MARIANE MORISAWA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE LOS ANGELES
Em "O Lado Bom da Vida", Jennifer Lawrence é Tiffany, que está acostumada a usar o sexo para aplacar a dor da perda do marido e se aproxima de um homem bipolar.
A americana de 22 anos parece muito jovem para representar uma viúva, mas isso não importa, tão convincente é a interpretação.
"Quando atuo, tento me livrar de todas as 'jenniferices' e mergulhar no personagem, mesmo que não tenha nada a ver comigo, como era o caso aqui."
Mark Davis/France Presse
A atriz Jennifer Lawrence, premiada pelo sindicato dos atores dos EUA por "O Lado Bom da Vida"
Jennifer é favorita a levar o Oscar de melhor atriz, em sua segunda indicação --a primeira foi por "Inverno da Alma", de 2010.
"Vou estar mais tranquila, sabendo o que esperar. Ou pelo menos mais bêbada", brinca Jennifer.
Seu jeito sem frescura aparece na maneira como fala. "Não tenho controle sobre o que sai da minha boca. Vocês jornalistas gostam disso, mas minha assessora de imprensa, não."
Ela não se importou com as maneiras diretas do diretor David O. Russell.
Durante um monólogo da atriz, o cineasta era capaz de bufar e soltar um: "Nossa, está muito ruim!".
"Eu amo que ele não tenha rodeios. Não gosto de ouvir que estou fazendo certo, prefiro saber o que estou fazendo de errado para poder consertar", diz.
Ser considerada a nova sensação do cinema americano, seja o independente, como "O Lado Bom da Vida", ou o hollywoodiano, como na série "Jogos Vorazes", não chega a abalá-la.
"É como se fosse um emprego das 9h às 17h. Eu vou, faço meu trabalho e volto para casa."
Mas, diz ela, o olhar das pessoas mudou. "Elas me veem de forma diferente, o que me faz sentir estranha. Mas tudo bem: é o preço para fazer o que amo."
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