Uma das testemunhas do tiroteio ocorrido na madrugada deste domingo em uma boate gay de Orlando, no Estado americano da Flórida, relembrou os momentos de terror que viveu após um homem abrir fogo no local.
"Me joguei no chão e me arrastei até o banheiro para sair pela porta dos fundos. Me deparei com um homem que havia sido baleado nas costas. Tirei minha bandana e fiz uma compressa para estancar o sangramento, mas ele não parava de sangrar. Então coloquei os braços dele ao redor dos meus ombros e o ajudei a sair de lá", contou Christopher Hansen.
"Ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo porque havia três ambientes tocando músicas diferentes. Depois que saí da boate, ainda escutei disparos. Logo em seguida, os paramédicos chegaram. Vi corpos por toda a parte. No estacionamento, as pessoas foram marcadas com cores diferentes - de modo que os paramédicos pudessem saber quem ajudar primeiro. Havia sangue por toda a parte", acrescentou ele.
Segundo as autoridades, 50 pessoas morreram. Outras 53 ficaram feridas, muitas em estado grave.
O suspeito do ataque foi identificado pela polícia como Omar Mateen. Filho de pais afegãos, Mateen é cidadão americano e natural de Port Saint Lucie, na Flórida. Ele foi morto em confronto com a polícia.
A cidade de Orlando declarou estado de emergência.
O incidente é pior tiroteio em massa na história recente dos Estados Unidos.
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