POR BRUNO ASTUTO/O DIA

Luiz Calainho, Eduardo Paes e Alexandre Accioly | Fotos: Bruno Ryfer e Ag. News
Se a ideia era retomar o glamour dos bailes de outrora, a lista ficou bem balanceada: ao lado de legítimos representantes daqueles tempos, via-se também a nova geração de estrelas da cidade, como Jesus Luz, Lise Grendene, Daniella e Flávio Sarahyba (ela, de diabinha), entre tantos. Lá pelas tantas chegou um bloco de beldades paulistanas escalado por Fernandinha Barbosa.“Todo mundo me diz isso. Quando faço o cabelo, como hoje, acho que fico mesmo parecida com ela”, divertia-se Hilneth, que em seguida pediu uma foto com o prefeito e foi atendida na hora.
A mesma sorte não teve Ariadna, a transex e ex- BBB, ao pedir a um fotógrafo que perguntasse a Roberta Close se poderia fazer um clique ao lado dela. La Close não quis e saiu de fininho. O traje pedido era branco, mas muita gente foi fantasiada, o que contribuiu para deixar o salão incrível. Algumas lulus estavam vestidas de bailarinas — é o efeito ‘Cisne Negro’ lançando tendência. A mais-mais era a da repórter da TV Globo Monica Sanches — que arrasou num tutu armadíssimo .“Pouca gente sabe, mas fui bailarina por nove anos”, contava ela.No quesito originalidade, Vik Muniz levou o prêmio. O artista plástico estava irreconhecível de Andy Warhol — com direito a peruca branca e câmera. Completamente avesso à ideologia do rei da pop art, ele passou incógnito, sem os seus 15 minutos de fama. Também de peruca estava Carmen D’Alessio, que era parada a todo instante por amigos preocupados com a recuperação de sua mão, cortada por uma taça depois de um tombo na festa de Réveillon de Henrique Pinto. “Estou bem. E adorei que aqui as taças são de plástico”, brincava ela. Lá pelas tantas, um boato dava conta de que Alinne Moraes circulava despercebida com uma máscara ao lado da amiga Lise Grendene. Os fotógrafos de celebridades começaram uma caçada implacável em busca da mascarada, mas não era Alinne. “É lenda, gente, ela não veio não”, esclarecia Lise.
Pela primeira vez, o Sambódromo vai ganhar um camarote exclusivamente gay. É o da Candy Box, no Setor 2.
Os idealizadores Guilherme Barros, Mickael Noah e Marcela Souza, do escritório Super QG, colocaram à disposição 100 ingressos desde outubro e, no meio de janeiro, estavam sem nada. A ideia foi divulgada num site internacional e 40% dos compradores foram gringos. O primeiro lote de convites saiu a R$ 3.500 e o último, a R$ 4.900 por pessoa, cada dia. As bees poderosas terão mimos à altura, como transporte até o local, bebida e comida à vontade, DJs, ar-condicionado potente, um lounge, três linhas telefônicas para atender aos turistas, incluindo Brasil, EUA e Inglaterra, e funcionários bilíngues — que foram treinados e contratados só depois de responderem positivamente à pergunta: “Você é gay friendly?”.
“Queremos dar um atendimento que não é comum para um evento gay no Rio. Não existem opções de luxo para esse público na Avenida”, diz Guilherme, que convidou muita gente para se misturar à farra pink, como Eduardo Paes, Sérgio Cabral, Fernanda Paes Leme, entre tantos.
JÁ SOUBE?... A decoração do Baile do Copa promete hoje surpreender. Elegância como há algumas edições não se viam. As onças vão beber champagne...
O jet-set começa a desembarcar por aqui: chegaram ao Rio Silvia Serra di Cassano, a condessa Eugénia de Sérigny e o produtor francês Orlando, irmão da saudosa cantora franco-egípcia Dalida... Um hotel cinco estrelas da orla está passado com o pedido de desconto na estada de um famoso e riquíssimo piloto de F-1. E olha que o moço ganha US$ 18 milhões de salário anual, hein... É dura a vida da bailarina. Beijo, me liga, até amanhã.
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