Polícia desconfia que assassino seja de círculo de amigos virtuais da jovem.
Certidão de óbito aponta que Thayna, de 16 anos, morreu estrangulada.
Thayna de Oliveira, de 16 anos, foi a encontro às
escuras, diz polícia. (Foto: Hélio Torchi/AE)
“Eu falava sobre o perigo na internet”, afirmou na manhã desta sexta-feira (11) o motorista Valdir Pereira de Oliveira, de 39 anos, pai da estudante Thayna, de 16 anos, encontrada morta na tarde de quarta-feira (9) na região do Campo Limpo, Zona Sul de São Paulo.A declaração foi dada durante o velório da adolescente no cemitério Jardim da Paz, em Embu, na Grande São Paulo. O clima no local era de indignação e surpresa com o crime. O corpo da jovem foi sepultado às 12h desta sexta.“A vida dela era escola, casa e igreja. Pelo que sabemos, ela nunca teve namorado. Apesar disso, acho que ela era influenciável. Eu dizia a ela que a internet tinha coisas perigosas”, disse Oliveira.escuras, diz polícia. (Foto: Hélio Torchi/AE)
A Polícia Civil investiga a possibilidade da jovem ter sido morta por algum conhecido pertencente ao seu círculo de amigos virtuais. Familiares da vítima informaram que ela saiu de casa após ter marcado um encontro pela internet. O que reforça essa hipótese é o fato de Thayna ter recebido um telefonema de um número desconhecido no momento que deixou a residência dos pais.Segundo amigos de Thayna, a jovem gostava de usar apelidos nas redes sociais por achar o seu sobrenome muito comum.Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estão fazendo uma varredura na região onde o corpo da jovem foi encontrado para descobrir se câmeras registraram o momento do crime ou alguma ação que leve ao assassino.O DHPP investiga o caso como homicídio qualificado. A certidão de óbito da adolescente aponta que ela morreu por “insuficiência respiratória aguda”, “asfixia mecânica” e “estrangulamento”. Para a investigação, o agressor usou cordas para estrangular a jovem. Quando foi encontrada, Thayna apresentava lesões no pescoço.O técnico de nutrição Fábio de Oliveira, de 31 anos, primo de Thayna, afirmou que a jovem, que tem mais dois irmãos, não tinha costume de sair de casa sozinha. “Mas, neste dia, só estavam ela e a irmã (de 18 anos) na residência. A irmã estava doente e foi dormir, mas ainda ouviu um telefonema para o celular de Thayna. Quando ela acordou, Thayna não estava mais em casa”, afirmou Fábio.
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