Apenas uma testemunha conseguiu finalizar o depoimento. O médico do cantor chegou a chorar e um áudio com o cantor completamente alterado foi divulgado
Joe Jackson deixa a corte após o primeiro dia de julgamento sobre a morte de Michael Jackson
O primeiro dia de julgamento sobre a morte de
Michael Jackson terminou após 7 horas. A Corte Superior de Los Angeles iniciou nesta quinta-feira (27) os trabalhos para decidir se o médico
Dr. Conrad Murray é culpado ou inocente no caso. Ele é acusado de homício culposo - sem intenção de matar - e pode pegar até 4 anos de prisão.
Argumentos da acusação
David Walgred, da promotoria
Os trabalhos começaram por volta das 13:16 com o promotor de acusação,
David Walgred, mostrando uma gravação retirada do IPhone de Conrad onde ele conversa com Michael. É possível perceber que o cantor está sob efeito de remédios e com a fala extremamente arrastada
(ouça). O diálogo foi usado como prova de que o médico tinha consciência de como o tratamento do rei do Pop era equivocado.
Gravação: "Nós precisamos ser fenomenais. Quando as pessoas deixam o meu show, quero que digam, 'nunca vi algo como isso em toda a minha vida. Vai. Vai. Nunca vi nada como isso em toda a minha vida. É incrível. Ele é o melhor artista do mundo'", disse Michael Jackson.David e a acusação usam o argumento de que Conrad foi negligente ao administrar altas doses de propofol. "Essa negligência causou a morte de Michael Jackson", disse.
Argumentos da defesa
O advogado de defesa, Ed Chenoff
Após a acusação se manifestar foi a vez da defesa. O advogado de Conrad,
Ed Chenoff, afirmou que foi o próprio Michael quem injetou a dose que o teria matado. "As drogas que Michael tomou na noite de sua morte foram as mesmas receitadas pelo médico, mas ele não foi o responsável", diz.
Primeira testemunha
Kenny Ortega (à dir)
A primeira pessoa a testemunhar no caso foi
Kenny Ortega, coreógrafo de Michael na turnê "This is it". Quando faleceu o cantor estava sob intenso ritmo de ensaios. Kenny afirmou que após encontrar o rei do pop por volta do dia 19 de junho ficou realmente preocupado com seu estado de saúde. "Ele não estava bem, aparentemente tremendo, cansado e perdido", disse. Após não deixar Michael ensaiar ele chegou a discutir com Conrad, que lhe pediu para não bancar o médico.
Segunda testemunha
Paul Gongaware
A segunda testemunha,
Paul Gongaware, era CEO (diretor executivo) da turnê. Ele não conseguiu finalizar seu depoimento mas revelou que Michael estava obcecado com a turnê e que foi ele o responsável por contratar Conrad como médico particular do cantor.O julgamento volta na manhã desta quarta-feira (28). O testemunho mais esperado é dos filhos de Michael.
Joe e Katherine Jackson deixam a corte
Foto apresentada pela acusação mostra Michael Jackson morto
Dr. Conrad Murray chegou a chorar durante o julgamento
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