Que se pode dizer quando morre alguém que faz parte de nossa vida? Que nunca
terá concorrência, porque por mais que tentem imitá-la, ela era única. Dizia
sempre o que achava certo, uma querida, que procurava sempre o lado bom das
coisas. A última vez que vi pessoalmente ela fazia aparição no show de Julio
Iglesias, e quase morri de rir.
Ela era oportuna, engraçada, de um calor humano inigualável. Fui embora quando Iglesias voltou a cantar. Triste por vários sentidos até por ouvir atrás de mim uma sirigaita que dizia ou gritava Vai Embora, vai... Queremos o Iglesias. Claro que cada público tem o que merece. E quem nunca viu ou esteve com Hebe não sabe o que perdeu.
A primeira vez foi por causa de um Festival de cinema que ocorreu em Santos e eu era o faz tudo, tinha que montar um bom júri e meti na cachola de convidar Hebe.
Naquela época era morava numa casa confortável. Não demorou a chegar, já elegante e muito gentil ouviu meu convite. Mas recusou, devo ter feito uma cara tão triste que ela pegou nas minhas mãos e disse, credo como estão frias!
E por causa das mãos (que em geral são muito quentes, tem gente que pede se esquentar nelas) lá foi para Santos no dia que podia, mas cumpriu seu dever de jurada. O tempo todo ela ficou sentada ao meu lado, ouvindo, perguntando,tentando entender cada filme.
Lembro que não gostou da voz de Caetana rangendo na obra de Gracilianos. Sem dúvida filme um difícil, mas não queria ir contra ela. O Festival, cá entre nós, foi muito fraco e nunca teve outro daquele tamanho. Hebe, porém, nunca esqueceu das mãos frias e a cada contato era mais adorável. Fui duas vezes no programa, conforme mudava o canal. Na Bandeirantes, no SBT que. neste caso por conta do Oscar e uma terceira nem bem sei onde.
Tentamos escrever um álbum biografia sobre ela, até através da amiga em comum, Lolita Rodrigues. Mas sempre recusou. O mais bonito de Hebe é que quando a gente abraça, era tudo. Abraça porque gosta da gente, passava amor, carinho e tento neste momento não chorar.
Não consigo, vamos todos sentir muito falta de seu alegria, de exemplo de coragem. Hoje todos nós choramos um pouco por ela. E também por nós mesmos.
Ela era oportuna, engraçada, de um calor humano inigualável. Fui embora quando Iglesias voltou a cantar. Triste por vários sentidos até por ouvir atrás de mim uma sirigaita que dizia ou gritava Vai Embora, vai... Queremos o Iglesias. Claro que cada público tem o que merece. E quem nunca viu ou esteve com Hebe não sabe o que perdeu.
A primeira vez foi por causa de um Festival de cinema que ocorreu em Santos e eu era o faz tudo, tinha que montar um bom júri e meti na cachola de convidar Hebe.
Naquela época era morava numa casa confortável. Não demorou a chegar, já elegante e muito gentil ouviu meu convite. Mas recusou, devo ter feito uma cara tão triste que ela pegou nas minhas mãos e disse, credo como estão frias!
E por causa das mãos (que em geral são muito quentes, tem gente que pede se esquentar nelas) lá foi para Santos no dia que podia, mas cumpriu seu dever de jurada. O tempo todo ela ficou sentada ao meu lado, ouvindo, perguntando,tentando entender cada filme.
Lembro que não gostou da voz de Caetana rangendo na obra de Gracilianos. Sem dúvida filme um difícil, mas não queria ir contra ela. O Festival, cá entre nós, foi muito fraco e nunca teve outro daquele tamanho. Hebe, porém, nunca esqueceu das mãos frias e a cada contato era mais adorável. Fui duas vezes no programa, conforme mudava o canal. Na Bandeirantes, no SBT que. neste caso por conta do Oscar e uma terceira nem bem sei onde.
Tentamos escrever um álbum biografia sobre ela, até através da amiga em comum, Lolita Rodrigues. Mas sempre recusou. O mais bonito de Hebe é que quando a gente abraça, era tudo. Abraça porque gosta da gente, passava amor, carinho e tento neste momento não chorar.
Não consigo, vamos todos sentir muito falta de seu alegria, de exemplo de coragem. Hoje todos nós choramos um pouco por ela. E também por nós mesmos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário