quarta-feira, 2 de abril de 2014

Acabou o pior BBB da história!

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Sexualmente liberal, popozuda e cachorreira. Quem ousaria apostar que a dona de um perfil tão peculiar venceria o BBB14? No dia de seu aniversário de 28 anos, Vanessa Mesquita ganhou de presente 1,5 milhão de reais e a extensão da fama efêmera por algum tempo. De certa maneira, o programa ainda não acabou para a modelo paulista. Ela continuará sendo vigiada aqui no ‘mundo real’. O público quer saber como ficará o relacionamento com Clara. Elas formaram o casal mais alegre, ousado e popular desta edição. No auge da pegação, planejaram um casamento a três, incluindo Fabian, o marido da stripper. O conto de fadas erótico vivido na ilusão do confinamento sobreviverá ao choque de realidade? Teremos que continuar a espiar para descobrir. O casal Clanessa fez deste BBB o mais sexualizado da história. Recorde de beijos entre mulheres, nudez, seminudez e atividades sob o edredom. Sem ter um tradicional romance novelesco para acompanhar, o público passou a torcer pelas lésbicas que não eram lésbicas. Forjada ou autêntica, a ligação sentimental entre as duas divertiu, horrorizou, excitou, enraiveceu. Ninguém ficou indiferente. E por que Vanessa superou Angela e Clara na preferência do público? Talvez por ter sido mais corajosa como jogadora. A advogada e a stripper agiam dissimuladamente e logo recuavam, temerosas do Paredão. Vanessa se atirava sem paraquedas. Foram cinco berlindas, contra duas de Angela e uma de Clara. O público sempre elege alguém para proteger. Nesta edição aconteceu com Marcelo e Vanessa. Porém o brother esgotou a paciência de boa parte dos bbbmaníacos com seu comportamento obsessivo. A modelo e ativista pró-animais venceu por ser mais leve, divertida e apaixonada por aquilo que disse acreditar. No começo de cada edição, o público e a imprensa aguardam o surgimento de um novo macho-alfa como Diego Alemão, uma nova estrela como Grazi, um novo jogador como Dhomini, um novo vilão como Dr. Gê, um novo herói popular como Jean Wyllys. Quanto maior a expectativa, pior a frustração. É necessário se conformar: não fazem mais BBBs como antigamente. No ano que vem, o reality show vai debutar: 15 edições. O melhor presente para os fãs do programa seria Boninho tirar boas surpresas de dentro do bolo. Ainda que a fórmula esteja gasta, ainda é possível reinventá-la para conseguir um resultado mais dinâmico e interessante. Basta a vontade de fazê-lo. Quebrar a rotina na casa é fundamental para incentivar os jogadores e surpreender o telespectador. Faltou isso no BBB14. A produção se deixou dominar pelo marasmo. A potência turbo dos primeiros dias quase entrou em marcha a ré. A queda de audiência desta edição reflete a crise da TV aberta. O ibope decrescente atinge novelas, telejornais, programas de auditório, revistas eletrônicas. O telespectador tem explorado outras atrações, especialmente no computador e no celular. A TV já foi babá eletrônica e melhor amiga da família. Hoje é um eletroeletrônico como tantos outros. Ainda exerce importante influência na rotina dos brasileiros, mas perdeu a capacidade de segurá-los passivamente diante de sua tela. Hoje, para atrair e manter um vínculo emocional com o telespectador, o programa precisa ter um atrativo forte, como qualidade, criatividade ou até mesmo sensacionalismo bem feito. O BBB carece disso tudo. Boninho e sua equipe não precisam mudar radicalmente a receita do bolo. Porém, podem — e devem — melhorar o receio. Todo fim de BBB gera dois tipos de órfãos. Quem adora o programa sente falta da espiadinha diária e da torcida pelos preferidos. Os que odeiam o reality precisarão encontrar novo alvo para as críticas furiosas. Afinal, falar mal do Big Brother virou um vício incurável. Calma, as inscrições para o BBB15 estão abertas. Logo vai começar tudo de novo.(Blogs Terra)

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