quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Bancários entram em greve a partir de amanhã; agências serão foco no 1º dia

Trabalhadores do setor financeiro, em campanha salarial, entram em greve a partir desta quinta-feira (19). A paralisação foi decidida na semana passada, e ocorre por tempo indeterminado, segundo o Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), entidade ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores). O foco das paralisações nesta quinta (19) serão as agências bancárias; na sexta, o alvo passa a ser os centros administrativos dos grandes bancos, segundo o Sindicato dos bancários de São Paulo, Osasco e Região. "Queremos afetar as áreas de tecnologia e as mesas de operação, para pressionar as empresas a negociarem o mais rápido possível", afirmou Juvandia Moreira, do sindicato de São Paulo.

Como a pauta dos bancários é unificada, os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal também vão paralisar as atividades, assim como os trabalhadores dos bancos privados. Reivindicações Os bancários reivindicam 11,93% de reajuste salarial (5% de aumento real), piso salarial para a categoria bancária referente ao valor calculado pelo Dieese (acima de R$ 2.000) e o fim das demissões no setor, além de melhores condições de trabalho. O Contraf representa dez federações e 143 sindicatos das bases onde trabalham cerca de 95% dos 490 mil bancários do país. De acordo com a confederação, a proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) foi o ajuste de 6,1% sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc.). Também propõe participação nos lucros e resultados (PLR) de 90%, mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado). Também foi proposta uma parcela adicional da PLR - 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88. Para o diretor de Relações do Trabalho da entidade, Magnus Ribas Apostólico, "é um momento de se preservar conquistas e não de aumentar custos, por isso a proposta prevê manutenção do poder aquisitivo". Ele afirmou, ainda, que a Fenaban se mantém aberta a negociações.

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