Atirador também morreu. 18 pessoas estão feridas.
Tiroteio ocorreu em escola em Realengo, na Zona Oeste do Rio.
O secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, corrigiu para 11 o número de mortos no ataque a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (7). Mais cedo, ele havia afirmado que 13 pessoas morreram no tiroteio. As vítimas são 9 meninas e 1 menino, entre 12 e 14 anos, além do atirador. O número de feridos também diminuiu: ao invés de 22, são 18 os feridos, sendo 12 meninos e seis meninas.Ainda segundo Côrtes, a maioria das vítimas foi atingida na cabeça e no tórax. “É uma situação muito triste. Nunca ia esperar experimentar na minha vida uma experiência como essa. Vi toda a equipe nos corredores. As pessoas chorando desesperadas. É uma situação de violência desnecessária contra crianças,” disse.

Mapa da escola Tasso da Silveira, em Realengo
(Foto: Arte/G1)Entre os feridos, três já passaram por cirurgia e há outros transferidos para o Instituto Nacional de Traumatologia (Into), Hospital Pedro Ernesto, Hospital de Saracuruna e Hospital da Polícia Militar.
Atirador deixou carta
O atirador foi identificado pela polícia como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno da escola.De acordo com o coronel da polícia Djalma Beltrami, Wellington deixou uma carta, segundo ele, com inscrições complicadas, no local. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.Segundo a polícia, uma equipe da Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) passava próximo ao local e foi à escola depois de ver crianças correndo pela rua.
Funcionária viu crianças feridas“O cara entrou, foi para o terceiro andar e começou a atirar. As crianças disseram que foi pai de aluno. Vimos muitas crianças carregadas, desacordadas, baleadas”, disse uma funcionária da escola, que preferiu não se identificar.
“Começamos a ouvir tiros. Com o eco, parecia que uma coisa estava desabando. Todo mundo correu. Depois, a professora chegou dizendo que o cara chegou atirando em uma sala. Foi um desespero”, afirmou ela.
Secretária de educação volta dos EUA
A subsecretária municipal de Educação do Rio, Helena Bomeny, está a caminho do local. No Twitter, a secretária municipal da Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, afirmou: “Estou pegando o primeiro avião de volta. Desmarquei a palestra de hoje e não vou ver minha neta.” Segundo o twitter da secretaria, ela está em Washington, nos Estados Unidos.

Mulheres aguardam em frente à Escola Municipal Tasso da Silveira (Foto: Reuters)
Mapa da escola Tasso da Silveira, em Realengo(Foto: Arte/G1)
Atirador deixou carta
O atirador foi identificado pela polícia como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno da escola.De acordo com o coronel da polícia Djalma Beltrami, Wellington deixou uma carta, segundo ele, com inscrições complicadas, no local. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.Segundo a polícia, uma equipe da Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) passava próximo ao local e foi à escola depois de ver crianças correndo pela rua.
Funcionária viu crianças feridas“O cara entrou, foi para o terceiro andar e começou a atirar. As crianças disseram que foi pai de aluno. Vimos muitas crianças carregadas, desacordadas, baleadas”, disse uma funcionária da escola, que preferiu não se identificar.
“Começamos a ouvir tiros. Com o eco, parecia que uma coisa estava desabando. Todo mundo correu. Depois, a professora chegou dizendo que o cara chegou atirando em uma sala. Foi um desespero”, afirmou ela.
Secretária de educação volta dos EUA
A subsecretária municipal de Educação do Rio, Helena Bomeny, está a caminho do local. No Twitter, a secretária municipal da Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, afirmou: “Estou pegando o primeiro avião de volta. Desmarquei a palestra de hoje e não vou ver minha neta.” Segundo o twitter da secretaria, ela está em Washington, nos Estados Unidos.
Haddad diz que ataque a escola no Rio é "tragédia sem precedentes"
Da Redação
Em São Paulo
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (7) que o ataque a uma escola do Rio de Janeiro é uma “tragédia sem precedentes” e que este é um “dia de luto” para a educação brasileira. Nesta manha, um atirador entrou em uma escola pública da cidade e disparou contra alunos e funcionários.
Em nota, o ministro informou que suspendeu a agenda que teria à tarde na capital gaúcha e vai voltar a Brasília, de onde coordenará, pessoalmente, a ajuda do MEC.
A direção da unidade de ensino informou que o homem se passou por um palestrante para entrar na escola. Com o barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.Ele estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição.A primeira informação divulgada foi de que o atirador era pai de uma aluna da escola, mas a Polícia Militar confirmou que o homem foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos. Ele seria ex-aluno da escola e teria ido à escola buscar documentos.A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à rádio Band News, que o atirador estava muito ligado ao Islamismo, não saía muito de casa e ficava o tempo inteiro no computador.Em entrevista à Globo News, o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º BPM (Bangu), confirmou que Oliveira deixou uma carta que indica que ele tinha intenção de se matar. " Foi um ato premeditado", disse Beltrame.
Haddad disse que o ministério colocou à disposição toda a estrutura do MEC –inclusive os hospitais universitários da região– para ajudar no socorro aos feridos. Ainda não está definido se Haddad vai ao Rio de Janeiro, mas a assessoria do ministro disse que ele está tentando contato com o prefeito Eduardo Paes e com a secretaria de educação. O titular do MEC está, no momento, em Porto Alegre.
Caso
Um homem invadiu na manhã desta quinta-feira a escola municipal Tasso da Silveira, na rua General Bernardino de Matos, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava séria, com 40 alunos, no primeiro andar. Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano.
Localização da escola
Crime no Rio é repudiado pela Unesco e tem destaque na imprensa internacional
Renata Giraldi/Da Agência Brasil
Em Brasília
A UNesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) condenou nesta quinta-feira (7) com veemência o crime ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio. A notícia do atirador que atacou os estudantes do colégio onde estudou virou destaque na versão online de vários jornais no exterior, como o argentino La Nación, o espanhol El País, o britânico The Guardian e até na rede de televisão Al Jazeera.Na rede social do Twitter, a Unesco Brasil repudiou o crime. “A Unesco repudia ataques à escola do Rio e se solidariza com as famílias. A escola deve ser um lugar para reconstruir a paz e a cultura”. O assunto está entre o dez mais comentados no Twitter.A principal manchete no La Nación é sobre o episódio, denominado como a Tragédia no Rio de Janeiro. Uma reportagem resume o que houve em Realengo. No El País, o destaque é para uma fotografia das pessoas que cercaram a escola e externaram espanto e pânico com o ocorrido.No The Guardian, a reportagem de destaque é sobre o crime, o qual o correspondente do jornal no Rio de Janeiro descreve como um massacre. Na matéria jornalística, o repórter colocou o mapa do bairro de Realengo e a localização do colégio.Identificado como ex-aluno da escola municipal, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou no início da manhã no colégio informando ser um palestrante. Depois de conversar normalmente com algumas pessoas na entrada da escola, Oliveira atirou na direção de estudantes e funcionários.
07/04/2011 - 12h31
O governador Sérgio Cabral (PMDB) chamou de 'animal' o jovem Wellington Menezes de Oliveira, 24, apontado como responsável pelo massacre que matou dez pessoas na manhã desta quinta-feira em uma escola municipal, em Realengo, zona zona oeste do Rio.
Segundo Cabral, ainda deve ser esclarecido de onde veio a experiência do rapaz com armas e as causas do que ele chamou de 'lamentável tragédia'. Wellington já havia estudado na unidade e, de acordo com o governador, havia solicitado seu histórico escola antes de retornar e iniciar os disparos.
Ao todo, nove meninas e um menino morreram baleados. O atirador chegou a ser atingido por um tiro na perna disparado por um policial militar e acabou cometendo suicídio, quando já estava no chão.
Dilma chora e pede minuto de silêncio por alunos mortos no Rio
A presidente Dilma Rousseff chorou nesta quinta-feira ao lamentar a morte de alunos de uma escola municipal do Rio, baleados por um ex-aluno. Ela participava de uma cerimônia para comemorar o número de 1 milhão de empreendedores formalizados. Após falar ao público, ela pediu um minuto de silêncio e encerrou o evento. "Hoje deveria ser um dia de muita festa pois estamos comemorando 1 milhão de empreendedores individuais formalizados", disse a presidente. "Não vou fazer um discurso porque hoje nós também temos que lamentar o que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não era característica dos país ocorrer esse tipo de crime. Por isso, eu considero que todos aqui estamos unidos no repúdio a esse ato de violência", complementou. A Secretaria da Saúde do Rio informou no fim da manhã que nove meninas e um menino morreram baleados, após um rapaz de 24 anos invadir a Escola municipal Tasso da Silveira. O atirador, identificado como Wellington Menezes de Oliveira cometeu suicídio, segundo a polícia. Outras 18 pessoas teriam ficado feridas.
07/04/2011 - 12h31
Governador chama atirador de animal após morte de dez alunos
DE SÃO PAULO
O governador Sérgio Cabral (PMDB) chamou de 'animal' o jovem Wellington Menezes de Oliveira, 24, apontado como responsável pelo massacre que matou dez pessoas na manhã desta quinta-feira em uma escola municipal, em Realengo, zona zona oeste do Rio.
Segundo Cabral, ainda deve ser esclarecido de onde veio a experiência do rapaz com armas e as causas do que ele chamou de 'lamentável tragédia'. Wellington já havia estudado na unidade e, de acordo com o governador, havia solicitado seu histórico escola antes de retornar e iniciar os disparos.
Ao todo, nove meninas e um menino morreram baleados. O atirador chegou a ser atingido por um tiro na perna disparado por um policial militar e acabou cometendo suicídio, quando já estava no chão.
Dilma chora e pede minuto de silêncio por alunos mortos no Rio
LARISSA GUIMARÃES/FOLHA
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff chorou nesta quinta-feira ao lamentar a morte de alunos de uma escola municipal do Rio, baleados por um ex-aluno. Ela participava de uma cerimônia para comemorar o número de 1 milhão de empreendedores formalizados. Após falar ao público, ela pediu um minuto de silêncio e encerrou o evento. "Hoje deveria ser um dia de muita festa pois estamos comemorando 1 milhão de empreendedores individuais formalizados", disse a presidente. "Não vou fazer um discurso porque hoje nós também temos que lamentar o que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não era característica dos país ocorrer esse tipo de crime. Por isso, eu considero que todos aqui estamos unidos no repúdio a esse ato de violência", complementou. A Secretaria da Saúde do Rio informou no fim da manhã que nove meninas e um menino morreram baleados, após um rapaz de 24 anos invadir a Escola municipal Tasso da Silveira. O atirador, identificado como Wellington Menezes de Oliveira cometeu suicídio, segundo a polícia. Outras 18 pessoas teriam ficado feridas.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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Distúrbio mental é pano de fundo de tragédia em escola no Rio, diz psicóloga
Na manhã desta quinta-feira um homem invadiu a escola municipal Tasso da Silveira, no Rio, e matou 12 alunos, segundo informou o Corpo de Bombeiros. O criminoso também morreu. Há feridos.
Segundo a psicóloga, uma das explicações para esse comportamento violento seria o surto psicótico. Caracterizado pela perda da noção de realidade e por uma desorganização do pensamento, o surto pode ser causado por doenças como a esquizofrenia, por um trauma muito grande ou pelo uso de drogas, a exemplo da cocaína. Quando a pessoa está em uma crise psicótica, ela confunde os pensamentos e passa a enxergar a realidade de uma maneira distorcida. "Eu já atendi casos em que a pessoa não tinha noção do que tinha feito. Ela achava que estava atirando nas sombras que estava vendo, quando na verdade eram pessoas", conta a psicóloga.
Bizeto ressalta que casos como o que aconteceu no Rio nesta manhã poderiam ser evitados se houvesse mais suporte à saúde mental no Brasil. "Muitas vezes o surto psicótico é tratado com remédios extremamente baratos e acessíveis no posto médico. A questão da doença mental é algo muito sério e quando não é bem tratada ela acaba atingindo outras pessoas, seja qual for a motivação.
No Rio de Janeiro
Celebridades lamentam tragédia no Rio pelo Twitter
Várias celebridades foram ao Twitter nesta quinta-feira comentar a tragédia que aconteceu no Rio pela manhã.
"Li agora, chocada. Por que entrar atirando numa escola? Não entra na minha cabeça! Absurdo!", escreveu Preta Gil, divulgando em seguida os dados para doação de sangue para ajudar as vítimas. "Pra quem me pergunta se irei ao Hemorio doar sangue, não é hora pra piada! Estou filmando e nas pausas tentando ajudar, se pudesse, iria".
A atriz Fernanda Paes Leme foi outra que comentou o fato. "Muito triste... Vamos ajudar! O Hemorio precisa de doaçõesde sangue para o Hospital Albert Schweitzer, onde as vítimas de Realengo estão sendo socorridas!", escreveu.
O modelo Jesus Luz também escreveu sobre o incidente. "Meus sinceros sentimentos a todas as familias das vítimas. Que Deus ajude vocês. Muita força! To perplexo com insanidade de um ser humano! Crianças? Como assim? Infelizmente, ainda existem pessoas assim no mundo!".
"Nossa! Meu Deus! As pessoas tão surtando! Por que fazer isso ainda mais numa escola? Como se não bastasse os desastres naturais ainda temos que nos proteger dos desastres mentais desses desequilibrados assassinos", escreveu a atriz Daniele Suzuki.
"Como fechar os olhos e não sentir compaixão em um momento trágico como este? Um maluco acaba com a vida de inocentes? Por que? Coração dilacerado. E o dia segue...", comentou a apresentadora Eliana.
Dilma decreta luto de três dias após mortes em escola no Rio
A presidente Dilma Rousseff decretou nesta quinta-feira luto de três dias pela morte de 11 alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, Rio de Janeiro.
Dez meninas e um menino morreram baleados após Wellington Menezes de Oliveira, 24, invadir a escola e atirar contra os alunos. O atirador cometeu suicídio, segundo a polícia. Outras 18 pessoas ficaram feridas.
Mais cedo, durante um evento, a presidente chorou ao lamentar a morte de alunos. "Não vou fazer um discurso porque hoje nós também temos que lamentar o que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não era característica do país ocorrer esse tipo de crime. Por isso, eu considero que todos aqui estamos unidos no repúdio a esse ato de violência", disse.
FABIO RODRIGUES/FOLHA
DE SÃO PAULO
É difícil imaginar que uma pessoa em sã consciência entre em uma escola e atire em crianças, diz a psicóloga Juliana Bizeto, professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e da Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo). DE SÃO PAULO
Na manhã desta quinta-feira um homem invadiu a escola municipal Tasso da Silveira, no Rio, e matou 12 alunos, segundo informou o Corpo de Bombeiros. O criminoso também morreu. Há feridos.
Segundo a psicóloga, uma das explicações para esse comportamento violento seria o surto psicótico. Caracterizado pela perda da noção de realidade e por uma desorganização do pensamento, o surto pode ser causado por doenças como a esquizofrenia, por um trauma muito grande ou pelo uso de drogas, a exemplo da cocaína. Quando a pessoa está em uma crise psicótica, ela confunde os pensamentos e passa a enxergar a realidade de uma maneira distorcida. "Eu já atendi casos em que a pessoa não tinha noção do que tinha feito. Ela achava que estava atirando nas sombras que estava vendo, quando na verdade eram pessoas", conta a psicóloga.
Bizeto ressalta que casos como o que aconteceu no Rio nesta manhã poderiam ser evitados se houvesse mais suporte à saúde mental no Brasil. "Muitas vezes o surto psicótico é tratado com remédios extremamente baratos e acessíveis no posto médico. A questão da doença mental é algo muito sério e quando não é bem tratada ela acaba atingindo outras pessoas, seja qual for a motivação.
Facilidade com que atirador invadiu escola no Rio deixa professores em alerta
Flávia Villela /Da Agência Brasil
No Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro
A facilidade com que um homem entrou na manhã de hoje (7) na escola Tasso da Silveira, em Realengo, e atirou em alunos – deixando pelo menos 15 feridos – causou indignação e medo em professores de escolas públicas do Rio.A professora Vanessa Duarte, orientadora do programa de jovens e adultos na mesma escola no turno da noite, disse que levou um susto com a notícia. “O sistema de segurança da escola é super rigoroso, tem segurança, câmera nos corredores, sistema interno de TV. Todos precisam passar por três portões fechados. Estou até assustada, não sei como esse homem conseguiu entrar e depois sair.”Outra professora de escola pública e moradora de Realengo que preferiu não se identificar saiu do trabalho e voltou imediatamente para casa ao ouvir a notícia. “Meu marido contou que foi grande o tiroteio e que ele chegou a pensar que fosse briga de traficantes na comunidade Nogueira de Sá, que fica ali perto. Ele correu para buscar meu filho que estuda numa escola próxima à Tasso da Silveira.”Ela disse que o incidente deixou-a apreensiva, pois a escola onde trabalha vive aberta e não tem qualquer sistema de segurança. “Trabalho numa escola municipal em Campo Grande, ao lado de uma comunidade com tráfico de drogas e armas. Se isso aconteceu na escola que tem um ótimo sistema de segurança, imagino que seria muito pior se tivesse sido na minha escola”, disse.A secretária municipal de Educação, Claudia Costin, que está em Washington, cancelou seus compromissos no exterior assim que soube do episódio e deve retornar hoje ao Brasil. Ela estava na capital norte-americana para uma palestra e para negociações com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) visando à obtenção de recursos para melhoria das escolas públicas do município do Rio de Janeiro.
Aluno fugiu da escola enquanto atirador recarregava arma, diz tio
Claudia Dias/Especial para o UOL NotíciasNo Rio de Janeiro
O aluno Patrick da Silva Figueiredo sobreviveu ao massacre na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, enquanto o atirador recarregava a sua arma.
A informação foi passada pelo tio do garoto, Elias Campista da Silva, que foi visitar o garoto no Hospital Estadual Albert Schweitzer.Segundo Elias, Patrick aproveitou a brecha enquanto o atirador recarregava uma das duas armas usadas no crime e fugiu, levando consigo uma colega de classe. Na fuga, no entanto, Patrick escorregou em uma poça de sangue, caiu e fraturou a perna e um dedo, segundo a família. De acordo com informações do tio de Patrick, o massacre começou em sua sala de aula.Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, ex-aluno da escola, invadiu o prédio na manhã desta quinta-feira a escola municipal Tasso da Silveira e , segundo o coronel Mario Sergio Duarte, matou 11 crianças, além de ter se matado em seguida. O atirador deixou ainda 13 feridos, segundo a secretaria estadual de saúde do Rio.O atirador disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava série, com 40 alunos, no primeiro andar. Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano.Com o barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.
"Poderia ter sido maior"
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse que o massacre poderia ter sido maior, se um terceiro sargento da Polícia Militar não tivesse interferido. Segundo o governador, o sargento Alves, que cumpria uma operação na região, foi avisado por dois estudantes feridos que fugiram da escola no momento do massacre.“Ele estava participando de uma operação a dois quarterões da escola e foi avisado por dois meninos que fugiram”, disse. Cabral afirmou que o sargento atingiu o atirador na perna quando ele estava no terceiro andar, quando ele já havia atirando contra os alunos e se preparava para atacar mais crianças. “Sem dúvida nenhuma a atuação dele [o sargento] foi fundamental. Ele já estava preparado para mais disparos."Celebridades lamentam tragédia no Rio pelo Twitter
DE SÃO PAULO
Várias celebridades foram ao Twitter nesta quinta-feira comentar a tragédia que aconteceu no Rio pela manhã.
"Li agora, chocada. Por que entrar atirando numa escola? Não entra na minha cabeça! Absurdo!", escreveu Preta Gil, divulgando em seguida os dados para doação de sangue para ajudar as vítimas. "Pra quem me pergunta se irei ao Hemorio doar sangue, não é hora pra piada! Estou filmando e nas pausas tentando ajudar, se pudesse, iria".
A atriz Fernanda Paes Leme foi outra que comentou o fato. "Muito triste... Vamos ajudar! O Hemorio precisa de doaçõesde sangue para o Hospital Albert Schweitzer, onde as vítimas de Realengo estão sendo socorridas!", escreveu.
| Divulgação | ||
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| A apresentadora Eliana foi uma das que lamentaram a tragédia no Rio |
O modelo Jesus Luz também escreveu sobre o incidente. "Meus sinceros sentimentos a todas as familias das vítimas. Que Deus ajude vocês. Muita força! To perplexo com insanidade de um ser humano! Crianças? Como assim? Infelizmente, ainda existem pessoas assim no mundo!".
"Nossa! Meu Deus! As pessoas tão surtando! Por que fazer isso ainda mais numa escola? Como se não bastasse os desastres naturais ainda temos que nos proteger dos desastres mentais desses desequilibrados assassinos", escreveu a atriz Daniele Suzuki.
"Como fechar os olhos e não sentir compaixão em um momento trágico como este? Um maluco acaba com a vida de inocentes? Por que? Coração dilacerado. E o dia segue...", comentou a apresentadora Eliana.
Dilma decreta luto de três dias após mortes em escola no Rio
A presidente Dilma Rousseff decretou nesta quinta-feira luto de três dias pela morte de 11 alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, Rio de Janeiro.
Dez meninas e um menino morreram baleados após Wellington Menezes de Oliveira, 24, invadir a escola e atirar contra os alunos. O atirador cometeu suicídio, segundo a polícia. Outras 18 pessoas ficaram feridas.
Mais cedo, durante um evento, a presidente chorou ao lamentar a morte de alunos. "Não vou fazer um discurso porque hoje nós também temos que lamentar o que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não era característica do país ocorrer esse tipo de crime. Por isso, eu considero que todos aqui estamos unidos no repúdio a esse ato de violência", disse.
| Sérgio Lima/Folhapress | ||
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| Dilma se emociona ao falar de estudantes mortos a tiros no Rio |
Estudante que escapou do massacre no Rio corre o risco de ficar paraplégica
Vladimir Platonow
Da Agência Brasil
Da Agência Brasil
O drama da comerciante Andréa Tavares começou hoje (7) pela manhã, quando recebeu um telefonema dizendo que a filha dela, Taiane Tavares Pereira, de 13 anos, estava entre as vítimas do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio. Ao chegar ao Hospital Estadual Albert Schweitzer, para onde foram levados inicialmente 13 alunos feridos, Andréa ficou sabendo que o caso da filha era grave. Os médicos disseram que a estudante da 7ª série foi atingida por três tiros, sendo que fragmentos dos projéteis se alojaram na área da medula.Segundo Andréa, a filha não estava conseguindo sentir as pernas e corre o risco de ficar paraplégica. “O que eu quero é ver a minha filha andar novamente”, pedia a comerciante, lembrando que Taiane estava praticando atletismo, na modalidade de salto em distância. “Ela estava muito feliz com a possibilidade de vir a competir”.Como o caso de Taiane é grave, a menina foi transferida para o Hospital Adão Pereira Nunes para ser operada.
Em carta, atirador fala em perdão de Deus; 11 alunos morreram
Um rapaz de 24 anos entrou na manhã desta quinta-feira na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo (zona oeste do Rio), e disparou diversos tiros contra os alunos. Dez meninas e um menino morreram. O atirador, baleado pela polícia, cometeu suicídio em seguida. Em carta, o criminoso fala em "perdão de Deus" (leia íntegra abaixo).
Wellington Menezes de Oliveira é ex-aluno da escola, mas a motivação do crime ainda é investigada. Na carta, ele diz que quer ser enterrado ao lado de sua mãe. O rapaz também pede que a casa onde morava --em Sepetiba, na zona oeste da cidade-- seja doada a instituições que cuidam de animais. A carta foi encaminhada à Polícia Civil para análise.
O crime ocorreu por volta das 8h30, e a ação foi rápida. Segundo a polícia, durou cerca de cinco minutos.
Inicialmente, a polícia informou que Oliveira entrou na escola dizendo que daria uma palestra. No entanto, mais tarde, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse que ele havia solicitado um histórico escolar. O rapaz conversou com algumas pessoas, mas, depois, seguiu em direção às salas de aulas e atirou contra os estudantes. Ferido, um garoto conseguiu fugir e chamou um policial militar que estava na região. O PM trocou tiros com o criminoso, que foi atingido. Em seguida, segundo a polícia, ele atirou contra a própria cabeça. Várias das crianças foram levadas de helicópteros do Corpo de Bombeiros para o hospital Albert Schweitzer e demais unidades de emergência do Rio, como o hospital Souza Aguiar, no centro.
A escola atende estudantes com idades entre 9 a 14 anos --da 4ª a 9ª série, segundo a Secretaria Municipal da Educação. São 999 alunos, sendo 400 no período da manhã. É grande a movimentação de pessoas ao redor da escola. Muitos pais buscam informações dos filhos.
As causas do crime serão investigadas. De acordo com a polícia, o atirador usou dois revólveres e tinha muita munição.
Perplexa. Triste. Vazia. Jesus esteja com todas as vítimas!! Meu Deus!! Estudei nesta escola. Ela faz parte da minha vida!!!!!”, desabafou Andréa. Também inconformada está Paola. “Estudei a minha vida praticamente inteira lá, nunca vi, um assunto assim, é um ótimo colégio os professores os diretos e os funcionários são ótimos, só um louco pode ter feito isso mesmo.” Em sua mensagem, Michel (que afirma ter estudado na Tasso há muitos anos) diz que, talvez pelo fato de gostar tanto daquela escola, tenha se tornado professor.“Ele estudou na mesma época que eu estudava na Tasso... É muito triste... Foi o melhor colégio que eu estudei , fiz muitos amigos ...tinha apenas lembranças boas... meu Deus... é muito difícil ver tudo isso e não pensar que poderia está lá... poderia ser a [sic] alguns anos atrás...”, escreveu Raquel.Na mesma comunidade, os internautas especulam os motivos da chacina e também pedem doação de sangue para as vítimas do tiroteio. O clima é o mesmo em tópicos da comunidade E. M. Tasso da Silveira, com 721 membros. No Facebook, não há manifestações como essas do Orkut.
Twitter
Nos Trending Topics do Brasil (assuntos mais citados no Twitter) na tarde desta quinta, dos dez itens listados, sete fazem menção ao atentando na escola municipal Tasso da Silveira.As hashtags mais utilizadas são: #realengo (que diz respeito ao bairro onde está localizada a escola do massacre), #tragedianorio, Columbine (referência a um episódio semelhante ocorrido nos EUA), Islamismo (suposta religião de Wellington Menezes, o atirador) e HIV (doença que Menezes alegou ter em carta). As restantes (Hemorio e Disque Sangue) estão ligadas a comentários sobre campanhas para doação de sangue para atender as vítimas.
Rosilene disse que a questão da violência nas escolas é uma pauta que o sindicato vem tentando debater há anos com a Secretaria de Educação, sem sucesso. “Ontem mesmo um professor foi agredido por um aluno e ele mesmo precisou chamar a polícia, pois a direção fica de mãos atadas e a secretaria não toma providências”, disse a diretora.
Tia de menina morta em escola de Realengo é
consolada no IML (Foto: Aluizio Freire/G1)Parentes das crianças mortas durante ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) no início da tarde desta quinta-feira (7). Desesperados, muitos estão em estado de choque."Ela era muito carinhosa. Estava toda animada, tinha acabado de começar a praticar atletismo na Escola Militar, em Sulacap", disse Ana Paula Oliveira dos Santos, tia de Karine Chagas de Oliveira, de 14 anos, após receber a notícia da morte da menina.Segundo Ana Paula, a sobrinha vivia com a avó desde pequena. "Minha mãe está em estado de choque. Ela cria a Karine desde dois anos de idade", contou a tia da menina, acrescentando que os pais da criança ainda não sabem da tragédia.
"Vimos o que tinha acontecido pela TV. Meu irmão me ligou e foi ao colégio, mas não encontrou minha sobrinha. Um coleguinha achou o celular dela e corremos para o hospital", completou.

Segundo autoridades, o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele é ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais.
A escola foi isolada, e os feridos foram levados para hospitais. Os casos mais graves foram levados para o hospital estadual Albert Schweitzer, que fica no mesmo bairro o colégio.
Sobrevivente conta como foiUma das alunas lembra os momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.
“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que o atirador entrou na escola.
“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.
Atirador diz, em carta, que tinha HIV
O subprefeito da Zona Oeste, Edmar Teixeira, afirmou que Wellington Menezes deixou uma carta em que contava ser portador do vírus HIV. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno.
De acordo com o coronel Djalma Beltrami, a carta de Wellington tinha inscrições complicadas. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.
Em carta, atirador fala em perdão de Deus; 11 alunos morreram
DE SÃO PAULO
Um rapaz de 24 anos entrou na manhã desta quinta-feira na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo (zona oeste do Rio), e disparou diversos tiros contra os alunos. Dez meninas e um menino morreram. O atirador, baleado pela polícia, cometeu suicídio em seguida. Em carta, o criminoso fala em "perdão de Deus" (leia íntegra abaixo).
Wellington Menezes de Oliveira é ex-aluno da escola, mas a motivação do crime ainda é investigada. Na carta, ele diz que quer ser enterrado ao lado de sua mãe. O rapaz também pede que a casa onde morava --em Sepetiba, na zona oeste da cidade-- seja doada a instituições que cuidam de animais. A carta foi encaminhada à Polícia Civil para análise.
O crime ocorreu por volta das 8h30, e a ação foi rápida. Segundo a polícia, durou cerca de cinco minutos.
| Luiz Gomes/Futura Press | ||
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| Pessoas se concentram em frente à Escola municipal Tasso da Silveira após rapaz atirar contra alunos |
Inicialmente, a polícia informou que Oliveira entrou na escola dizendo que daria uma palestra. No entanto, mais tarde, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse que ele havia solicitado um histórico escolar. O rapaz conversou com algumas pessoas, mas, depois, seguiu em direção às salas de aulas e atirou contra os estudantes. Ferido, um garoto conseguiu fugir e chamou um policial militar que estava na região. O PM trocou tiros com o criminoso, que foi atingido. Em seguida, segundo a polícia, ele atirou contra a própria cabeça. Várias das crianças foram levadas de helicópteros do Corpo de Bombeiros para o hospital Albert Schweitzer e demais unidades de emergência do Rio, como o hospital Souza Aguiar, no centro.
A escola atende estudantes com idades entre 9 a 14 anos --da 4ª a 9ª série, segundo a Secretaria Municipal da Educação. São 999 alunos, sendo 400 no período da manhã. É grande a movimentação de pessoas ao redor da escola. Muitos pais buscam informações dos filhos.
As causas do crime serão investigadas. De acordo com a polícia, o atirador usou dois revólveres e tinha muita munição.
| Reprodução/Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro | ||
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No Orkut, ex-alunos lamentam massacre em escola municipal no Rio
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Em São Paulo
Usuários do Orkut que se identificam como ex-alunos da escola municipal Tasso da Silveira, onde um homem realizou um massacre na manhã desta quinta-feira (7), deixam recados em comunidades dessa rede social para lamentar a tragédia e consolar os familiares. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, 11 crianças morreram --dez meninas e um menino--, além do atirador, Wellington Menezes de Oliveira, 24, que segundo a PM (Polícia Militar), atirou contra a própria cabeça depois de ser baleado por um sargento. A escola fica em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Na comunidade Ex.alunos da Tasso da Silveira, com 939 membros na tarde desta quinta, o tópico mais comentado sobre o assunto é “Atirador louco entra atirando em sala de aula!!”. Um internauta que mudou seu nome para Luto escreveu: “Estudei na Tasso de 85 a 88 e era uma escola maravilhosa! nao da [sic] pra acreditar nisso.”O internauta Valber também mostrava estar inconformado. “Sou ex-aluno, neste colégio passei oito anos da minha vida (4 anos de primário e 4 anos no antigo "ginásio"). É incompreensível essa situação! Imagino como estão meus ex-professores, amigos e ex-alunos. Veio um filme da minha infância em minha mente! O mais triste é que meu colégio, que só tenho boas lembranças, entrou para as manchetes todo mundo por uma tragédia lamentável! Estou perplexo!” O internauta Anderson escreveu: “Minhas melhores amizades vieram dessa escola.....naum [sic] consigo acreditar nisso.”
"Ele não tinha amigos", diz irmã
- "Ele não tinha amigos", diz irmã do atirador
Nos Trending Topics do Brasil (assuntos mais citados no Twitter) na tarde desta quinta, dos dez itens listados, sete fazem menção ao atentando na escola municipal Tasso da Silveira.As hashtags mais utilizadas são: #realengo (que diz respeito ao bairro onde está localizada a escola do massacre), #tragedianorio, Columbine (referência a um episódio semelhante ocorrido nos EUA), Islamismo (suposta religião de Wellington Menezes, o atirador) e HIV (doença que Menezes alegou ter em carta). As restantes (Hemorio e Disque Sangue) estão ligadas a comentários sobre campanhas para doação de sangue para atender as vítimas.
Tragédia no Rio é caso isolado, mas escolas públicas sofrem com violência cotidiana, diz sindicato
Flávia Villela/Da Agência Brasil
No Rio de Janeiro
O episódio que causou a morte de pelo menos dez alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira (7), foi um caso isolado, mas demonstra a fragilidade do município em lidar com a situação de violência que é cotidiana nas escolas públicas. A denúncia é da diretora do Sindicato dos Profissionais de Educação do Estado do Rio (Sepe), Rosilene Macedo.“Professores e alunos testemunham situações de violência de forma rotineira e a prefeitura fecha os olhos. Não adianta apenas pacotes pedagógicos, precisamos de mais funcionários nas escolas, porteiros, construção de mais escolas para que os alunos não fiquem como sardinhas em lata.”
Parentes se desesperam ao saber da morte de crianças em ataque no RJ
'Minha mãe está em choque', diz tia de menina morta em Realengo.Homem entrou em escola municipal e atirou contra alunos da unidade.
Tia de menina morta em escola de Realengo éconsolada no IML (Foto: Aluizio Freire/G1)
"Vimos o que tinha acontecido pela TV. Meu irmão me ligou e foi ao colégio, mas não encontrou minha sobrinha. Um coleguinha achou o celular dela e corremos para o hospital", completou.

Parente mostra a foto da menina Larissa Atanásio, morta durante ataque (Foto: Carolina Lauriano/G1)
Daniele Azevedo também buscava informações sobre a prima Larissa dos Santos Atanásio e ficou muito emocionada ao saber da morte da menina. "Ela era muito brincalhona, inteligente, um pouco teimosa, mas muito simpática”, contou, acrescentando que a prima estudava há cerca de dois anos na escola e gostava muito de ir à aula.Segundo Dabiele, o hospital comunicou às famílias da morte das crianças através de fotos. Ela contou ainda que, onde mora muitas crianças estudam no colégio, e que as mães estavam na rua desesperadas, e por isso foi até colégio. “Vi crianças baleadas e muito sangue no corredor”, disse.Segundo autoridades, o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele é ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais.
A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas.
Segundo testemunhas, Wellington baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou no colégio dizendo que faria uma palestra.De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ele falou com uma professora e seguiu para uma sala de aula. O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola (se você esenciou o caso? Envie fotos e vídeos ao VC no G1).O sargento Márcio Alves, da Polícia Militar, fazia uma blitz perto da escola e diz foi chamado por um aluno baleado. "Seguimos para a escola. Eu cheguei, já estavam ocorrendo os tiros, e, no segundo andar, eu encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma em minha direção, foi baleado, caiu na escada e, em seguida, cometeu suicídio", disse o policial (veja abaixo a declaração, em reportagem do Jornal Hoje).A escola foi isolada, e os feridos foram levados para hospitais. Os casos mais graves foram levados para o hospital estadual Albert Schweitzer, que fica no mesmo bairro o colégio.
Sobrevivente conta como foiUma das alunas lembra os momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.
“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que o atirador entrou na escola.
“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.
Atirador diz, em carta, que tinha HIV
O subprefeito da Zona Oeste, Edmar Teixeira, afirmou que Wellington Menezes deixou uma carta em que contava ser portador do vírus HIV. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno.









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