quinta-feira, 14 de abril de 2011

Rei do pornô conta vida sexual dos presidentes

Larry Flynt insinua casos homossexuais e defende mais discrição, na Casa Branca
EFE

J. Chang/11.01.2008/Wikimedia CommonsJ. Chang/11.01.2008/Wikimedia Commons
Larry Flynt posa ao lado de modelos em evento da indústria pornô, em 2008
O rei do pornô dos Estados Unidos, Larry Flynt, escolheu a Casa Branca para ser objeto do seu mais novo escândalo - um livro que revela as aventuras sexuais dos presidentes. A obra promete contar, inclusive, casos de homossexualidade dos chefes de Estado americanos.
De Thomas Jefferson até Bill Clinton, todos os líderes da maior potência do mundo esconderam algum segredo, dentro ou fora do Salão Oval. Essa é a premissa da qual parte One Nation Under Sex (uma nação sob o sexo, em tradução livre), uma peculiar pesquisa histórica do líder da indústria pornográfica americana, Larry Flynt, que chegará às livrarias no dia 26 de abril, informaram nesta terça-feira (19) vários jornais americanos. Com a ajuda do historiador da Universidade de Columbia, David Eisenbach, Flynt percorreu os arquivos nacionais do país e várias livrarias presidenciais para sustentar sua teoria que a vida sexual dos presidentes ajudou a mudar a história do país.
Livro insinua relacionamentos homossexuais de presidentes
A tese afirma que até mesmo os chamados "pais fundadores da nação", como Benjamin Franklin, tinham seus escândalos sexuais. Segundo o livro, Franklin “contribuía para o êxito da revolução americana seduzindo mulheres francesas”. Thomas Jefferson, por sua vez, não libertou seus escravos imediatamente depois da revolução. A razão? O presidente gostava de “passar tempo com eles”, insinua Flynt. Abraham Lincoln também gostava de “compartilhar camas com homens”, enquanto o presidente anterior, James Buchanan, foi um ferrenho defensor do sistema escravista, apesar dele mesmo fazer parte de uma minoria oprimida ao ter um amante homossexual. ­
Segredos sexuais mudaram a imprensa americana
Ao longo das 304 páginas do livro, Flynt analisa a transformação da atitude da imprensa perante os segredos sexuais dos presidentes, que passaram de material “suculento” para os jornais a um assunto a ser evitado por razões de segurança nacional. Um caso que escandalizou o país, segundo o autor, foi o de John F. Kennedy, cujas aventuras sexuais (assim como as de sua mulher, Jackie) foram abordadas pelos jornais. Para Flynt, a divulgação dos casos extraconjugais da família Kennedy “desiludiu um país que vivia uma época de romance com o governo”. Em entrevista à revista americana Newsweek, Flynt, cuja vida de escândalos sexuais foi retratada no filme O Povo Contra Larry Flynt, de 1996, defendeu que os chefes de Estado americanos tenham mais discrição.
- Não me interprete mal, eu sou o primeiro que defende as aventuras de um presidente enquanto possa manter o orçamento equilibrado, mas acho que a discrição deveria fazer parte do jogo.
Para o autor, o grande exemplo dessa discrição foi George Bush, o pai, que nunca deixou que rumores sobre suas supostas aventuras sexuais chegassem à tona, basicamente “porque não falava sobre isso”.
Os políticos que agora sonham com a carreira na Casa Branca não ficarão de fora da lupa de Flynt. O rei do pornô afirmou que “fará mais revelações sobre eles à medida que as eleições se aproximam”, segundo indicou o coautor da obra, Eisenbach, à Newsweek. 

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