Ao ser modificado para o Mundial de Clubes, em 2000, e para o Pan de 2007, o estádio teve só mudanças superficiais e de infraestrutura. Foram colocados assentos em todos os lugares, e a geral desapareceu, com o aumento do setor de cadeiras.
Gastou-se R$ 300 milhões.
Agora, o valor total estimado é de R$ 860 milhões. Esse gasto vai dar ao Maracanã a cara que a Fifa deseja.
Primeiro, acentuaram-se os ângulos de inclinação de arquibancadas e cadeiras inferiores. Nos lados dos campos, esses setores avançam para mais perto do gramado.
Com a mudança de inclinação, os dois setores, inferior e superior, passaram a ser praticamente contínuos. Isso acaba com uma das características arquitetônicas da arena, em que a arquibancada se sobrepunha as cadeiras. Foi uma imposição da Fifa.
O desenho da arquibancada deixa de ter formato ovalado, passando a ser similar a uma pista de atletismo.
Com menos espaço, o campo diminui: cai de 110 m por 75 m para 105 m por 68 m.
Outra modificação radical será a nova cobertura. O concreto tradicional é trocado pelo PTFE, espécie de lona tensionada que cobrirá um maior número de assentos.
Ficará, do velho Maracanã, a carcaça externa.
Rafael Andrade-17.out.11/Folhapress | ||
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