Os dados indicam que na área da baía de Yellowknife houve um antigo rio que poderia ter abrigado os componentes químicos necessários para criar condições favoráveis à vida
Na primeira imagem aparece amostras de rochas de Marte coletadas pela sondas Opportunity (esq.) e Curiosity
Foto: Nasa/Divulgação
A agência espacial americana (Nasa, na sigla em inglês) informou nesta terça-feira que a análise de uma amostra de rocha recolhida pelo robô Curiosity em Marte revelou que o planeta vermelho pode ter abrigada vida.
Os cientistas identificaram enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono, alguns dos ingredientes químicos essenciais para a vida.
"Uma questão fundamental para esta missão era a de se Marte poderia ter contado com um ambiente habitável", disse Michael Meyer, cientista chefe do Programa de Exploração de Marte na sede da agência em Washington. "Pelo que sabemos agora, a resposta é sim", afirmou.
Segundo a Nasa, as chaves para este entorno habitável provêm dos dados devolvidos pela análise de amostras do jipe robô explorador e os instrumentos de Química e Mineralogia (CheMin) com os quais conta.
Os dados indicam que na área da baía de Yellowknife, onde o Curiosity esteve explorando, houve um antigo rio ou um pequeno lago que poderia ter abrigado os componentes químicos necessários para criar condições favoráveis para a vida de micróbios.
A perfuração onde o robô obteve a amostra foi realizada a poucas centenas de metros de distância de onde o Curiosity encontrou um antigo leito no ano passado.
O Curiosity, que aterrissou na superfície de Marte na madrugada de 6 de agosto de 2012, completará uma missão de dois anos em solo marciano.
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