Em maio, taxa geral de inadimplência avançou para 5,1%, informou BC.Inadimplência de pessoas físicas sobe pelo quarto mês seguido em maio.
A taxa de inadimplência das pessoas físicas e das empresas, que mede atrasos de pagamento superiores a 90 dias, subiu de 4,9% em abril para 5,1% em maio deste ano, o maior patamar desde fevereiro de 2010, quando estava em 5,3%.
A inadimplência somente das pessoas físicas, por sua vez, avançou pelo quarto mês consecutivo em maio, quando atingiu 6,4%. Em abril, a taxa indimplência das pessoas físicas estava em 6,1%. O patamar de maio é o maior desde junho do ano passado (6,5%).Já a taxa de inadimplência das operações dos bancos com as empresas também registrou crescimento em maio, quando atingiu 3,9%. Trata-se do maior patamar desde outubro de 2009, quando estava em 4%."Estávamos antecipando há alguns meses que poderia haver alguma reação da inadimplência em função dos juros mais altos, e pelo maior comprometimento de renda das famílias. A tendência desse movimento é de acomodação da inadimplência, provavelmente no segundo semestre. Porque estamos em um momento de crescimento da economia, com expansão da renda e do emprego. Estamos com taxa de inadimplencia em níveis bastante normais", declarou Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BC.
Alerta
O crescimento da inadimplência nos últimos meses tem gerado temores nos analistas do mercado. Segundo reportagem do Financial Times, a preocupação é com uma possível "bolha de crédito".
O jornal observa que a proporção de empréstimos com pagamentos atrasados por mais de 90 dias vem crescendo rapidamente nos últimos meses e, na avaliação da Serasa Experian, deve chegar a 8% até o final do ano.De acordo com Maciel, do BC, a estrutura de crédito do Brasil, frente a outros países, tem um diferencial grande, que é a pariticpação do crédito habitacional muito menor do que os demais países. "Agora que voce tem um crédito habitacional crescendo de forma mais expressiva, superou 4% do PIB. É um percentual, para os padrões internacionais, baixo", declarou.Para diminuir os riscos na concessão do crédito, o Banco Central anunciou, em dezembro do ano passado, medidas macroprudenciais para proporcionar mais segurança.A autoridade monetária aumentou a alíquota dos compulsórios, retirando mais de R$ 61 bilhões da economia (recursos que poderiam ser emprestados) e aumentou a exigência de capital dos bancos para operações de crédito de prazo mais longo para pessoas físicas.
A inadimplência somente das pessoas físicas, por sua vez, avançou pelo quarto mês consecutivo em maio, quando atingiu 6,4%. Em abril, a taxa indimplência das pessoas físicas estava em 6,1%. O patamar de maio é o maior desde junho do ano passado (6,5%).Já a taxa de inadimplência das operações dos bancos com as empresas também registrou crescimento em maio, quando atingiu 3,9%. Trata-se do maior patamar desde outubro de 2009, quando estava em 4%."Estávamos antecipando há alguns meses que poderia haver alguma reação da inadimplência em função dos juros mais altos, e pelo maior comprometimento de renda das famílias. A tendência desse movimento é de acomodação da inadimplência, provavelmente no segundo semestre. Porque estamos em um momento de crescimento da economia, com expansão da renda e do emprego. Estamos com taxa de inadimplencia em níveis bastante normais", declarou Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BC.
Alerta
O crescimento da inadimplência nos últimos meses tem gerado temores nos analistas do mercado. Segundo reportagem do Financial Times, a preocupação é com uma possível "bolha de crédito".
O jornal observa que a proporção de empréstimos com pagamentos atrasados por mais de 90 dias vem crescendo rapidamente nos últimos meses e, na avaliação da Serasa Experian, deve chegar a 8% até o final do ano.De acordo com Maciel, do BC, a estrutura de crédito do Brasil, frente a outros países, tem um diferencial grande, que é a pariticpação do crédito habitacional muito menor do que os demais países. "Agora que voce tem um crédito habitacional crescendo de forma mais expressiva, superou 4% do PIB. É um percentual, para os padrões internacionais, baixo", declarou.Para diminuir os riscos na concessão do crédito, o Banco Central anunciou, em dezembro do ano passado, medidas macroprudenciais para proporcionar mais segurança.A autoridade monetária aumentou a alíquota dos compulsórios, retirando mais de R$ 61 bilhões da economia (recursos que poderiam ser emprestados) e aumentou a exigência de capital dos bancos para operações de crédito de prazo mais longo para pessoas físicas.
Juros bancários sobem em maio para maior nível em mais de 2 anos
Taxa de 40% ao ano em maio é mais alto desde fevereiro de 2009.No caso do cheque especial de pessoa física, taxa é maior em 12 anos.
Os juros cobrados pelos bancos em suas operações de crédito, quer sejam com pessoas físicas ou com empresas, subiram para 40% ao ano em maio de 2011, segundo informou o Banco Central nesta terça-feira (28).O crescimento frente ao mês de abril foi de 0,1 ponto percentual, visto que a taxa estava em 39,9% ao ano. O patamar de maio é o mais elevado desde fevereiro de 2009 (41,3% ao ano), segundo o BC.
Já a taxa média de juros nas operações dos bancos com as pessoas físicas permaneceu estável em 46,8% ao ano em maio. Deste modo, permanece no patamar mais elevado desde maio de 2009, quando somou 47,2% ao ano. Ao mesmo tempo, também cresceram os juros cobrados nas operações com empresas, que passaram de 31% ao ano em abril para 31,1% ao ano em maio.
Medidas do BC
A subida na taxa básica de juros cobrada pelas instituições financeiras já era esperada e acontece após a decisão da autoridade monetária, no começo de dezembro, de aumentar a alíquota do recolhimento compulsório dos bancos, retirando R$ 61 bilhões da economia. Segundo pesquisa realizada pelo BC com o mercado financeiro, a medida equivaleu à uma subida da taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual.
Além disso, para controlar a inflação, o Banco Central elevou a taxa básica de juros de 10,75%, no fechamento de 2010, para 12,24% ao ano em junho deste ano, um crescimento de 1,5 ponto percentual. A subida da taxa básica de juros também contribui para pressionar para cima os juros das operações de crédito dos bancos. O objetivo do governo, com estas medidas, é tentar conter a subida da inflação, registrada nos últimos meses.
Principais linhas de crédito
Em maio, a taxa média dos bancos nas operações com cheque especial de pessoas físicas somou 185,4% ao ano. Trata-se do maior patamar registrado em 12 anos, desde abril de 1999, quando estava em 193,6% ao ano. Com isso, o juro do cheque especial continua sendo um dos mais altos de todas modalidades, juntamente com o cartão de crédito.Para as operações de crédito pessoal com pessoas físicas, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras somou 49,7% ao ano em maio, com queda de 0,2 ponto percentual na comparação com abril deste ano (49,9% ao ano). Para aquisição de veículos, os juros médios das operações dos bancos somaram 30,4% ao ano em maio, contra 30,9% ao ano em abril.No caso das linhas de crédito de empresas, a taxa para desconto de duplicata passou de 46,1% ao ano em abril para 42,3% ao ano em maio. Para capital de giro, os juros médios dos bancos foram de 29,4% ao ano em maio deste ano, contra 29,8% ao ano em abril deste ano.
Medidas do BC
A subida na taxa básica de juros cobrada pelas instituições financeiras já era esperada e acontece após a decisão da autoridade monetária, no começo de dezembro, de aumentar a alíquota do recolhimento compulsório dos bancos, retirando R$ 61 bilhões da economia. Segundo pesquisa realizada pelo BC com o mercado financeiro, a medida equivaleu à uma subida da taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual.
Além disso, para controlar a inflação, o Banco Central elevou a taxa básica de juros de 10,75%, no fechamento de 2010, para 12,24% ao ano em junho deste ano, um crescimento de 1,5 ponto percentual. A subida da taxa básica de juros também contribui para pressionar para cima os juros das operações de crédito dos bancos. O objetivo do governo, com estas medidas, é tentar conter a subida da inflação, registrada nos últimos meses.
Principais linhas de crédito
Em maio, a taxa média dos bancos nas operações com cheque especial de pessoas físicas somou 185,4% ao ano. Trata-se do maior patamar registrado em 12 anos, desde abril de 1999, quando estava em 193,6% ao ano. Com isso, o juro do cheque especial continua sendo um dos mais altos de todas modalidades, juntamente com o cartão de crédito.Para as operações de crédito pessoal com pessoas físicas, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras somou 49,7% ao ano em maio, com queda de 0,2 ponto percentual na comparação com abril deste ano (49,9% ao ano). Para aquisição de veículos, os juros médios das operações dos bancos somaram 30,4% ao ano em maio, contra 30,9% ao ano em abril.No caso das linhas de crédito de empresas, a taxa para desconto de duplicata passou de 46,1% ao ano em abril para 42,3% ao ano em maio. Para capital de giro, os juros médios dos bancos foram de 29,4% ao ano em maio deste ano, contra 29,8% ao ano em abril deste ano.
Juro do cheque especial atinge 185,4% anuais
BRASÍLIA - A taxa de juro do cheque especial passou de 178,1% anuais em abril para 185,4% anuais em maio, com acréscimo de 7,3 pontos percentuais. Em 12 meses, houve aumento de 25,1 pontos. As informações foram apresentadas pelo Banco Central (BC).O spread (ganho com a diferença entre o custo de aplicação e o custo de captação) cobrado pelos bancos nessa operação subiu 7,3 pontos, ficando em 173,9% ao ano. Em 12 meses, a elevação foi de 22,2 pontos.
O juro do crédito pessoal caiu 0,2 ponto, para 49,7%. Em 12 meses, contudo, houve adição de 6,7 pontos. Dentro dessas operações, a taxa média dos empréstimos com desconto em folha de pagamento declinou 0,3 ponto, indo a 28,2%. Em 12 meses, no entanto, subiu 1,3 ponto.As taxas médias das operações tradicionais de crédito pessoal corresponderam a 65,6%, sem mudança no confronto mensal, mas incremento de 8,6 pontos em 12 meses.Nas outras modalidades de crédito à pessoa física, o custo médio do empréstimo para aquisição de veículos diminuiu 0,5 ponto no mês passado, para 30,5% anuais. Em 12 meses, houve ampliação de 5,6 pontos. As taxas de empréstimos cobradas para aquisição de bens variados - como eletroeletrônicos, por exemplo - avançaram 2,9 pontos no comparativo mensal, para 57,7%.
(Azelma Rodrigues | Valor)
O juro do crédito pessoal caiu 0,2 ponto, para 49,7%. Em 12 meses, contudo, houve adição de 6,7 pontos. Dentro dessas operações, a taxa média dos empréstimos com desconto em folha de pagamento declinou 0,3 ponto, indo a 28,2%. Em 12 meses, no entanto, subiu 1,3 ponto.As taxas médias das operações tradicionais de crédito pessoal corresponderam a 65,6%, sem mudança no confronto mensal, mas incremento de 8,6 pontos em 12 meses.Nas outras modalidades de crédito à pessoa física, o custo médio do empréstimo para aquisição de veículos diminuiu 0,5 ponto no mês passado, para 30,5% anuais. Em 12 meses, houve ampliação de 5,6 pontos. As taxas de empréstimos cobradas para aquisição de bens variados - como eletroeletrônicos, por exemplo - avançaram 2,9 pontos no comparativo mensal, para 57,7%.
(Azelma Rodrigues | Valor)
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