Antes, ele declarou que renunciaria se houvesse proteção a Bruno.
Defesa do goleiro diz que Macarrão decidiu matar Eliza.

julho de 2010 (Foto: Reprodução/Globo News)
Pouco tempo antes de comunicar sobre a decisão, Vasconcelos havia afirmado ao G1 que acreditava na inocência de Macarrão e que renunciaria ao cargo se o cliente aceitasse participar de qualquer manobra para proteger o goleiro. “Quero saber quem esteve com ele [Luiz Henrique] no presídio nos últimos dias. Eu não admito a possibilidade de ele assumir um crime para livrar o Bruno. Se eu perceber que isso aconteceu, eu renuncio na hora”, havia afirmado o advogado na manhã desta segunda-feira (12).

O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte , e o corpo nunca foi encontrado.
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.O goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão – conhecido como Macarrão –, e o primo Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Sérgio responde ao processo em liberdade. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.
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