três anos (...). O problema dela era o álcool, nos últimos anos de vida (...). Ela recebeu uma receita de Librium, que é uma droga normal, dada a pessoas que estão se desintoxicando, e ela meio que reduz as chances de convulsão. Ela continuava tomando um comprimido desses todo dia."
Andrea De Silva - 8.mai.09/Reuters | ||
A cantora Amy Winehouse durante apresentação no St. Lucia Jazz Festival, no Caribe, em maio de 2009 |
"Ela teve uma série de convulsões acarretadas por beber demais, e aí parou de beber (...). Acho que foi isso que o médico disse, acho que ela teve uma convulsão e desta vez não havia ninguém lá para resgatá-la", disse Winehouse na entrevista que vai ao ar ainda na segunda-feira. A dependência de Amy Winehouse por bebidas e drogas era bem conhecida, e inspirou sua canção "Rehab". Amy foi achada morta na cama do seu apartamento em Londres, aos 27 anos, causando comoção entre os seus fãs. Sua última gravação, "Body and Soul", num dueto com Tony Benett, será lançada na quarta-feira, quando ela completaria 28 anos. Mitch Winehouse e a mãe de Amy, Janis, disseram que a reação dos fãs tem servido de consolo. "Nos momentos mais trágicos essa foi a experiência mais fantástica que eu acho que jamais terei na minha vida", disse Mitch Winehouse a Cooper. Janis acrescentou: "Quando saímos da casa a certa altura, as pessoas vieram até mim e me agradeceram por ter tido a Amy. Foi então que eu soube que isso era algo diferente. Receber agradecimentos por ter dado à luz minha filha. Isso é maravilhoso".
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