quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Maurício Stycer sobre SALVE JORGE-Seria trágico se não fosse cômico

Morena podia ter falado com a delegada Helô, podia ter advertido a mãe, podia ter pedido ajuda ao capitão Theo, podia ter gritado na rua, podia ter feito várias coisas para se livrar dos vilões que a escravizam. Só não podia, justamente, pedir socorro à chefe do tráfico internacional de mulheres, Lívia Marini. Sobrou para Jessica. Ao se dar conta de que estava diante da vilã, a loirinha esboçou pedir ajuda, mas esqueceu de correr. Pior, paralisou.

Lívia abriu a bolsa, sacou lá de dentro a mais comum das armas, uma seringa com agulha, que espetou no pescoço da colega de Morena. Fim da história para Jessica. Novela é novela… E Gloria Perez, a autora, aprecia as soluções mais dramáticas e menos verossímeis. Os olhos arregalados de Carolina Dieckmann na cena (veja a foto acima) sugerem que nem ela acreditou no que estava vendo… O que importa é que “Salve Jorge” alcançou 37 pontos no Ibope, índice idêntico ao marcado no segundo capítulo, o melhor até hoje. No capitulo de terça-feira, “Salve Jorge” exibiu um diálogo para justificar a inusitada presença de uma seringa letal na bolsa da vilã. A emenda saiu mais cômica do que o soneto. Veja: Wanda: A sorte foi você estar com aquela seringa dentro da bolsa. Livia: E eu saio sem ela pra algum lugar? No nosso ramo, a gente não sabe quando vai precisar. “TV Pirata” revive.

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