Deixaram o local apenas os bombeiros que receberam alvará de soltura. Dez deles ainda não deixaram o quartel porque seus alvarás foram entregues com problemas e devem ser refeitos para permitir a liberação.
Os nove líderes do movimento, que estavam presos no Grupamento Especial Prisional, em São Cristóvão, na zona norte do Rio, foram soltos na noite de ontem. Dentro do quartel de São Cristovão foram tocadas sirenes no momento em que os acusados de motim deixaram a prisão. O desembargador Claudio Brandão, do Tribunal de Justiça do Rio, concedeu habeas corpus ontem aos 429 bombeiros e dois PMs presos por ocuparem o quartel central da corporação. Na quinta-feira (9), deputados estaduais apresentaram uma Proposta de Emenda à Constituição do Estado para anistiar os bombeiros. Na terça (7), o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), um dos autores do pedido de habeas corpus, propôs uma lei que anistia os bombeiros na Câmara dos Deputados.
DENÚNCIA À JUSTIÇA
No começo da noite, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro apresentou denúncia à Justiça contra os 429 bombeiros e dois policiais militares que participaram da ocupação do quartel central.
Os 431 presos foram denunciados por motim (artigo 149 do Código Penal Militar, pena de reclusão de 4 a 8 anos), danos em material de utilidade militar (pena de reclusão de até 6 anos) e danos a 12 carros da corporação (pena de reclusão de 2 a 10 anos).
Eduardo Naddar/Folhapress | ||
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